De certa forma até percebo. O país que inventou o burlesco e a prostituição low cost, não pode, de modo algum, permitir que as mulheres, num sítio onde devem ser sensuais, não o sejam. E, tal como numa praia de nudistas quem não anda nu, merece a forca, também numa praia de seminus, quem não anda seminu devia ser fuzilado. Contudo, e segundo as fontes oficiais, isto acontece, não devido aos neurónios testiculares das autoridades, mas sim, devido às grandes ameaças terroristas que tal vestimenta apresenta. Eu percebo claramente. Os perigos desta diabólica veste são vários:
- anestesia libido - temos de zelar por todos os mirones, vá lá, por todos os homens, que vão à praia em busca de algum entretenimento. Ora, numa praia só de burkinis, é o mesmo que ver a Manuela Ferreira Leite na FHM...
- armadilha pedófila - estas mulheres ficam parecidas com teletubbies, logo, atraem criancinhas!
- veste anti-feminista - todas as mulheres devem ser obrigadas a mostrar os seus podres físicos (incluindo a celulite) entre pares! É algo que está no regulamento da ONU feminista. Esta regra é equiparada ao tratado dos céus abertos em que países podem realizar voos de inspeção sobre outros países...
Contudo, se por acaso tivermos de proibir mesmo, mesmo, mesmo, algo.. que sejam as ameaças terroristas que já existem há muito tempo (não, por favor não o façam!!), como o uso de tangas ou bikinis cheeky:
- podem imobilizar homens heterossexuais, incluindo agentes da autoridade, através de erecções involuntárias;
- podem imobilizar homens homossexuais, incluindo agentes da autoridade, pois estes ficam paralisados a analisar a celulite e a apreciar os homens previamente imobilizados;
- podem inibir ataques terroristas, pois os bombistas (finalmente) aprendem a beleza da vida;
- podem fazer com que as crianças entrem cedo demais na puberdade;
- podem provocar falecimentos acidentais, pois os tubarões aproveitam as distrações para atacar;
- podem provocar rixas de inveja feminina, mais cataclísmicas do que as da época de saldos;
- contribuem para a degradação do mercado das revistas masculinas e para a possível extinção da Playboy