segunda-feira, 13 de abril de 2015

O competidor do dia-a-dia

3... 2... 1... partida! Vamos! Rápido! Tens de ultrapassar aquele carro antes de chegares à portagem! Depressa! Conseguiste!! Boa! Agora tens de parar na portagem porque não tens Via Verde....

Ora aqui está um exemplo daquilo que é uma competição quotidiana da treta. E eu pergunto: mas porquê senhores? Não só o prémio não é aquele que estavam à espera - que grande Lewis Hamilton? Não! É o Hamilton sim, mas o novo babuíno do zoo da cidade... - como também passam por Banes abastecidos por adrenalina-veneno de um personal trainer mega-fã da Casa dos Segredos (alguém que não é fã de Batman percebeu esta piada?).

Bom, vamos então entrar no mundo fantástico da imaginação de uma criança, que está a pilotar um bombardeiro de última geração. Cabum! Bombas foram largadas destruindo uma base inimiga. Agora vamos passar à realidade, que é a que o papá vê: o puto está a brincar com uma régua metida numa caneta, e a atirar berlindes ao chão. De igual modo, as fantasias babilónicas de um competidor do dia-a-dia estão ao mesmo nível. Ultrapassar um carro, equivale a uma subida ao Evereste... Ganhar o bingo provoca o mesmo tsunami cardíaco que ser treinador da Académica, ganhar a Champions e logo a seguir vencer o festival de tunas na mesma cidade sem patrocínio (babilónico!) da Sagres... Vencer a porra de um simples jogo de sueca desencadeia uma avalanche (babilónica? já chega disto pah!) orgásmica tal, apenas superada por aquilo que um frade da religião Apple sente quando lançam uma nova versão do iPhone com mais 1 MB de memória... São fantasias senhores!

Mas atenção, um competidor quotidianista tem altos padrões de competição, não apostando em qualquer adversário. Normalmente são apenas escolhidos némesis à altura.. Por exemplo, todas as pseudo-corridas automóveis são sempre feitas em estrada e nunca em autódromos contra pessoas que nem sequer sabem que estão em pseudo-competição... e concursos internacionais (normalmente em ambiente familiar) de algum tipo de jogo, são sempre feitos contra crianças de 5 anos hemofílicas, com doença dos pezinhos e que rastejam em andarilhos da marca Cruz de Cristo... (lá está, quem faz esses andarilhos é uma empresa sediada na Babilónia?.... Não!)

Sem comentários:

Enviar um comentário