domingo, 26 de janeiro de 2014

A proliferação das bibliotecárias

Há uma coisa que sempre me intrigou. Quando passo perto de uma escola secundária, fico com a impressão que das duas uma: ou estou perto de uma biblioteca muito jovem ou o curso profissional de bibliotecária passou a estar na moda.

Todas, mas mesmo, todas, todas as miúdas andam com os livros ao colo. Será que é por causa das mochilas serem muito mainstream? Ou estarão já a treinar para serem boas mamãs? Exercícios de colinho todos os dias, deve ser melhor que ir ao ginásio... Mas eu pergunto-me: quando chegam a casa mudam as fraldas aos cadernos e aos livros? É que alguns andam muito badalhocos! Cheios de carvão e fezes amarelas e laranjas, que raio lhes dão a comer?? Agora o que realmente me fascina é quando chove. O que fazer? Tal como o Batman não pode ser chamado de dia, também elas não conseguem ir para a escola com chuva, certo? Oh mãe, olha, hoje não vou à escola! Mas porquê? Tá a chover! Ora bem, senão seriam acusadas de maus tratos aos livros e cadernos! Até porque transformar livros (que transmitem conhecimento e promovem a individualismo filosófico e social) em papa, é algo que apenas a Igreja está autorizada a fazer!
Agora, temos aqui um problema que o Bloco de Esquerda e Os Verdes ainda não repararam: discriminação. Porque é que elas não transportam também a roupa nos braços? Olha só esta saia tão bonita que comprei e que levo no meu colo! O quê? Nã senhora! Vai no saquinho! No saquinho de papel feito com os restos mortais dos cadernos e livros que faleceram por maus tratos. Ah pois é, já alguém tinha pensado que a reciclagem é o Auswitch do papel?

Agora que vos deixei a matutar, termino com uma grande novidade do século XXII (alguns podem ficar chocados): existe uma cena chamada de mochila, que permite o transporte fácil de objectos às costas ou ao ombro, libertando mãos e braços para outras actividades tão interessantes como texting. Há séculos que tal coisa é usada! E tu? Vais ficar de fora?

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