Ao longo do documentário, o espectador apercebe-se que a praxe é de facto uma coisa espectacular. Ver indivíduos vestidos de feiticeiros, a promover o exercício físico, obrigando os caloiros a correr e a saltar quais soldados com raquitismo; a fazer simulacros de como seria viver durante o comunismo de Estaline, ao obrigarem os desgraçados a darem o dinheiro do jantar para o regime e a vestir fardas badalhocas; a divulgar a cultura teatral e as animações de rua, abordando não só a representação como também o canto bêbado; e acima de tudo a ensinar educação sexual húngara, com base em porno juguslavo através de demonstrações públicas dos respectivos actos...é fenomenal! É uma escola de vida!

Fiquei também muito satisfeito por ver que os veteranos - nome que se dá aos estudantes nos tempos livres - se preocupam muito com a economia, pois quando uma caloira disse que tinha uma média de 17 eles disseram logo que isso mete nojo, lá está, com a sobretaxa de 3%, e fazendo os cálculos recorrendo à matamética que tenho aprendido ao longo destes 30 anus na faculdadi..isso vai reduzir para no mássimo 7! Até porque não podis ter mais do queu, afinal de contas ainda estavaz a usar fraldas já eu era veteranu (literalmente)!

No final, algumas masoquistas..quer dizer, caloiras aparecem a agradecer às suas madrinhas por todos os bons momentos que passaram juntas! Sujaste-me, embebedaste-me, roubaste-me dinheiro, humilhaste-me, pintaste-me, e eu adorei tudo isso, obrigado! É impressão minha ou isto tem um cheiro especial a anos 60, em que os maridos batiam nas mulheres e elas adoravam? Bons tempos!
Bom, depois do que vi, fiquei mesmo com a ideia que este processo de integração funciona mesmo, tal como outros no passado funcionaram. Por exemplo, o holocausto foi apenas um processo de integração dos judeus na sociedade, promovido por Hitler.. Ahh mas morreram muitos! Eh pá, não se conseguiram integrar! E portanto, a praxe no fundo é tudo aquilo que um bom casamento que envolva cabedal preto tem: porrada e amizade.
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