sábado, 9 de junho de 2018

Solteiro(a) infiltrado(a)

Este texto(a) foi escrito(a) segundo o acordo ortográfico da extrema esquerda e das Capazes.

O mundo dos(as) agentes secretos(as) e dos(as) polícias infiltrados(as) é fascinante, não é caro leitor? Pois bem, parece que tal coisa, também se aplica ao mundo que outrora era desnudo e aleijado de fascínio dos(as) solteiros(as), mas que aparentemente agora parece que não. E porquê? Bom, porque há muitos que não são solteiros(as) a quererem sê-lo! Ou pelo menos, a parecê-lo. O que leva um(a) indivíduo(a) comprometido(a), a filtrar toda a sua vida com filtros sobrenaturais, que resultam em que ninguém sabe que é comprometido(a)? Porquê infiltrar-se no gangue dos(as) solteiros(as)?

Mais um neologismo da treta foi inventado: stashing. Trocando por miúdos, o stashing acontece quando um(a) comprometido(a) se disfarça de solteiro(a). Primeiro vamos aos termos: solteiro(a) e não solteiro(a), não são definições aldeãs! Quem joga na equipa dos(as) casados(as), também são aqueles(as) que são comprometidos(as), que estão em união de facto, que têm o estado civil facebookiano como "complicado", e que têm amores platónicos pela Scarlett Johansson (ahh, aqui não precisei de alternativas ortográficas! Foi propositado!). E portanto, quem se diz solteiro(a), está descomprometido(a), não tem namorada(o), não tem nenhuma operação de conquista em curso, nem sequer namora no Second Life, e... está assim há pelo menos 2 semanas! (Por razões de segurança...)
Assim sendo, gostava que alguém me explicasse, porque raio alguém, que é comprometido(a), se apresenta socialmente como sendo solteiro(a)? Há regras invioláveis... não se pode estar casado(a) e não ter qualquer aliança... nem o senhor(a) dos anéis pode ter a suas mãos nuas (e tem mesmo de ficar retido(a) na segurança do aeroporto durante 5 horas por isso)! Portanto, porque raio, há indivíduos(as) que são comprometidos(as), e não o demonstram claramente? Mas o que é isto, senhores(as)? Será que têm vergonha do(a) companheiro(a)? Será que namoram com um(a) fantasma ou com um(a) extraterrestre e temem que ninguém acredite? Será que namoram com o(a) inventor(a) do 1º de Abril e temem que alguém acredite? Será que são sequer deste mundo ou deste universo?
Meus amigos, já na antiguidade os(as) barcos(as) usavam bandeiras para se saber o estado dos(as) mesmos(as), e agora, até se deixou de usar anéis nalguns casos! Então, como é que sabemos o que podemos fazer ou o que não podemos fazer? O movimento #MeToo não deveria ajudar a criar protocolos e regras de segurança mais claras? Ou vamos continuar com a merda de sempre: mistério e lotaria? Santo Deus, para quem está nas redes sociais, custa muito definir o estado civil do Facebook ou colocar pelo menos 1 foto que seja do(a) outro(a) em estado discreto afetivo? E para os demais, porque não andar com um painel eletrónico na testa ou com um colete refletor com a mensagem "Perigo! Comprometida(o)!"??

Ok, há exceções. Uma técnica que os famosos usam é precisamente esta. Por exemplo, se o David Carreira, desse a conhecer que namorava, será que teria muitas teens maluquinhas a gritarem por ele? É óbvio que não. Mas eu falo de pessoas normais senhores! Não têm desculpa!
Quem não é perneta, não usa bengala, e quem vê bem, não usa óculos, certo? Então porque é que quem é comprometido(a) se comporta como solteiro(a)? Até parece que se trata de um ritual que exige marcação a fogo numa ganadaria ou batismo com sopa, não... é simples... basta um simples ato!

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