sexta-feira, 1 de março de 2019

Violência doméstica: possíveis explicações

É certo que nada justifica a violência doméstica, no entanto, não estou aqui para falar de justificações, mas sim, do que "leva a", ou seja, razões, que, sendo evitadas, podem por conseguinte, evitar a violência doméstica. Vamos então conhecê-las?
  • Escolher um(a) bandalho(a) como companheiro(a): está cientificamente comprovado que a sedução é engano. As mulheres escondem os defeitos com maquilhagem e os homens com verborreia. Daí que não é admiração ver uma mulher com padrões de CEO da Google, ao fim de uma conversa de alguns minutos, escolher para companheiro um indivíduo que nem CEO de si mesmo é. E porquê? O segredo está no engano! Tal como um burlão consegue sacar dinheiro, também um sedutor consegue sacar gajas. Daí que, claro, é óbvio que mais tarde ou mais cedo, haverá problemas! Portanto, desconfiem sempre de alguém que tem a ousadia do Padrinho ou a coragem do Al Capone, porque muito provavelmente, são mesmo eles!
  • Ter padrões díspares: se para as mulheres, limpar e arrumar a casa 5 vezes por dia é normal, para um homem, limpar e arrumar a casa 5 vezes por ano é que é normal. Ora bem, quando duas pessoas com padrões tão díspares se juntam, o que acontece quando uma delas se comporta como um stressado cão-da-pradaria, exigindo que o seu companheiro faça algo que ele considera estúpido (porque realmente é estúpido limpar algo que já está limpo) a toda a hora? Está claro que a bomba rebenta mais tarde ou mais cedo! Daí que se calhar convém tentar balançar os padrões, e chegar a um acordo apropriado e realista.
  • Deixar-se seduzir por uma pessoa com aspeto de bandalho: eu sei que as miúdas adoram indivíduos acabados de sair da prisão, contudo, isso significa que terão comportamentos presidiários em casa. Para quem não viu Prison Break, digamos que esfaqueamentos e homicídios são o pão nosso de cada dia. Não é preciso ir à taróloga ou ser um grande matemático para deduzir que o futuro para quem faz escolhas destas nunca poderá ser feliz.
  • Casar com alguém com hábitos de bandalho: ora, se um indivíduo já saiu do ventre já embriagado, eventualmente a drogar-se, e a tentar vazar a vista da mãe enquanto lhe mudam as fraldas, muito possivelmente não será uma "boa pessoa" para ter por perto, daí que é importante estar atento a estes sinais reveladores de bandalhismo. Mas como saber que tiveram a infância assim? Pois bem, os hábitos de bandalho não se perdem!
  • Não promover os Jogos da Fome: a mulher portuguesa é difícil de conquistar, e até há relatos de indivíduos que tiveram de vender rins apenas para conseguir uma oportunidade de dizer "olá" a uma rapariga. Ora, este clima competitivo e violento, imposto desde o início, habitua o homem português a lidar com tudo de maneira violenta. Logo, para que isso não aconteça, é bom que em vez dos Jogos da Fome, e pretendendo na mesma a mulher manter-se como "difícil", porque não promover os Jogos Sem Fronteiras ou as sanguinárias declamações de poesia falsa romântica junto dos seus pretendentes?
Não havendo volta a dar, estando estas opções já tomadas, é tarde demais, e apenas resta - caso o(a) companheiro(a) seja possuído(a) pelo diabo e decida agredir - evitar responder da mesma forma (porque a maior parte dos casais não são Mr. & Mrs. Smith), e denunciar! É simples, certo? (Contudo optem pelo Juíz Decide em vez dos tribunais tradicionais... é só uma sugestão... )

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