terça-feira, 14 de maio de 2019

Estudantina, praxes, queimas e festarolas

Ahhh... por onde começar? Bom, vou falar-vos na perspectiva de alguém que em tempos conviveu com este tipo de indivíduos e sofreu de stress pós-traumático à custa deles...
É verdade, não combati no Vietname nem no Ultramar, mas sinto-me como se tivesse sido capturado pelo inimigo, e como prisioneiro de guerra, tivesse de comer as próprias fezes durante meses a fio para conseguir sobreviver! E tudo isto porquê? Porque simplesmente tive o azar de ter estudantes como vizinhos. Agora pergunta o leitor: mas será assim tão mau? Ora bem, para quem já viu os filmes "Má Vizinhança"... digamos que... não só, é um retrato puro da realidade, como a mesma, é ainda pior e muito mais cruel!

Os estudantes em liberdade (incondicional), são os piores seres que podem habitar neste mundo. E porquê? Porque são uma junção de terroristas, pela destruição irracional que provocam na sociedade; com guerrilheiros, por aterrorizarem (passo a redundância propositada) e levarem à loucura quem tenta resistir e viver normalmente... entenda-se, o comum cidadão; com o Joker, por não terem nenhum objetivo criminal definido, simplesmente querem ver o mundo a arder... mas não de qualquer maneira, a arder com bagaço e ganza! E portanto, como podem imaginar, qualquer super-herói treme só de ouvir falar em estudantes, ninguém os quer como super-vilões!
Neste ponto faço uma pausa, e uma vénia, a todos os professores, os únicos com coragem em enfrentá-los diariamente. Respeito!
Pessoalmente sou contra os guetos e a segregação da sociedade, contudo neste caso penso que se justifica para o bem de todos. Estivéssemos em Israel e já teria sido criada uma Faixa Estudantil militarmente controlada! O mundo agradecia! E todos poderíamos viver em paz!
Acredite caro leitor, quando lhe digo, que é mais prazeroso e menos perigoso viver no Afeganistão ou no Iraque, ou até numa favela do Brasil, do que numa rua com estudantes!

Para quem ainda não está convencido, e acha que isto não passa de ficção, basta olhar para trás, para a sua própria juventude. Recorda-se de ter assassinado alguém de susto ou incómodo? Não! Porquê? Porque, ou era um cidadão normal, e aí dou-lhe os meus parabéns; ou tinha um nível constante de alcoolemia tal, que os tempos universitários voaram de tal maneira que nem hoje sabe como é possível estar onde está!

Mesmo assim, quem ainda acha que estou a exagerar, basta ler as notícias recentes da tão afamada queima das fitas do Porto! Este ano a coisa foi... completamente a mesma desgraça de sempre. Contudo, com uma inovação, já que fomos brindados com espectáculos que até então, apenas era possível assistir em prostíbulos nas Filipinas! E eu a pensar, que tudo poderia ser melhor e diferente, porque a nova geração está mais inteligente e mais responsável, até greve às aulas fazem pelo ambiente... mas não! E se antes o risco que um adolescente enfrentava, era ser trespassado por uma espada numa guerra estúpida qualquer, hoje, afoga-se no próprio vómito ou aceita trabalhar como boneco de testes part-time. Aonde chegámos senhores?
Será que é falha dos pais, que não ensinam os filhos de que há coisas que não vale a pena tentarem e têm o rótulo "por favor não tentem fazer isto em casa", nem na faculdade, nem no queimódromo, nem em nenhum lado, porque já muitos testaram e confirmaram de que de facto só leva ao degredo.
Ou será que os pais estão-se a cagar para a educação dos seus filhos? Se sim, então fiquem a saber que não devem confiar na escola, e muito menos na universidade, para os formar como cidadãos meus amigos, vós é que tendes de os educar! Ai é? É! Se vos disser que Hitler ficou órfão em tenra idade... será que... ok?
Pronto, está tudo dito então.

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