quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Assédios às mulheres

Ora vamos então falar dos assédios às mulheres, algo que até hoje ainda não consegui interiorizar... não o facto de existirem, mas sim o porquê da admiração da sua existência... É o mesmo que as pessoas ficarem muito admiradas por um neo-nazi gostar de mandar bocas a judeus ou por 20 garrafas de cerveja darem direito a sonhos profundos.

Ia ali na rua e fui assediada e assobiada, não têm vergonha? Parecem uns animais com o cio e não sei quê... Mas então como é que ias vestida? Bem, ia normal, com uma micro-saia, que de tão apertada que estava até a marca da roupa interior criava Pirinéus no rabo, e com um decote fashion gigante que parecem cangalhas para transporte de frutas... Ora bem, a conversa que surge logo a seguir, é que as pessoas têm de se conter porque andar com roupa feita com tecido de ar, não é razão para exceder certos limites. Eu concordo com isso! No outro dia, decidi pôr essa teoria à prova, mas não correu muito bem, porque há animais que insistem em quebrar as boas regras de conduta. Fui passear para a savana africana com um fato de bifes e chouriços, e ia sendo comido por, não só leoas, como também por leões! Impressionante! Como é possível isto acontecer no século XXI? Que falta de educação!
Agora vou falar para quem não vive num mundo de fantasia... Eu tenho a certeza que se fosse para a rua com micro-calções e com o saquinho de berlindes à mostra, era assediado, não apenas por mulheres, não apenas por gays... mas por toda a gente! E sou sincero, eu adoraria!! Mas porquê? Porque significaria que a sociedade estava bem de saúde, e estaria a avisar-me que se calhar devia internar-me num hospício ou (e para não ser tão radical, devia também) tentar falecer.

Portanto vamos lá meter uma coisa na cabeça, mulheres, vamos acabar com os assédios? Então é simples: têm de fazer um pequeno esforço e evitem andar vestidas de modo a que a banda toque o hino! Porque o problema é esse, os homens não assediam, apenas ficam arreliados porque é incomodativo erguer a bandeira em público, principalmente quando não é dia de festa! E o pior, é que as mulheres só ouvem a primeira parte da intervenção... OH BOA! (Olha só o que fizeste! Agora tenho de ficar imóvel por uns momentos! Porra vou chegar atrasado!)

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