sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Polígrafo: o histerismo é exclusivo do sexo feminino?

O que está em causa?
Muitos homens alegam que, sempre que uma mulher se enerva, fica histérica. Os grupos de feminismo extremista defendem que tal afirmação não é mais do que um estereótipo machista. Quem terá razão?

Estatisticamente, 99,9% de todas as discussões são iniciadas por mulheres, e nos 0,1% dos casos em que a culpa é dos homens, que apenas pretendem fazer uma reportagem imparcial para averiguação dos factos, as mulheres tomam de imediato conta da situação e passam a ser protagonistas. Assim, o sexo feminino é literalmente a "gasolina" que se atirará a uma simples vela acesa.
Para além disto, várias testemunhas alegam que, sempre que ouvem ou presenciam uma discussão, ou o homem está calado ou não se ouve, sendo que esta observação é suportada pela ciência que defende que as mulheres falam mais 185% que os homens e são mais emotivas. E, quando tal acontece, o homem parece um homem das cavernas, já a mulher parece uma cantora de ópera com vontade em defecar.

Consultando o dicionário, histeria significa "Tipo de comportamento com grande, intensa ou ruidosa manifestação de emoção" ou "Doença nervosa, geralmente com manifestação de sintomas como convulsões, contracturas ou paralisias, antigamente associada às mulheres.".
Isto significa que, tendo em conta que o "homem das cavernas" não consegue exprimir emoção, só conseguindo dizer "uga buga" e bater com tacos em pedras, e a ópera está claramente associada a "grande, intensa ou ruidosa manifestação de emoção", aliada à definição da psicanálise de que "antigamente existia uma doença estranha que estava associada (apenas) às mulheres", fica claro de que, sempre que uma mulher se enerva e transforma o sítio onde está no Teatro Nacional de São Carlos, é histérica, já um homem sempre que se enerva apenas fala alto porque consegue manter a postura e o sentido de civilização.
Assim, é verdadeiro de que o histerismo é exclusivo do sexo feminino.

Na escala de classificação do CarlosaxCritical, esta afirmação é:
Verdadeira

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Mudar de sexo

Eu sei, eu sei, estamos em plena ditadura do politicamente correto e ao falar daquilo que "não é fixe" arrisco-me a ir para um Gulag fazer trabalhos forçados durante 20 anos! Mas, contra-ataco com liberdade de expressão, e pô-la em causa é... politicamente incorreto! Muahahah! Pois é, dá para os dois lados, viram? Bom, vamos lá então falar de um dos maiores elefantes da sala dos últimos tempos...

Ainda não entendi muito bem como é que isto aconteceu, a pressa foi tanta que, sem darmos conta, de repente passou a ser possível "mudar de sexo" legalmente. Como é que isto aconteceu? Será que os deputados não sabem a definição de "sexo"/"género"? É possível! Porque se soubessem não teriam feito tal atrocidade à moda de quem ganha a lotaria e no calor do momento faz a lista de compras de sonho da família, sabem? Quero um Ferrari! Já o tens! E eu quero um F-16! Pode ser! E eu quero casar com a Pamela Anderson! Claro, porque não! Ainda tenho mais 10 milhões para dar, esqueci-me de algum primo?.
Enfim, é que faz tanto sentido mudar de sexo como mudar de faixa etária só porque nos sentimos mais velhos ou mais novos (por acaso seria algo que apoiaria, mas atenção, "faixa etária" é diferente de "data de nascimento", entendem a subtileza?), ou mudar de raça só porque pintámos o cabelo ou fazemos o mesmo programa balnear que a Rita Pereira. Seria... parvo, não acham?
Para quem não sabe - e isto, atenção, é ciência - a determinação dos sexos depende do genoma: machos têm os cromossomas XY e fêmeas os XX. Portanto, ainda que a vontade seja importante na nossa vida, e o Hitler que o diga, negar ou esconder a nossa própria biologia, a ciência, parece aquela luta antiga entre Galileu e a Inquisição... lembram-se? Obviamente que não! E ainda bem, porque se assim fosse, hoje acreditaríamos que o Sol girava em torno da Terra. (Ai é? É senhores, mas se têm dúvidas podemos falar disso numa próxima.)

Caro amigo, mas a biologia (a real, e não a do Star Trek) tem exceções, sabia? Claro! Os hermafroditas têm os 2 sexos! Poderiam então, em autodeterminação escolher qual preferiam? Seria justo? Claro que sim! E os eunucos? Colher os tomates ou cortar a lenha determinaria que poderiam escolher que género poderiam ter? Claro! Poderiam escolher entre masculino ou indefinido e, sim, todos ficariam felizes!
O problema, está, portanto, em nascer claramente homem ou mulher e, sem fazer uma paragem a meio, no indefinido, mudar 180º ao fazer uma simples assinatura, sem sequer ser necessária uma operação de mudança de genoma (que ainda não existe e possivelmente não existirá nos próximos milhares de anos)! Seria como tirar um doutoramento na escola primária! Isto sim, é, por um lado, parvo, e por outro, atirar areia aos olhos das pessoas! Literalmente!

Espera lá, mas então qual é o problema? Chateia-te assim tanto que uma pessoa que lhe apetece dizer que é de outro sexo o diga e o oficialize? O que tens a ver com isso? Fosse um simples problema de tratamento, e a lei estipularia que a única opção que poderíamos ter de fazer seria escolher entre Senhor, Senhora ou (Nada) (que realmente deveria ser o teor da lei!), mas não, a lei altera uma classificação da nossa própria natureza (, tal como eu ser caucasiano e uma ficha biológica dizer que não, era negro e as pessoas serem obrigadas a acreditar nisso, porque se não o fizessem, vinha aí a Inquisição e... bom... peço desculpa, o tirano em mim tomou conta do texto... bom... continuando...), e assim, na realidade, quando alguém decide mudar de sexo, é algo que nos afeta a todos! Não acreditam? Aqui ficam alguns exemplos: 1) medicina: o sexo biológico obviamente que afeta os tratamentos e as doenças, imaginem um médico que não tem tempo a perder, vê que o género do paciente que está a falecer é feminino e decide abrir a barriga para tratar uma possível infeção no ventre e... não tem ventre... ups! Faleceu! 2) sociedade: tenho a ideia que isto de mudar de sexo tem "vidas", só é possível fazê-lo uma vez (certo?), portanto as mulheres não têm de se preocupar com homens que alegam ser "mulheres" apenas à segunda-feira quando vão ao ginásio, contudo, é possível que encontrem uma mulher com pénis no balneário e, se for lésbica, é possível que o tenha ereto! É aterrorizador, não é, senhoras? Exato! 3) relações: graças à nova lei, os travestis podem, agora, oficialmente, dizer aquilo que diziam sem que sejam discriminados. Ei-los felizes, tudo bem! O problema é que quando um homem (para clarificar, com cromossomas XY) diz que procura uma mulher, não significa que procura alguém que diz que é mulher, mas sim, alguém que biologicamente seja realmente mulher que, para quem não sabe, tem vagina, ventre, pode engravidar e tem os apetitosos duplos cromossomas X! Certamente que o leitor, como consumidor, não gostaria de ao comprar carne de vaca, venderem-lhe antes de chinchila, e não poderia queixar-se porque o talhante não tinha cometido nenhuma ilegalidade, pois não?
Será mesmo assim tão difícil entender os problemas que afetam a maioria da sociedade depois disto tudo??

Portanto, meus amigos, fazer as vontades a toda a gente, apesar de trazer mais alegria a essas pessoas, também traz terror e trevas aos restantes! Seria pedir muito que emendassem a lei, para que no máximo uma pessoa só pudesse evoluir para "indefinido"? Porque no fundo é isso que é, certo? Ou seja, estou-me a cagar para o que a ciência diz que sou, e quero ser tratado como tal. Penso que dessa forma todos ficaríamos satisfeitos, certo?