sábado, 26 de setembro de 2015

Romance de borrasca

Há pessoas que gostam de emoções fortes, e alguns casais que o digam!

É impressionante o número de situações classificadas como "românticas" que têm um quê de perigoso ou radical, e que são mesmo capazes de fazer o Tony Hawk mijar-se de medo. A mais tradicional de todas é o pôr-do-sol. Que bonito! Mas que mal tem isso? Meus amigos, trata-se do falecimento do sol. Já para não dizer, que a exposição prolongada pode provocar cegueira. Portanto, diria que é tão romântico como ir ver gladiadores estripar-se para a arena ou, "bailarinos" que normalmente têm tremoços nos sacos escrotais, espetarem varas em animais, que muitos acreditam que a sua existência tem apenas um único objectivo: falecer em praças a fugir de bandalhos... Continuando a subir na escala, temos o romance à chuva, que para além de poder provocar uma insignificante gripe é, estúpido... Mas pior, é juntar a este filme em 50D um cenário de fundo aterrorizante: o mar. Ahh, que bonito! Não! Para além de estar a chover e das ondas irritantes, temos de levar com o rugir contínuo do mar, que parece o estômago do Fernando Mendes ao fim de 2 dias sem comer! É pior que o dia D na Normândia! Ahh..romance num cenário de guerra. Calma lá, que não vou tão longe. Mas bom, muitos casais fizeram questão de ver a bonita explosão nuclear em Nagazaki.
O mais impressionante, é que mesmo nas coisas mais corriqueiras, o borraquismo está sempre presente. Por exemplo, jantar à luz das velas. Qual o problema? Fogo! Pode ser o início de um incêndio em sentido não figurado. Ir ao cinema... pode ser o final para casais com síndrome poliglandular de Addison. Oferecer caixas de chocolates... qual o objectivo? Provocar o falecimento prematuro através de diabetes! Ou até, oferecer flores! Qual a mais romântica de todas? Rosa. Que tem...? Lá está, picos!

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