Mulheres são como cãezinhos abandonados
Custa-me dizer isto em tempos de pós-feminismo, contudo, ou o feminismo ainda não se disseminou o suficiente ou então é tudo balelas! Porque o que se passa é o seguinte:
- Sedução: vemos um cãozinho perdido na rua e chama-mo-lo! Anda cá, tão fofinho! Ah... Que fofo... Anda cá! Estás perdido?
- Nop: o cãozinho foge assustado.
- Yey: o cãozinho vem ter connosco e recebe festinhas!
- O encontro: o cãozinho necessita que alguém lhe dê comida e água, que o passeie, que lhe dê constantemente atenção dizendo "bom cãozinho!" ou "Quem é o mais fofo? Quem é? Quem é? És tu!", que o coloque na jaulinha de passeio, que lhe apanhe as necessidades e acima de tudo de alguém que lhe controle todas as atividades diárias. Eventualmente pode pedir que quer ir passear mas, antes disso o dono já tem de ter essa intenção! Nunca entendi porque é que os cãezinhos nunca sabem o que querem fazer!
- O casamento: quando, finalmente, adotamos o cãozinho temos de lhe proporcionar uma vida de luxo, é o pequeno paxá lá de casa, tudo passa a girar à sua volta e novos hábitos são criados, inclusive optar por férias adaptadas ou hotéis para animais de 10 estrelas!
- O nascimento: se por acaso o nosso cãozinho tiver uma ninhada... bom... em termos de chatice aplicamos uma fórmula exponencial que depende do número de crias que tem.
E então? Similaridades com algo que conhecemos, ou não? Homens, substituam a palavra "cãozinho" por "mulher"... É, não é?? Também achei!
Os homens são como moscas
Agora é bem mais simples...
- Sedução: onde quer que estejamos, com quem estejamos, em qualquer clima, em qualquer região, na altura que for... há de haver sempre a porra de uma mosca a cheirar o nosso espaço pessoal!! Nem sequer há por ali cocó (talvez sejamos nós o cocó?) mas, existe sempre uma porra de uma mosca a rondar o que quer que seja! Se a janela está aberta, há sempre uma mosca que entra!
- O encontro: apesar de não querermos, e apesar de termos matado (peço desculpa PAN) todas as moscas que estão ali na sala ou na cozinha, quando estamos a comer, há sempre uma que sai sabe-se lá de onde que vem ter connosco, quer conhecer-nos melhor ou o que é, sempre a chatear, sempre a pousar na nossa pele! Mas como a paciência já não é o que era, olha, que se lixe, vamos ficar parados e ela vai almoçar ou jantar connosco!
- O casamento: mesmo quando já existe aquela mosca especial para a qual já não temos paciência, há de aparecer, onde quer que estejamos, com quem estejamos, em qualquer clima, em qualquer região, na altura que for... a porra de uma outra mosca!! Mesmo com inseticidas e repelentes, é impressionante! Vai embora, ó raio da mosca, arre!
- O nascimento: quando realmente necessitamos de uma mosca, seja para servir de refeição à nossa aranha de estimação, ou para comer cocó que o gato do vizinho fez no nosso quintal, não há mosca alguma, nenhuma!
Isso mesmo... mulheres, substituam a palavra "mosca" por "homem"... Ora aí está!
O que o leitor achou? É ou não uma teoria válida?
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