sábado, 8 de novembro de 2014

Experimentador profissional

Vamos imaginar, que estamos a caminhar calmamente pelo supermercado, e observamos um indivíduo, que de agora em diante vamos designar por cara%%o, a tirar a virgindade a certos recipientes de perfume e desodorizante, só porque está indeciso no qual há-de escolher. Só porque tem de snifar o aroma, antes de adquirir. Como se de uma prova de vinhos requintada se tratasse...
E pergunto eu ao cara%%o: desculpe lá, mas, sabe que isto não é nenhuma feira onde pode experimentar os produtos não sabe?
Ao que o cara%%o responde:        
(Não, não é um erro de escrita, o cara%%o decidiu manter os seus orifícios anal e bocal fechados. Contudo, a atitude assustada e de lamentação, igual à de uma pessoa que acaba de limpar o salão de baile nasal tem, levou-me a crer que o cara%%o sabia que não estava a proceder da melhor forma. Mas, logo a seguir, a atitude paulo portana - entenda-se, vou continuar a fazer fezes sociais porque é pelo meu bem maior - redireccionou imediatamente a minha classificação humana daquele ser putrefacto, para aquilo que de facto é: um grande cara%%o filho da primeira pega que veio a este mundo.
Note-se, que estes cara%%os são os mesmos tipos de traques humanos que são capazes de protestar com um trabalhador do supermercado, só porque existe um produto já aberto na prateleira, pois bem meu cara%%o, foste tu! E já agora, vai ao médico porque para além de cara%%isse deves sofrer também de Alzheimer.

Portanto vamos lá ver uma coisa. Um supermercado, não é nenhum centro de refugiados soviético em que tudo é de todos, nem é nenhum bairro social em que até as doenças venéreas se têm de partilhar. É para pegar, NÃO MEXER, e levar, sem experimentar, sem abrir ou consumir, entendido? Percebeste cara%%o? Pronto para viver entre humanos?

PS: a profissão de "experimentador profissional" não existe... lamento.

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