CarlosaxCritical Sketches - 10 anos!

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Reveja as 7 temporadas e as Rapidinhas da primeira série portuguesa de animação online

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Ai coitadinhas das criancinhas!

Por favor! Alguém pense nas crianças!
Foi precisamente esta frase que algumas mães com falta de cálcio dentário e complexo de zinco proferiram, quando, a PSP de Portalegre colocou 2 grupos de crianças, a simularem um motim.

Ora vemos lá analisar isto como deve ser...
Faz de conta que o leitor é uma criança. Imagine que um Senhor Lei lhe dava um bastãozinho, e um escudinho e... Ahhhh!!! É um sonho não é? Possivelmente a interação mais engraçada e fascinante com adultos sóbrios! E claro! É óbvio que esse terá sido o dia mais fanquetástico que aquelas crianças tiveram em meses senão em anos. Contudo, chegam a casa, e vêem os pais chocados com o sucedido. Mas papá, eu diverti-me! Está calado, vamos já protestar contra esta pouca vergonha! Mas que vergonha, senhores? Até têm capacetes e chapéus, coisa que muitos pais quando vão para a praia ao meio dia e de mota com os filhos, se esquecem! A única coisa lamentável é que o evento não foi realizado no Portugal dos Pequenitos, e - isto sim, realmente gravíssimo - não havia nenhum kartzinho ou carrinho de pedais da PSP!
Poderia ser melhor, mas outras atividades não tiveram lugar devido a possíveis protestos muito mais graves. Foram elas: a pouca vergonha da educação rodoviária (coisa que deixou os emigrantes franceses extremamente satisfeitos), simulações vergonhosas de educação cívica pela Segurança Social (coisa que deixou a comunidade cigana satisfeita), mini-curso de cirurgia Hasbro pelo INEM (coisa que deixou a comunidade médica satisfeita) e educação económica e financeira (coisa que deixou a troika extremamente satisfeita).

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Festa ou estado de guerra?

Para quem tem o prazer de viver em cidades que comemoram festas populares da pesada, seja S. João ou S. António, então sabe do que vou falar...

Ora bem, eu só gostava que alguém me explicasse, porque raio nalgumas cidades, se confunde festa com guerra? Uma coisa é um pequeno fogo de artifício tipo fim de ano da Madeira de 20 minutos, outra é um rebentar repetitivo de milhões de foguetes durante mais de 8 horas. A juntar aos mísseis oficiais, temos ainda os foguetes que o comum cidadão gosta de lançar. Parece um relógio feito de bombas que até a porra dos segundos marca! E eu pergunto: mas porquê senhores? Parece a invasão do Iraque! Será precisa tanta bomba e tanto tiro? Mas é uma festa ou um funeral de um terrorista do Estado Islâmico? Nem os 3 filmes dos Expendables juntos, se comparam aos cataclismos que estas noites são!
Da história, sabemos que tudo teve origem na China, o objetivo do fogo de artifício era assustar os maus espíritos. Pois bem, passados 2000 anos tenho a certeza que com "festas" destas, não só os fantasmas ficam extintos (deixando no desemprego os ghostbusterscomo também se está a contribuir para que outros "maus espíritos" desapareçam.. Más sogras e maus sogros com problemas cardíacos (e não só), vão suplicar pelo seu falecimento nestas noites. Para quem ainda não acredita que se trata realmente de um cenário da guerra da estrelas, e tem mais compaixão por animais domésticos do que com pessoas ou insectos, fica desde já avisado que para os cães - que ficam a ladrar toda a noite com o reto encarquilhado porque já não há mais fezes para serem expelidas com tamanho susto - é pior que o Lenine ser torturado pela PIDE. Pensem nisto senhores dos direitos humanos dos animais..

Para terminar, de referir ainda que tal como na festa da 2ª Guerra, as intervenções militares dos santos populares, contam igualmente com o pânico das populações aquando da compra das sardinhas a preço de gasoil, refugiados abandonados, guerra química pelas ruas, artilharia anti-aérea e bombardeamento das urgências recorrendo à guerra biológica. Vamos ter mais tino meus amigos, ok?

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Tipos de malas de senhora

Ora vamos lá então falar dos tipos de malas de senhora que por aí circulam...

  • Mala reumatóide: possivelmente a mais comum, é aquele tipo de mala indicada para mulheres que têm algum tipo de artrite nos braços, já que essa condição é ideal para segurar a dita cuja (braço semi-fletido)
  • Lança-misseis: dispositivo compacto, em formato de chourição, transportado debaixo do ombro, perfeito para uma lady do Estado Islâmico, que queira surpreender o marido numa visita a um museu, com uma bazucada numa estátua grega
  • Saco para tenda: saco gigante transportado no ombro, de dimensões herculeanas, capaz de transportar veículos compactos como Smarts ou Forninhos Italianos (Fiats 500)
  • Saco de desporto: algo entre o lança-misseis e o saco para tenda. É ideal para viagens de longo curso... entre a casa e o trabalho
  • Carteira literal: há quem a chame de mala, mas na realidade é um porta-moedas. É transportada sempre pela mão, e tem imenso espaço de armazenamento, sendo possível guardar bâton, ar, e... mais nada
  • Mala hobbit: no fundo é uma carteira literal com um cordão, que permite transporte pelo ombro. É ideal para preguiçosas que não querem andar com coisas desnecessárias na mão
  • Mochilinha: possivelmente é o tipo de mala mais conveniente de todas, pois é uma mochila... de cabedal, o que lá está, automaticamente a transforma numa mala de senhora!
  • Saco das compras de cabedal: nos tempos que correm, em que tem de se pagar os sacos do supermercado, é o saco perfeito para compras imprevistas. É igualmente transportado na mão, e quando menos cheio, também consegue albergar imensos produtos como... uma peça de fruta... líquida... ok, um Compal Essential