Para os mais distraídos ou para aqueles que tiveram um derrame cerebral, é óbvio que estou a ser irónico. Fica aqui um levantamento dos tipos de correcções com que nos podemos deparar no dia-a-dia:
- Correção Miguel Gonçalves: é esta que os políticos mais usam, e que consiste em inverter a frase, sendo que o sentido fica exatamente igual ao anterior. Por exemplo: a garrafa não está meia cheia, mas sim meia vazia, Sr. deputado!
- Correção bipolar depende sempre do estado psíco-químico da pessoa (não faço ideia do que raio é isto, mas pareceu bem em vez de dizer que existem pessoas malucas). Por exemplo: quando o chefe corrige o trabalho do empregado dizendo que devia fazer as coisas com mais calma, e mais tarde volta a corrigi-lo dizendo que não devia ter demorado tanto.
- Correção gladiador: esta é a versão contemporânea da GLÓRIA e da HONRA de lutar em público num coliseu!!! Bom..não é num coliseu mas à frente de pessoas. E portanto, alguém que faz uma correção gladiador, procura sempre o título de mais popular e herói da argumentação, lutando com o corrigido em jeito de duelo para delírio do público. Só que normalmente o título que recebe é de campeão filho da p...
- Micro-correção: esta é certamente a forma de correcção mais irritante de todas, pois interrompe o raciocínio e nunca acrescenta nada de relevante ao que se está a discutir. Citando um grande nome da literatura "acrescenta pintelhos". Por exemplo: "isto custou 6% do PIB" | Não, não!!! Não senhor!! Custou 6,01%!!!. Normalmente é praticada por robots ou por indivíduos que têm um pêlo púbico entalado na garganta e precisam de dizer algo para desentupir.
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