Ok, vamos considerar este cenário...
Um soldado, quer dizer, um animal, está a explorar o mundo selvagem, quer sobreviver, ou até viver, porque não? Nisto, é detido, quer dizer, apanhado pelo inimigo, quer dizer, por uma equipa do canil/gatil municipal... É colocado na prisão, quer dizer, no canil/gatil, à espera de alguém que lhe pague a fiança ou haja uma troca de prisioneiros, quer dizer, que seja adotado... Alguém aparece e há uma transferência de prisioneiros, quer dizer, há adoção... O animal chega à sua nova prisão, quer dizer à casa do dono, na qual é instalado... É lhe dado a conhecer as regras e os guardas-prisionais, quer dizer, a família do dono... Existem horários para alimentação e recreio, sempre acompanhado de perto pelos guardas, quer dizer, é passeado pelos donos... Quando tenta fugir da cadeia, quer dizer de casa, é de imediato apanhado... Se por acaso conseguir fazer um "prison break", de imediato são mobilizadas unidades da polícia e dos guardas-prisionais, até cartazes de "procura-se" são distribuídos e afixados! Quer dizer, a família procura pelo seu animal de estimação que, por fim, escapou! Quer dizer, decidiu afastar-se... Quando finalmente o animal é recapturado, quer dizer, encontrado, regressa à cadeia para eventualmente ficar em solitária, quer dizer é colocado na casota ou fechado em casa preso com a trela... O animal sonha em ser livre, em viver uma fantasia com os seus camaradas mas, está em prisão perpétua! Quer dizer, vive "alegremente" com os seus donos... Eventualmente, ele adora ficar detido naquela cadeia, devido ao Síndrome de Estocolmo que contraiu, quer dizer, adora a família que o adotou... Porque é que os guardas-prisionais gostam de ter prisioneiros? Porque a sua profissão não faria sentido sem eles! Quer dizer, porque é que as pessoas gostam de ter animais de estimação? Porque são fofos! Porque é que existem animais em campos de concentração onde são submetidos a experiências científicas macabras como obrigá-los a terem filhos? Quer dizer, porque é que existem zoos? É para os ajudar a não se extinguirem... Mas o que é que os levou à beira da extinção? Ok, ok... mas, felizmente existe legislação que protege os prisioneiros de guerra, certo? Quer dizer, que protege os animais, certo? Sim, senhor, obrigado PAN... contudo não os livra do aprisionamento... quer dizer, do serem obrigados a ser animais de companhia... Mas, são felizes, certo? São, porque a maioria foi submetida a uma lavagem cerebral de nível soviético, portanto não tem grande hipótese em não ser... quer dizer, foi treinada para agradar aos seus guardas-prisionais, quer dizer, aos humanos... Lavagem cerebral soviética? Como os que vivem nos gulags? Quer dizer, nos circos? Algo do género, sim... Então e os insetos? Não são animais também? Não, esses é para extinguir! Holocausto para os insetos!
domingo, 23 de agosto de 2020
Serão os animais domésticos prisioneiros de guerra??
sábado, 15 de agosto de 2020
Os anti-heróis que pensam que são heróis
Quem é que é racista? E quem é que é anti-racista?
Se respondeu sim a alguma das perguntas, muito possivelmente é um vilão! O quê?? Sim! É verdade! Ser bom ou ser mau, não depende se estamos num ou noutro extremo, depende apenas se estamos no meio. Blasfémia!! A sério! Caro leitor, liberte a mente e acompanhe-me nesta viagem, mais ou menos maravilhosa...
Imagine que se encontra a passear na rua, possivelmente perto de um hospício, e depara-se com um (eu bem queria ser imparcial mas vou ter de classificá-lo de "maluco") maluco que ali, no meio da rua, pregoa ideias racistas. "Preto do caráculo!" ou "vai prá tua terra!" são algumas das frases proferidas.
Agora, tem duas opções: 1) ignora-o e continua o seu passeio; 2) discute com ele e possivelmente cria um pequeno momento de animação de rua ao estilo "Street Fighter"?
Vou-lhe dar algum tempo para pensar...
Já está?
Pense bem, pense na opção mais sábia que figuras de referência moral como Jesus Cristo ou o Dalai-lama ou o Capitão América tomariam...
Bom... Um anti-racista, que é o suposto "bonzinho" nesta história, escolheria a opção 2). Temos de proteger os ouvidos frágeis dos visados destas ideias, ouçam antes as minhas, as minhas é que são as corretas, e se não o fizerem... ahhh!!! Originando, claro, uma guerra! Ao que eu pergunto: então alguém que só quer o bem, não quer ódio nem discriminação, como é possível que opte por odiar e discriminar racistas, senhores? Segundo a liberdade de expressão, não terão os racistas o direito de profetizar as suas maluqueiras? É óbvio que têm! Tal como todos nós temos o direito (e o dever) de os ignorar... O pior que podemos fazer a um maluco (lá estou eu outra vez!) é ouvi-lo! Se o ignorarmos, ele cansa-se e deixa de fazer o que faz. Já se o enfrentarmos, meus amigos, let the games begin! Acredito que seja mais divertido, mas não é o mais correto se não estivermos a filmar um bom filme de ação. É assim tão difícil de entender, que violência gera violência, ódio gera ódio e merda atrai moscas da (e de) merda?
Compreendo que o leitor possa ser fã do Punisher ou do Dexter ou do Robin dos Bosques mas, o que é certo é que esses senhores não são heróis, mas sim, anti-heróis. E porquê? Porque aparentemente tentam fazer o bem... mal! Repare no negrito do verbo tentar.
Da mesma forma, quem é anti-racista quer privar de direitos quem é racista. E isso não seria bom? Numa abordagem neandertal sim, seria ótimo, menos pessoas que odeiam neste mundo! No entanto, ficariam por cá aqueles que odeiam quem odeia, ou seja, também odeiam!
Ahh pois! Esqueceram-se desse pequeno pormenor! E então, odiar, mesmo quem é bandalho é algo mau? Tecnicamente é péssimo, senhores! Porquê? Porque também têm o diabo no corpo! E ainda fica pior quando criam manifestações e organizações que publicitam esse ódio, mesmo que seja algo nobre, no sentido de provocar os malucos (é a última vez que chamo racistas de malucos, prometo).
Portanto: parem de criar organizações de ódio contra quem tem ódio, porque, (surpresa!) vocês também têm ódio! E não, não existe ódio justificável, meus amigos, ódio é ódio!
Portanto, se queremos parar com o racismo, só há uma coisa a fazer, e que no fundo é aquilo que define um verdadeiro super-herói: sermos tolerantes! Esse é o segredo! E isso implica não "ligar" ou "aturar" ou "estarmos-nos a cagar para" quem é racista (e também quem é anti-racista). É daqueles casos em que a virtude está no meio, entendem?
E agora perguntam: mas então significa que o melhor é não fazer nada e deixar andar?
Se não estivermos perante um crime, ora nem mais! Já o Bruce Lee dizia "sejam água", e estamos a falar de um estrangeiro que conseguia partir uma pessoa ao meio num segundo!
Eu sei que ter o super-poder da tolerância, para além de não ser fixe, não é para todos, mas, podemo-nos esforçar um bocadinho, ok? O leitor quer ser realmente um herói? Vamos lá! Basta não ligar quando não há perigo! (E se realmente quiser bater, com classe, em alguém, escreva!)