Neste episódio acompanhamos o início do super-metediço, como surgiram os seus poderes e quem o ajudou a tornar-se num super-herói. O ainda jovem e "verde" herói enfrenta a sua primeira missão, que não corre como esperado.
segunda-feira, 30 de junho de 2014
sábado, 21 de junho de 2014
As cartas do Pedro - Viagem ao Japão
Caro amigo,
Mas que viagem! Imagina só que visitei um país muito sui generis, para não dizer de malucos. Mal cheguei, a primeira coisa que fizeram foi olhar para os meus pés, nunca me cumprimentavam, baixavam-se sempre para analisar o meu calçado. Mas que fetiche estranho! Depois descobri que no Japão o calçado é rei, são objetos muito respeitados, mais do que as próprias pessoas. Não entram em casa nem nas salas de aula, ficam a repousar em mini-templos, e para não os incomodarem muito, a maioria das pessoas opta por andar descalça, é cheiro a chulé por todo o lado, uma pouca vergonha. Os mais ousados andam de chinelos com meias (mas atenção, não é aquela versão rasca de turista inglês ou de jogador de futebol que acaba de sair do balneário, são havaianas! Sim, conseguem meter havaianas num pé com meias. Mas bom, também conseguem comer com 2 paus e ver em 160:9!). E alguns dos chinelos têm mini-pilares, uma grande invenção anti-cheias, que deduzo que surgiu por causa dos tsunamis.
A segurança é brutal, as casas são feitas de paredes de papel e as portas são de correr e sem fechadura, parecem aquelas casas que eu fazia quando tinha 6 anos, lembras-te? De certa forma percebo, porque não têm nada em casa, não há mobília, sentam-se no chão, dormem no chão, basicamente as casas deles são garagens.
Mas numa coisa tiro-lhes o chapéu: resolução de problemas. Imagina que alguém é incompetente, em Portugal é abençoado; numa sociedade utópica seria julgado e/ou lidaria com a situação; e no Japão suicidam-se! Grande maneira de abandonar os problemas não é? Invejo-os!
Abraço,
Pedro
Mas que viagem! Imagina só que visitei um país muito sui generis, para não dizer de malucos. Mal cheguei, a primeira coisa que fizeram foi olhar para os meus pés, nunca me cumprimentavam, baixavam-se sempre para analisar o meu calçado. Mas que fetiche estranho! Depois descobri que no Japão o calçado é rei, são objetos muito respeitados, mais do que as próprias pessoas. Não entram em casa nem nas salas de aula, ficam a repousar em mini-templos, e para não os incomodarem muito, a maioria das pessoas opta por andar descalça, é cheiro a chulé por todo o lado, uma pouca vergonha. Os mais ousados andam de chinelos com meias (mas atenção, não é aquela versão rasca de turista inglês ou de jogador de futebol que acaba de sair do balneário, são havaianas! Sim, conseguem meter havaianas num pé com meias. Mas bom, também conseguem comer com 2 paus e ver em 160:9!). E alguns dos chinelos têm mini-pilares, uma grande invenção anti-cheias, que deduzo que surgiu por causa dos tsunamis.
A segurança é brutal, as casas são feitas de paredes de papel e as portas são de correr e sem fechadura, parecem aquelas casas que eu fazia quando tinha 6 anos, lembras-te? De certa forma percebo, porque não têm nada em casa, não há mobília, sentam-se no chão, dormem no chão, basicamente as casas deles são garagens.
Mas numa coisa tiro-lhes o chapéu: resolução de problemas. Imagina que alguém é incompetente, em Portugal é abençoado; numa sociedade utópica seria julgado e/ou lidaria com a situação; e no Japão suicidam-se! Grande maneira de abandonar os problemas não é? Invejo-os!
Abraço,
Pedro