segunda-feira, 19 de julho de 2021

Aventuras e vida social de (quase) James Bond

A quantidade de pessoas que se querem divertir com uma companhia ocasional fascina-me. Pela negativa, obviamente. Dizer "eu gosto de conhecer pessoas novas!" ou "estou de visita à tua cidade, não me a queres mostrar? (sendo que «tu» é qualquer pessoa especial no meio de 500000 possíveis)" ou "estou à procura de algo casual" fazem parte do léxico, possivelmente, único, destas... vamos designá-las por "pessoas".

Bem, se o conceito de ser viciado no "casual" fosse aplicado ao emprego, seriam "pessoas" que não se importariam de trabalhar a recibos verdes para todo o eterno sempre. Para quê ter um contrato aborrecido a termo certo ou incerto? Se fosse aplicado à alimentação, seriam "pessoas" que tirariam um bocadinho de tudo do que um restaurante tem para oferecer e consumiriam um rodízio de pica-pau com sopa, carne, peixe, legumes, fruta, insetos e sobremesa num só e tudo junto e rápido que o fim do dia está-se a aproximar e já estão a pensar na diversão seguinte!! A vida são só 3 dias... e 12 meses... e, com sorte, 90 anos... portanto, para quê não consumir tudo rapidamente e de uma só vez e desfrutar de tudo à maluca e já, agora, now??!!

Mas bom, precisam de companhia? Porque não arranjar um cão ou um gato? Não seria melhor, mais acessível e conveniente? E até estariam a dar liberdade a animais presidiários! Ou porque não alugar acompanhantes? Sempre seria mais direto e honesto!
Precisam de se divertir? Porque não ir à Disneyland? Até porque é um local que dispõe de sítios que, literalmente, se chamam de "diversões".
Querem visitar uma cidade com um "casual" local? Existem guias que se podem alugar! E até são profissionais nisso!
Ah! Ok, não têm dinheiro e estavam a pensar pagar toda a aventura e diversão com sexo, não era? Bom, então, se calhar, deviam considerar uma profissão nova! Literalmente, porque só têm dinheiro para transporte, que por si só não é turismo, e porque com tantas "entrevistas de emprego" e gosto pela "arte", a profissão mais antiga do mundo seria, certamente, a escolha ideal! Fica a sugestão.

PS:
Ahhh... mas, mas... estamos à procura de um James Bond. Ele não é real!
Mas... mas... nós queremos ser James Bondes... Está bem, mas ele não faz essa merda!

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