Ora bem, vamos lá falar do elefante da atualidade: a eutanásia.
Poderia começar por abordar este sensível tópico à Gustavo Santos, e dizer que "eu" é eu, "ta" é te + a e "násia" é náusea, portanto temos uma auto-declaração de amor inversa. Mas... isso seria parvo.
Poderia alertar os caros leitores, para o facto de que a eutanásia pode matar!! Coisa, que o CDS/PP já fez... (bolas!)
Poderia dizer que ironicamente, a igreja é contra a eutanásia, mas... teria de remexer a terra e exumar assuntos como a Inquisição, o que seria chato. De referir no entanto, que se houvesse eutanásia durante a Inquisição, se calhar seria "apenas" genocídio.. Heh, que venha o diabo e acerte o compasso moral desta gente!
Poderia dizer que alongar uma vida que já não é vida, é algo que apenas o Dr. Frankenstein ou um maluquinho por Cyborgs faria, e não algo que os médicos devam fazer...
Mas não, vou aqui defender uma teoria que - recorrendo a algoritmos extremamente avançados da filosofia - pode considerar-se como válida: quem não defende a legalização da eutanásia, defende a criminalização do suicídio. Pois é, acho que deveria existir um compromisso, para que, na eventualidade deste direito cívico e humano não ser descriminalizado, também o suicídio deveria ser criminalizado.
E pergunta o caro leitor, mas meu idiota, como é possível criminalizar o suicídio? Pois bem, é conhecido que a direita portuguesa tem connects com o mundo fantástico. Só assim, é que o PSD conseguiu proibir a legionella de atuar em Portugal. Aliás, hoje, todo e qualquer ser que pertence à família da legionella é preso de imediato pelo SEF se tentar entrar no país! E portanto, não seria de admirar que tivesse também connects no além. E assim, se o Sr. Deus, fosse informado que aquele indivíduo se tinha suicidado, e era português, então meu amigo, era impedido de entrar no paraíso e recambiado para o Inferno Penal Português... (a secção tuga lá em baixo)! Porque connosco não se brinca! Lá por falecer, não quer dizer que esteja safo!
E se assim fosse, certamente que seria um salto enorme no que diz respeito ao nosso grau de inovação legislativo! Bom, agora é só escolher entre as duas propostas.
sábado, 26 de maio de 2018
quarta-feira, 16 de maio de 2018
Os limites da inspiração de último recurso
Ora, parece que estou de volta às críticas musicais... apesar de se contarem pelos dedos as que já fiz... mas adiante..
Esta música é particularmente enervante, pois é o expoente máximo da melancolia lusitana. Mas, para quem ainda não conhece, ou quer ter o desprazer de recordar, aqui fica a dita cuja, que se chama: "Olá, então como vais?" (Exato, pelo nome, já se adivinha o que aí vem...)
Bom, por onde começar? De onde terá vindo a inspiração, não é? Quando tentamos explicar a um estrangeiro que nunca se deve dirigir a um português com expressões do tipo "What's up?" (Tudo bem?) ou "How are you?" (Como estás?).. é a pensar nesta precisa situação! E porquê? Porque ao contrário do esperado (que seria uma resposta também ela retórica)... quem pergunta, é socado com um queixume que nem o melhor psicólogo do mundo, com doutoramento em psiquiatria e paciência de preguiça com cio, conseguiria resistir... e que consiste em revelar todos os problemas que aconteceram até então. (Ironicamente as conversas de elevador com um tuga, continuam a ser conversas de elevador!) E esta música, é precisamente o retrato desta situação.. A inspiração, terá sido uma das muitas conversas de ocasião que o autor terá tido....
Ora bem, e qual o problema disto? Bom, o problema é que... as pessoas estão a marimbar-se para a porra dos problemas alheios! Já basta o Eminem para queixumes.. cada música dele foi um problema qualquer, e ninguém quer saber! Santo deus!
De notar a exacerbada melancolia lusitana nesta canção, e em como um simples problema se transforma num sofrimento tal, que rivaliza com o próprio Holocausto! A mulher apenas partiu! Não é necessário bater no ceguinho que ainda vê! Deixa-a ir... Isso acontece a... todos? E depois, dizer isso ao som daquela balada tenebrosa com dupla entoação pessimista, é como levar um grupo de apoio contra a depressão a um concerto do Rufus Wainwright... Bom, eu quero acreditar que esta música faz parte do baú da vergonha, e como tal, nunca poderá ser single nem ser reeditada.. e mais, quando pedirem para a cantar, a única coisa sã que se espera do cantor, é que alegue já não se lembra dela! Enfim, quando estiverem à procura de inspirações, mais vale recorrerem à droga ou à bebida, tal como a Amy Winehouse, do que basearem-se numa conversa de rua da treta, pode ser? É só um conselho...
Já que estamos numa de sugestões, proponho fazer uma canção sobre o trânsito, ou sobre a chuva no verão, ou sobre canções com inspiração em coisas corriqueiras... como ouvir uma canção com inspiração em coisas corriqueiras:
(Tentar ler com a mesma entoação do refrão da dita cuja)
E por aqui, ficamos...
Então, o que foi?
Olhe, anda por aí uma canção
Tão triste e corriqueira em vão
Que quando vou à padeira, confesso-me
(Olhe, é que...)
Só me dá vontade de cozer cação!
Só que não tenho água quente
E portanto pensei, numa solução:
Porque não?
Porque não fazer esta canção?
Ahh...! Vou mas é dormir!
Esta música é particularmente enervante, pois é o expoente máximo da melancolia lusitana. Mas, para quem ainda não conhece, ou quer ter o desprazer de recordar, aqui fica a dita cuja, que se chama: "Olá, então como vais?" (Exato, pelo nome, já se adivinha o que aí vem...)
Bom, por onde começar? De onde terá vindo a inspiração, não é? Quando tentamos explicar a um estrangeiro que nunca se deve dirigir a um português com expressões do tipo "What's up?" (Tudo bem?) ou "How are you?" (Como estás?).. é a pensar nesta precisa situação! E porquê? Porque ao contrário do esperado (que seria uma resposta também ela retórica)... quem pergunta, é socado com um queixume que nem o melhor psicólogo do mundo, com doutoramento em psiquiatria e paciência de preguiça com cio, conseguiria resistir... e que consiste em revelar todos os problemas que aconteceram até então. (Ironicamente as conversas de elevador com um tuga, continuam a ser conversas de elevador!) E esta música, é precisamente o retrato desta situação.. A inspiração, terá sido uma das muitas conversas de ocasião que o autor terá tido....
Ora bem, e qual o problema disto? Bom, o problema é que... as pessoas estão a marimbar-se para a porra dos problemas alheios! Já basta o Eminem para queixumes.. cada música dele foi um problema qualquer, e ninguém quer saber! Santo deus!
De notar a exacerbada melancolia lusitana nesta canção, e em como um simples problema se transforma num sofrimento tal, que rivaliza com o próprio Holocausto! A mulher apenas partiu! Não é necessário bater no ceguinho que ainda vê! Deixa-a ir... Isso acontece a... todos? E depois, dizer isso ao som daquela balada tenebrosa com dupla entoação pessimista, é como levar um grupo de apoio contra a depressão a um concerto do Rufus Wainwright... Bom, eu quero acreditar que esta música faz parte do baú da vergonha, e como tal, nunca poderá ser single nem ser reeditada.. e mais, quando pedirem para a cantar, a única coisa sã que se espera do cantor, é que alegue já não se lembra dela! Enfim, quando estiverem à procura de inspirações, mais vale recorrerem à droga ou à bebida, tal como a Amy Winehouse, do que basearem-se numa conversa de rua da treta, pode ser? É só um conselho...
Já que estamos numa de sugestões, proponho fazer uma canção sobre o trânsito, ou sobre a chuva no verão, ou sobre canções com inspiração em coisas corriqueiras... como ouvir uma canção com inspiração em coisas corriqueiras:
(Tentar ler com a mesma entoação do refrão da dita cuja)
E por aqui, ficamos...
Então, o que foi?
Olhe, anda por aí uma canção
Tão triste e corriqueira em vão
Que quando vou à padeira, confesso-me
(Olhe, é que...)
Só me dá vontade de cozer cação!
Só que não tenho água quente
E portanto pensei, numa solução:
Porque não?
Porque não fazer esta canção?
Ahh...! Vou mas é dormir!