Pelos vistos, isto de andar no passeio é mesmo arte...alias, técnica!
Bom, quem é que ao caminhar num passeio, não apanhou pela frente indivíduos que pensam que estão a jogar roller derby? Vamos descansadinhos a andar, tentando acompanhar uma linha rectilínea perfeitamente desenhada pela Agência Espacial Pessoal, que está no nosso cérebro, quando quem vamos ultrapassar decide mudar de rumo atravessando-se à nossa frente. Ora, fossemos nós carros, já estava a levar uma buzinadela e um "bom-dia à moda do Porto", mas como somos pessoas...temos de nos comportar. Paramos e mudamos de direção como se nada fosse. Mas porquê senhores? Porque fazem tal coisa? Será que combateram na 2ª Guerra e tentam fazer manobras evasivas anti-sniper? Ou são pessoas à vela e têm de seguir o melhor rumo do vento? Outra situação interessante são os tsunamis. Que é quando um grupo de amigos, decide caminhar num passeio estreito lado-a-lado, mantendo a formação mesmo quando encontra baleias pela frente.. Mas porquê? O contrato de amizade deles exige que mantenham a pose dos Village People eternamente? Porque estes bulldozers obrigam as pessoas a irem para a estrada, caso contrário obrigam-nas a jogar rugby. Mas os piores talvez sejam os mata-vacas, que atualmente não servem para abrir caminho aos comboios nas pradarias americanas, mas dão poder Hitleriano a um comum mortal, que com um simples guarda-chuva faz com que qualquer transeunte fraco e oprimido se atire contra um carro, a fim de evitar que fique com uma vista vazada.
Bom, para quem não sabe.. existem regras para andar no passeio. Não as vou listar todas..apenas digo que gostava de ver mais filas indianas, menos placagens e menos indivíduos que acabaram de fugir da psiquiatria mais próxima.
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