segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

A Arte de Mal Vestir

Eu gostava de saber o que dá na cabeça de certas pessoas em vestirem-se mal.. todos os dias.. a toda a hora...

É de manhã, acabou de acordar, e o indivíduo com estilo exacebado muito próprio - que daqui em diante passo a designar de azeiteiro - dirige-se ao armário e retira um par de ceroulas feitas por um estilista míope conguês, e que ele designa de "calças", Depois, abre a gaveta e retira 50 anéis forjados na terra do Penhor dos Anéis. Seguidamente, veste um casaco desportivo vendido em segunda mão pelo Golias e, termina, protegendo a nuca com uma boina que tem uma pala do tamanho da vela principal da nau Madre de Deus.
Ora, se o "azeiteiro" for menor, ainda vai a tempo de levar umas nalgadas para não ir roubar o contentor dos donativos para os refugiados da Síria. Sendo já maior de idade, resta-nos rezar, para que não se cruze com humanos normais.. é algo que não desejo nem ao meu pior inimigo!
É certo que existem diferentes estilos, mas uma coisa é o "estilo" e outra é a doença mental. Daí que, só peço que as pessoas só tenham Parkinson estilístico no Carnaval e quando têm menos de 2 anos. É que até os sem-abrigo se vestem melhor que estes indivíduos! Eu já nem digo para as pessoas andarem à anos 20, todas arranjadinhas, de fatinho e barbinha cortada, ou de vestidinho de Iron Man, gostaria apenas de ver pessoas normais, que não me provoquem ataques de coração. Confesso, que de cada vez que vou a passear na rua, e vejo um crocodilo destes, que saiu do saco de um jogador de futebol, levo logo a mão à carteira para a segurar melhor, ou quando vou ao centro comercial e vejo um Golem destes, ilustrado por um presidiário invisual, vou imediatamente ao hospital levar um novo reforço da vacina contra o tétano. Nem quero imaginar os efeitos que têm nas freiras e noutros seres sensíveis! Esta gente tem de pensar melhor em como se veste, senhores! Que ensinem tal coisa na escola se for necessário! E se não for por preocupação pelos outros, que seja por motivos profissionais, já que as únicas profissões que admitem tais atrocidades são os de jogadores de futebol ou de figuras públicas...

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