No que diz respeito aos encontros entre pessoas e cães, esta é a fantasia (ou não) que muitos humanos têm: encontrar um cão simpático e cortês. Porque... em vez disto, temos:
- O refém - é a Guerra dos Mundos, e o cão parece que encara com um tripod ou um alien. Bom, se o humano for o Mário Nogueira, tudo bem, eu percebo, agora quando se trata de uma pessoa normal, não há necessidade disso rapaz! A meter a cauda entre as pernas e a cabeça para baixo todo assustado, porquê?
- O palhaço - tal como quando vamos a um circo (e por não terem posses, estes indivíduos gostam de arranjar pessoas que passem a ser artistas sem cachê, mesmo que para isso já tenham pago um bilhete normal) somos convidados a participar no espectáculo, também esta classe de cães nos quer convidar à força para montar uma performance de dança contemporânea epiléptica com fusão de teatro de mimo com berlindes no intestino... Saltar feito maluco de um lado para o outro, tal como quando o Portas festejou a saída da troika, é com estes canídeos.
- O rei - tal como a figura mais importante e desnecessária que um país pode ter, também este tipo de cão é um "à vontadão" que não se importa com nada. Até podem rebentar com a porta e entrar à força em casa... mas cá continuo no sofazinho descansadinho. Quem é este? Deixa-me cá estar quietinho pah! É o pasha dos tempos modernos e ocidentais... pior mesmo que um gato!
- O polícia - tem a mania que é cão polícia, e tenta encontrar droga, geralmente na zona genital, onde de facto se podem situar sacos suspeitos, mas meu amigo, afundar o focinho nessa zona, é mais desconfortável que um exame à próstata... Portanto vamos evitar isso, ok?
- O sindicalista - berrar e protestar é com ele. Parece que acabou de vir de um workshop da CGTP. Mas qual o objectivo? É... o mesmo do dos sindicatos que vão para a rua...nada! Apenas chamar a atenção...
- O hannibal - este não berra, mas ataca sem avisar. Depois claro, o idiota do dono, que sempre afirmou que o canino não fazia mal, continua a afirmar que apesar de ter mordido não fez mal nenhum, e que tal coisa nunca acontecera. Só no nosso funeral é que reconhece que realmente portou-se um bocadito fora do normal.. e que entretanto já o colocou de castigo, estando proibido de comer Royal Canin por 2 dias!
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