Cuidado! Nova metodologia de assalto! É importante saber para não lhe aconteça! Os assaltantes contratam travestis que batem às portas de maneira sensual de casas onde habitam jovens com mau gosto. Depois de abrirem a portas, encantados com o telefonar das homem-sereias, roubam-lhes a inocência e algum dinheiro. Este método é cada vez mais usado. Compartilhe! Se não o fizer irá falecer em breve!
Esta é a minha pequena contribuição para mais um mito urbano, que o oficial da PSP responsável por aturar donas de casa, terá de desmentir. Reparem no uso exímio do brasuco-português bem faladado que caracteriza este tipo de contos, bem como a inspiração em drama babuíno-telenovelar dos textos. Eu pergunto: quem são estes neo-escritores que por aí defecam letras e que envergonham crianças da primária que tentam criar a sua primeira história de ficção? Vamos lá ver uma coisa, não seria melhor publicar um livrinho de contos com o nome do autor bem visível na capa, do que publicar histórias extremamente... tão tão extremamente plausíveis e interessantes... como anónimo e em formato de pseudo-notícia? É certo que têm lugar garantido no Correio da Manhã mas, senhores... por favor!
Um arauto profissional divulga com os seus poderosos pulmões pavoteanos notícias oficiais que lhe são entregues. Já estes senhores criam e divulgam as suas próprias notícias. O que de facto é de salutar pois tal atividade não tem lugar em psiquiatrias... logo não são totalmente doentes mentais, contudo, continuam a ser estúpidos. Arranjem algo de jeito para fazer senhores! Como criar histórias de embalar ou jogar FarmVille... Ou se é um arauto ou se é um escritor, ser ambos é pior que uma reformada fofoqueira com flatulência, estrear a sua ópera sobre a vida dos vizinhos em Viena, e com música composta por um DJ de 10 anos.
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
Super-metediço T2E4 - Otimismo exacerbado
Os efeitos do desaparecimento do Pessimistic são piores do que o Super-metediço poderia imaginar. Uma terrível onda de otimismo exacerbado aterroriza o mundo e o nosso herói, dando origem a novos super-vilões... Conseguirá o Super-metediço lidar com esta nova situação?
domingo, 20 de dezembro de 2015
Tatuagens
Elas estão na moda, e tal como o culto exacerbado pelas nádegas, não há forma de esconder as tatuagens.. mesmo quando fechamos os olhos!
Não é preciso ir tão longe como a galeria de arte ambulante Raul Meireles. Mas enfim, os homens são claramente os campeões no que diz respeito a literalmente vestirem a sua própria pele. Já para elas, até a mais insignificante tatuagem, que pode ser do tamanho de um pixel de uma televisão Ultra HD ganha destaque qual número 20 da Twentieth Century Fox. É incrível o que elas para as mostrarem... Se está no pescoço, apanham o cabelo... Se está no antebraço, seguram-se no corrimão do elevador com as palmas para fora e posam qual modelo da Victoria Secret com prisão de ventre... Se está no ombro, vestem coisas sem mangas e rezam para que não hajam pombas na zona... Se está nas costas, apenas vestidos ou camisolas assimétricas estão autorizadas... Tudo para mostrar a bela tatuagem. Já a viram? É linda não é? Eu acho que ainda não a viram bem... É aquele desenho tribal daquela tribo que não conheço.. Não sei se já a viram bem? Bom, acho que já deu para perceber, a importância que uma simples gravura rupestre destas tem, para quem as tem...
Para além do facto, de a maior parte dos portadores destas tintas Robbialac edição Chernobyl, pensarem que permanente são apenas 20 anos, não tenho nada contra. Tenho sim, é contra o facto de existirem certas incompatibilidades de estilo... Como assim? Bom, começa a ser cada vez mais comum, indivíduos que não têm ligações à máfia, a gangues, à arte nem ao circo - ditos normais, o comum cidadão masculino - começarem a ostentar tais desenhos.. Ora, meus amigos, isto é muito insólito, ainda mais que as histórias de Twin Peaks. Um cromo tatuado, é mais estranho que ver um pai natal azeiteiro distribuir prendas no seu trenó Seat, ou um cigano cortejar uma princesa de um reino longínquo da Disney.. É pior do que saborear um bolo de chocolate com piri-piri ou leite creme em salga de pilhas Duracell. Não! Simplesmente... não façam isso!
Não é preciso ir tão longe como a galeria de arte ambulante Raul Meireles. Mas enfim, os homens são claramente os campeões no que diz respeito a literalmente vestirem a sua própria pele. Já para elas, até a mais insignificante tatuagem, que pode ser do tamanho de um pixel de uma televisão Ultra HD ganha destaque qual número 20 da Twentieth Century Fox. É incrível o que elas para as mostrarem... Se está no pescoço, apanham o cabelo... Se está no antebraço, seguram-se no corrimão do elevador com as palmas para fora e posam qual modelo da Victoria Secret com prisão de ventre... Se está no ombro, vestem coisas sem mangas e rezam para que não hajam pombas na zona... Se está nas costas, apenas vestidos ou camisolas assimétricas estão autorizadas... Tudo para mostrar a bela tatuagem. Já a viram? É linda não é? Eu acho que ainda não a viram bem... É aquele desenho tribal daquela tribo que não conheço.. Não sei se já a viram bem? Bom, acho que já deu para perceber, a importância que uma simples gravura rupestre destas tem, para quem as tem...
Para além do facto, de a maior parte dos portadores destas tintas Robbialac edição Chernobyl, pensarem que permanente são apenas 20 anos, não tenho nada contra. Tenho sim, é contra o facto de existirem certas incompatibilidades de estilo... Como assim? Bom, começa a ser cada vez mais comum, indivíduos que não têm ligações à máfia, a gangues, à arte nem ao circo - ditos normais, o comum cidadão masculino - começarem a ostentar tais desenhos.. Ora, meus amigos, isto é muito insólito, ainda mais que as histórias de Twin Peaks. Um cromo tatuado, é mais estranho que ver um pai natal azeiteiro distribuir prendas no seu trenó Seat, ou um cigano cortejar uma princesa de um reino longínquo da Disney.. É pior do que saborear um bolo de chocolate com piri-piri ou leite creme em salga de pilhas Duracell. Não! Simplesmente... não façam isso!
Super-metediço T2E3 - A Vingança do Pessimistic
Finalmente, o arqui-inimigo do Super-metediço vinga-se com um plano brilhante. Será que o nosso herói vai conseguir sobreviver e contra-atacar?
domingo, 13 de dezembro de 2015
Super-metediço T2E2 - Organic
A gastronomia à base de carnes está em perigo. Talhos de todo o mundo estão aterrorizados. Super-metediço enfrenta um dos piores e mais imprevisíveis super-vilões de sempre: o organic.
domingo, 6 de dezembro de 2015
Super-metediço T2E1 - O Regresso
Após ter escapado das instalações da FHIELD, super-metediço regressa para mais uma perigosa missão: deter um poderoso super-vilão conhecido por "suspenser".
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
Novas regras da nutrição
O que não mata engorda... Era o que costumávamos ouvir. Agora a conversa mudou: tudo o que existe não só engorda, como também mata! E nem precisamos de ir tão longe, nem sequer perto dos temíveis enchidos assassinos.
Bom, o estado da arte diz-nos que o açúcar faz mal, as gorduras fazem mal, a carne faz mal, o arroz faz mal, o pão faz mal, as batatas fazem mal, a massa faz mal, o peixe faz mal, bolachas e bolos (mesmo aqueles feitos de vegetais) fazem mal, os próprios vegetais também fazem mal, as bebidas (mesmo as naturais) fazem mal, até a água faz mal senhores, a fruta faz mal, leite, iogurtes e queijos... fazem mal, os cereais... (adivinhem?) fazem mal, ervas aromáticas e especiarias fazem mal, comida de brincar feita de legos e/ou plasticina faz mal, o ar que respiramos também começa a fazer mal! Muito bem, então.. para conseguirmos sobreviver, vamos ficar-nos pelos adoçantes, que fazem mal, pelos ovos, que também fazem mal, pelas fibras, que começam a fazer mal, pela soja e pelo tofu, que para além de terem sabor de tecelagem, também fazem mal! Como pela alimentação não nos safamos, vamos optar pelo exercício físico exacerbado? Não! Porque também isso faz mal...
Depois desta conversa toda, temos 3 opções: 1) falecer; 2) sobreviver em estado vegetativo (atenção que o soro também deve fazer mal); 3) não acreditar no que os iluminados dos nutricionistas dizem..
Mas afinal que bêbados defendem tais ideais senhores? É isso mesmo... Javardolas que durante 3 anos misturaram neo-teorias com álcool (também faz mal!). Teorias essas, capazes de colocar em rigor mortis os poucos neurónios de desconfiança que um jogador de futebol metrossexual tem! A pergunta que faço é simples: ignorando o facto de serem teorias geradas por um recém nascido com 1 ano de vida, vamos acreditar na nossa avozinha que sobreviveu até aos 80 anos a comer merdas de carnes, enchidos, legumes, pão e laticínios, ou em treinadores de auto ajuda cuja tese de curso foi ilustrar o livro infantil Armagedãozinho Humano do Medina Carreira?
Bom, o estado da arte diz-nos que o açúcar faz mal, as gorduras fazem mal, a carne faz mal, o arroz faz mal, o pão faz mal, as batatas fazem mal, a massa faz mal, o peixe faz mal, bolachas e bolos (mesmo aqueles feitos de vegetais) fazem mal, os próprios vegetais também fazem mal, as bebidas (mesmo as naturais) fazem mal, até a água faz mal senhores, a fruta faz mal, leite, iogurtes e queijos... fazem mal, os cereais... (adivinhem?) fazem mal, ervas aromáticas e especiarias fazem mal, comida de brincar feita de legos e/ou plasticina faz mal, o ar que respiramos também começa a fazer mal! Muito bem, então.. para conseguirmos sobreviver, vamos ficar-nos pelos adoçantes, que fazem mal, pelos ovos, que também fazem mal, pelas fibras, que começam a fazer mal, pela soja e pelo tofu, que para além de terem sabor de tecelagem, também fazem mal! Como pela alimentação não nos safamos, vamos optar pelo exercício físico exacerbado? Não! Porque também isso faz mal...
Depois desta conversa toda, temos 3 opções: 1) falecer; 2) sobreviver em estado vegetativo (atenção que o soro também deve fazer mal); 3) não acreditar no que os iluminados dos nutricionistas dizem..
Mas afinal que bêbados defendem tais ideais senhores? É isso mesmo... Javardolas que durante 3 anos misturaram neo-teorias com álcool (também faz mal!). Teorias essas, capazes de colocar em rigor mortis os poucos neurónios de desconfiança que um jogador de futebol metrossexual tem! A pergunta que faço é simples: ignorando o facto de serem teorias geradas por um recém nascido com 1 ano de vida, vamos acreditar na nossa avozinha que sobreviveu até aos 80 anos a comer merdas de carnes, enchidos, legumes, pão e laticínios, ou em treinadores de auto ajuda cuja tese de curso foi ilustrar o livro infantil Armagedãozinho Humano do Medina Carreira?
sábado, 14 de novembro de 2015
Formas de comer
Comer, é a forma escolhida por muitos para fazer negócios ou conhecer pessoas. No entanto, é também a forma de muitas vezes revelarmos um pouco do pequeno monstrinho que temos dentro de nós... Vamos então analisar as diferentes formas de comer?
- O camião do lixo - aquele que considera que saborear é uma excentricidade! O que realmente interessa é assimilar o mais rapidamente possível os alimentos. Normalmente 2 garfadas são suficientes para ingerir uma refeição completa que incluí sopa e sobremesa. É óbvio que isto tem consequências para o organismo, há relatos de indivíduos que quase conseguiram chegar à Lua usando apenas os seus motores intestinais.
- O construtor Lego - aquele indivíduo que não gosta de determinadas peças alimentares e que vai construindo edificações no prato, com o objetivo de as exilar
- O cirurgião - a classe mais paciente e qualificada de comedores é sem dúvida nenhuma a daquelas pessoas que fazem a cadeira de cirurgião nos refeitórios e restaurantes. Quem é que nunca removeu cuidadosamente um folículo de salsa ou de cebolinho que insiste em dar gosto ao prato? Quem é que nunca selecionou aquele grãozinho de arroz mais saboroso ou aquela ervilha com melhor aspecto em detrimento do resto do arroz chau chau? Pois, nem eu, mas não me culpem, não percebo muito de medicina...
- A preguiça - na realidade a alcunha foi mal escolhida, pois a preguiça apenas demora 1h para ingerir uma bolota. Enquanto que estes indivíduos podem demorar 1 dia inteiro só para comer uma refeição, mais do que uma jibóia demora a empacotar um boi inteiro. Daí que normalmente estas pessoas ficam sempre a meio, são levadas a desistir pelos colegas vassoura ou pelos funcionários dos restaurantes...
- O vampiro - já por aqui falei do quão badalhocos os vampiros são, e alguns animais pensam mesmo que podem fazer como os vampiros. Usar o guardanapo é para meninos, já para não dizer que tem de se mostrar que se está a comer à grande! E que melhor forma de o fazer do que ter a região entre os lábios e as orelhas estampada com um quadro alimentar de pintura contemporânea?
- O pirata - normalmente forjados em povoações remotas de caçadores, e habituados a comer maçãs com navalhas, estes indivíduos não se preocupam com a probabilidade deveras alta de ficarem sem língua de cada vez que levam a faca embebida em algo delicioso à boca..
- O aristocrata - cada corte, cada garfada, cada deglutição, cada gesto, até a forma como pega nos talheres é minuciosamente e cuidadosamente pensada. Tal como um simples levantar do chão para um ginasta tem de ter elegância, também estes nobres consideram que o processo de enfardamento tem de ser arte. Portanto, para o comum mortal, comer com tal doutorado em bobonisse é sempre um choque colossal, lembrando-nos do quão míseros comedores somos..
- O babuíno - em contraste com o aristocrata, surge aquele hominídeo que ainda não sabe para que serve aquela coisa em forma de foice e a outra em forma de espada que acompanham um prato, e que nos obriga, no final da refeição, a mudar o toque de telemóvel associado à sua pessoa para música medieval...
domingo, 1 de novembro de 2015
Feministas fascistas?
Querido diário, ontem andei de avião e uma hospedeira embebida em cavalheirismo exacerbado, entregou em primeiro lugar o tabuleiro com a preciosa refeição aviónica, a uma senhora que estava no meio (numa fila de 3). Ora, segundo o artigo 42 da distribuição de itens em filas, o primeiro a receber é sempre o da ponta. Seguindo essa regra, a senhora, após alguns micro segundos de reflexão humana, iniciou o movimento de transferência dessa bandeja para a minha pessoa. E eu alegremente compactuei com tal crime, e estendi os braços. Contudo, e inesperadamente, a hospedeira ficou arreliada. Nesse momento, parei para refletir, e consultei a minha enciclopédia da National Geographic sobre comportamentos femininos. Tenho a certeza que consultei milhares de páginas várias vezes e não encontrei nada. Que mal fizera senhores? Aceitam-se apostas... Terá sido uma falha no sistema de controlo de menstruação? Terá a refeição sido preparada especialmente para aquela senhora? Estaria a violar a minha nutrição condicional? Vou dar um tempinho enquanto pensam...
E então? Já adivinharam?
Bom, quando ela exclamou de forma vil e autoritária "é para a senhora!", percebi logo. Tratava-se pois da violação do primeiro artigo da constituição do cavalheirismo, que dita que as senhoras devem ser sempre servidas em primeiro lugar. É óbvio que depois, ela obrigou a desgraçada da senhora a entrar numa prova de ginástica a fim de entregar o tabuleiro que me estava destinado.
Ora, tendo em conta que o cavalheirismo não é algo adquirido nem obrigatório, mas simplesmente uma simpatia opcional, esta situação pôs-me a pensar sr. diário: com que raio de animal estaria eu a lidar? Uma combatente revolucionária do feminismo? Ou uma mulher educada numa família monárquica de cavalheiros?
A segunda opção não é de certeza, porque se discriminasse um nobre daquela maneira era logo recambiada para a cozinha do palácio ou para a sacristia da igreja! A primeira opção implica a abolição do cavalheirismo, a fim dos direitos entre homens e mulheres passarem a ser os mesmos (neste momento, se é leitora, terá levado os dedos ao queixo...). Portanto, o raio da mulher seria o quê? Ao analisar cuidadosamente os seus pensamentos tive uma visão: ela gostaria de ver todos os vis portadores de pénis num campo de concentração, a serem chicoteados e obrigados a tricotar camisolas de natal! E percebi que se tratava de um novo movimento revolucionário: o femiscismo. Feminismo e fascismo num só, ou seja, espalhar ideias da superioridade do género feminino da forma mais pacífica possível! E o leitor, já se deparou com tais criaturas?
E então? Já adivinharam?
Bom, quando ela exclamou de forma vil e autoritária "é para a senhora!", percebi logo. Tratava-se pois da violação do primeiro artigo da constituição do cavalheirismo, que dita que as senhoras devem ser sempre servidas em primeiro lugar. É óbvio que depois, ela obrigou a desgraçada da senhora a entrar numa prova de ginástica a fim de entregar o tabuleiro que me estava destinado.
Ora, tendo em conta que o cavalheirismo não é algo adquirido nem obrigatório, mas simplesmente uma simpatia opcional, esta situação pôs-me a pensar sr. diário: com que raio de animal estaria eu a lidar? Uma combatente revolucionária do feminismo? Ou uma mulher educada numa família monárquica de cavalheiros?
A segunda opção não é de certeza, porque se discriminasse um nobre daquela maneira era logo recambiada para a cozinha do palácio ou para a sacristia da igreja! A primeira opção implica a abolição do cavalheirismo, a fim dos direitos entre homens e mulheres passarem a ser os mesmos (neste momento, se é leitora, terá levado os dedos ao queixo...). Portanto, o raio da mulher seria o quê? Ao analisar cuidadosamente os seus pensamentos tive uma visão: ela gostaria de ver todos os vis portadores de pénis num campo de concentração, a serem chicoteados e obrigados a tricotar camisolas de natal! E percebi que se tratava de um novo movimento revolucionário: o femiscismo. Feminismo e fascismo num só, ou seja, espalhar ideias da superioridade do género feminino da forma mais pacífica possível! E o leitor, já se deparou com tais criaturas?
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Tipos de barbas
Bom, já por aqui falei sobre como podar e cuidar da barba assim como da perigosa epidemia barbiana que por aí anda, e que nos faz parecer membros do Estado Islâmico. Agora venho falar-vos dos tipos de barbas e do que podem despoletar em cada um de nós...
- Barba policromática: quando a idade aperta, é normal começar a surgir pelugem mais rebelde. Não no sentido de vou-me tatuar, mas sim no de acordar mais cedo do que devia. Aqueles meninos brancos só deviam nascer daqui a 40 anos e aparecem logo aos 18, é triste. Contudo, mais triste, é o efeito de pintura daltónica e esquizofrénica que dá.. Portanto: ou cortam ou pintam. Sim, fazer madeixas como deve de ser! Porque estar com aquele espanador usado em casa de férias, dá a impressão que as pessoas ou são epiléticas praticantes ou têm um fetiche por farinha..
- Tapete turco: quando a única coisa que se vê na cara são os olhos e 10% do nariz..então é porque há um problema. E é um problema muito simples de resolver mas que muitos municípios ignoram: o que fazer àquele pseudo-jardim que parece uma plantação de trigo? Bom, cortar com mais frequência! A não ser que o agricultor esteja a pensar vender a sua barba num bazar perto de si...
- Barba preguiçosa: há faces que sofrem mais transformações que as modas femininas... Numa semana passam de face de bebé para face de marginal, e no início da semana seguinte já estão outra vez em modo seda. Ora, acredito que a transformação no fim de semana não se deva às chapadas dos pais nem ao jardineiro que pensava que aquela cara fazia parte da ornamentação do jardim. Simplesmente, é no final da semana que se deve proceder às actividades mais chatas e longas como arrumar o quarto, lavar os dentes... e claro, limpar a cara! (E se eu dissesse que é possível fazer a barba em menos de cinco minutos? Ahh!! Mesmo assim, não deu...)
- Barba adolescente: quando os primeiros pêlos de leite e de baixa concentração começam a brotar na adolescência, é uma grande alegria para todos os jovens (masculinos). No entanto, se após 10 anos continuarem exatamente iguais...a alegria passa para preocupação, nomeadamente se a profissão não passar por jogador de futebol ou ator porno... Daí que, talvez seja melhor ou colocar adubo e ver no que dá, ou... cortar... Porque ou é boi ou é vaca...
- Barba ninho de cegonha: tal como os ninhos que costumamos ver por algumas estradas deste país fora, estão vazios, também o ninho deste tipo de barbas está. Portanto, é algo triste. Até as próprias cegonhas preferem fazer um novo ninho no meio da estrada e serem esborrachadas, do que usarem um já feio e mal cheiroso. E sim, normalmente estas barbas são iguais..portanto, não vale a pena...
- Náufrago: este é o modo mais preguiçoso e badalhoco de todos. Um homem do século XXI, tem mais cremes e mais cuidados que uma mulher neandertal da União Soviética... Ora, quando temos um indivíduo com uma barba que exige mais manutenção que a Dita Von Teese, e aplica-lhe menos manutenção que um caixão funerário...dá numa trufa que possivelmente já desenvolveu 10 civilizações bacterianas que estão em batalhas interestelares há anos. Já nem peço para cortar, porque iria destruir a rebarbadora do desgraçado barbeiro.. mas pelo menos que comecem a cuidar dela senhores!
sábado, 26 de setembro de 2015
Romance de borrasca
Há pessoas que gostam de emoções fortes, e alguns casais que o digam!
É impressionante o número de situações classificadas como "românticas" que têm um quê de perigoso ou radical, e que são mesmo capazes de fazer o Tony Hawk mijar-se de medo. A mais tradicional de todas é o pôr-do-sol. Que bonito! Mas que mal tem isso? Meus amigos, trata-se do falecimento do sol. Já para não dizer, que a exposição prolongada pode provocar cegueira. Portanto, diria que é tão romântico como ir ver gladiadores estripar-se para a arena ou, "bailarinos" que normalmente têm tremoços nos sacos escrotais, espetarem varas em animais, que muitos acreditam que a sua existência tem apenas um único objectivo: falecer em praças a fugir de bandalhos... Continuando a subir na escala, temos o romance à chuva, que para além de poder provocar uma insignificante gripe é, estúpido... Mas pior, é juntar a este filme em 50D um cenário de fundo aterrorizante: o mar. Ahh, que bonito! Não! Para além de estar a chover e das ondas irritantes, temos de levar com o rugir contínuo do mar, que parece o estômago do Fernando Mendes ao fim de 2 dias sem comer! É pior que o dia D na Normândia! Ahh..romance num cenário de guerra. Calma lá, que não vou tão longe. Mas bom, muitos casais fizeram questão de ver a bonita explosão nuclear em Nagazaki.
O mais impressionante, é que mesmo nas coisas mais corriqueiras, o borraquismo está sempre presente. Por exemplo, jantar à luz das velas. Qual o problema? Fogo! Pode ser o início de um incêndio em sentido não figurado. Ir ao cinema... pode ser o final para casais com síndrome poliglandular de Addison. Oferecer caixas de chocolates... qual o objectivo? Provocar o falecimento prematuro através de diabetes! Ou até, oferecer flores! Qual a mais romântica de todas? Rosa. Que tem...? Lá está, picos!
É impressionante o número de situações classificadas como "românticas" que têm um quê de perigoso ou radical, e que são mesmo capazes de fazer o Tony Hawk mijar-se de medo. A mais tradicional de todas é o pôr-do-sol. Que bonito! Mas que mal tem isso? Meus amigos, trata-se do falecimento do sol. Já para não dizer, que a exposição prolongada pode provocar cegueira. Portanto, diria que é tão romântico como ir ver gladiadores estripar-se para a arena ou, "bailarinos" que normalmente têm tremoços nos sacos escrotais, espetarem varas em animais, que muitos acreditam que a sua existência tem apenas um único objectivo: falecer em praças a fugir de bandalhos... Continuando a subir na escala, temos o romance à chuva, que para além de poder provocar uma insignificante gripe é, estúpido... Mas pior, é juntar a este filme em 50D um cenário de fundo aterrorizante: o mar. Ahh, que bonito! Não! Para além de estar a chover e das ondas irritantes, temos de levar com o rugir contínuo do mar, que parece o estômago do Fernando Mendes ao fim de 2 dias sem comer! É pior que o dia D na Normândia! Ahh..romance num cenário de guerra. Calma lá, que não vou tão longe. Mas bom, muitos casais fizeram questão de ver a bonita explosão nuclear em Nagazaki.
O mais impressionante, é que mesmo nas coisas mais corriqueiras, o borraquismo está sempre presente. Por exemplo, jantar à luz das velas. Qual o problema? Fogo! Pode ser o início de um incêndio em sentido não figurado. Ir ao cinema... pode ser o final para casais com síndrome poliglandular de Addison. Oferecer caixas de chocolates... qual o objectivo? Provocar o falecimento prematuro através de diabetes! Ou até, oferecer flores! Qual a mais romântica de todas? Rosa. Que tem...? Lá está, picos!
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
Descobrimentos alimentares
No meu dia-a-dia, tenho vindo a perceber cada vez mais, porque é que os portugueses foram destemidos descobridores num passado não muito distante...
Os bravos homens do tempo de Camões há alguns séculos, tiveram a lata de ao chegarem a uma terra nova e desconhecida, onde não conheciam ninguém, onde não tinham família nem amigos, onde nem sequer falavam a mesma língua, infiltrarem-se de tal maneira que acabaram por se imporem e tornarem normal essa estipulação. Imagine então o leitor, que labora num certo e determinado edifício que, a título de exemplo e com o objectivo de o pôr a salivar, pode ser a Assembleia da República. A qual tem um refeitório... Como lá trabalha, é claro que tem o direito de usufruir dos serviços desse alimentifúndio. Até aqui tudo bem, até ao dia em que olha para o lado, e vê um grupo de descobridores à espera na fila, tal como se de um regimento de formigas que persegue cheiro a açúcar qual caçador persegue coelhos, se tratasse. O que é de admirar nesta situação, é que, tendo sido os portugueses os inventores da globalização, foram também dos primeiros a aprender a misturarem-se no meio. No início, os indígenas que esperavam em filas para beberem a sua aguinha de coco à borla, os quais estavam vestidos à babuíno, olhavam com ar desconfiado para os 2 ou 3 portugueses que por ali se intrometiam só porque sim, e que discretamente vestiam trajes manufacturados por um estilista clinomaníaco e produtor de burel. Na atualidade, um português em França, é um francês! Está completamente disfarçado, tendo inclusive adoptado os mesmos gostos no que diz respeito ao tempero com "azeite". No entanto, esta nova geração ainda está disfarçada de nova geração, pelo que, e continuando com este exemplo, numa fila de senhores deputados em que os mais radicais ostentam camisas fabris, quando aparece um grupo de saltimbancos e artistas de variedades que têm sonhos molhados com cosplay, é de realmente ficar muito surpreendido. Alguém diga a estes senhores que, existem restaurantes ou outros meios de alimentação públicos! Normalmente estão em sítios acessíveis ao público... E por outro lado, estar num sítio acessível não significa necessariamente que é público! Ah, mas oh Merkel, você está a ser um bocadinho desagradável, porque aqui é mais barato e mais perto.. qual é o mal? É mais barato e mais perto para a minha pessoa porque, está no edifício onde eu laboro!!
Fica portanto o mini-guia para o descobridor alimentar do dia-a-dia: se entrar num sítio onde a maior parte das pessoas vestem o mesmo traje e/ou têm os mesmos badges e/ou existem referências claras a termos como "reservado" ou "funcionários", então é porque está de facto em território onde não deveria estar.
Eu gostava de perceber o processo mental desta gente, que certamente se confundirá com o de um doente de Alzheimer... Vamus de visita a outra cidadi i, vamos procurar um sítiu para comere. Olha aly aquele hospitale, deve ter um refeitório muito agradaveul, vamos comer lá! Não, não vamos porquê? Porque se calhar será para médicos, enfermeiros, funcionários, doentes e visitantes A DOENTES, grupo este onde não estamos incluídos. Ok? Eu sei, no início é complicado, mas, com a prática vai-se aprendendo...
Estes descobridores dos tempos modernos são certamente muito ousados, porque contribuem para a expansão do seu império alimentar. Mas fica também a nota que, à vista de falta de bom senso, de vez em quando, gritos do Ipiranga surgem e os impérios colapsam...
Os bravos homens do tempo de Camões há alguns séculos, tiveram a lata de ao chegarem a uma terra nova e desconhecida, onde não conheciam ninguém, onde não tinham família nem amigos, onde nem sequer falavam a mesma língua, infiltrarem-se de tal maneira que acabaram por se imporem e tornarem normal essa estipulação. Imagine então o leitor, que labora num certo e determinado edifício que, a título de exemplo e com o objectivo de o pôr a salivar, pode ser a Assembleia da República. A qual tem um refeitório... Como lá trabalha, é claro que tem o direito de usufruir dos serviços desse alimentifúndio. Até aqui tudo bem, até ao dia em que olha para o lado, e vê um grupo de descobridores à espera na fila, tal como se de um regimento de formigas que persegue cheiro a açúcar qual caçador persegue coelhos, se tratasse. O que é de admirar nesta situação, é que, tendo sido os portugueses os inventores da globalização, foram também dos primeiros a aprender a misturarem-se no meio. No início, os indígenas que esperavam em filas para beberem a sua aguinha de coco à borla, os quais estavam vestidos à babuíno, olhavam com ar desconfiado para os 2 ou 3 portugueses que por ali se intrometiam só porque sim, e que discretamente vestiam trajes manufacturados por um estilista clinomaníaco e produtor de burel. Na atualidade, um português em França, é um francês! Está completamente disfarçado, tendo inclusive adoptado os mesmos gostos no que diz respeito ao tempero com "azeite". No entanto, esta nova geração ainda está disfarçada de nova geração, pelo que, e continuando com este exemplo, numa fila de senhores deputados em que os mais radicais ostentam camisas fabris, quando aparece um grupo de saltimbancos e artistas de variedades que têm sonhos molhados com cosplay, é de realmente ficar muito surpreendido. Alguém diga a estes senhores que, existem restaurantes ou outros meios de alimentação públicos! Normalmente estão em sítios acessíveis ao público... E por outro lado, estar num sítio acessível não significa necessariamente que é público! Ah, mas oh Merkel, você está a ser um bocadinho desagradável, porque aqui é mais barato e mais perto.. qual é o mal? É mais barato e mais perto para a minha pessoa porque, está no edifício onde eu laboro!!
Fica portanto o mini-guia para o descobridor alimentar do dia-a-dia: se entrar num sítio onde a maior parte das pessoas vestem o mesmo traje e/ou têm os mesmos badges e/ou existem referências claras a termos como "reservado" ou "funcionários", então é porque está de facto em território onde não deveria estar.
Eu gostava de perceber o processo mental desta gente, que certamente se confundirá com o de um doente de Alzheimer... Vamus de visita a outra cidadi i, vamos procurar um sítiu para comere. Olha aly aquele hospitale, deve ter um refeitório muito agradaveul, vamos comer lá! Não, não vamos porquê? Porque se calhar será para médicos, enfermeiros, funcionários, doentes e visitantes A DOENTES, grupo este onde não estamos incluídos. Ok? Eu sei, no início é complicado, mas, com a prática vai-se aprendendo...
Estes descobridores dos tempos modernos são certamente muito ousados, porque contribuem para a expansão do seu império alimentar. Mas fica também a nota que, à vista de falta de bom senso, de vez em quando, gritos do Ipiranga surgem e os impérios colapsam...
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
Desperta o animal que há em mim
Tal como um canídeo que gosta de roer sapatos ou um gatídeo que gosta de raspar sofás, existem hominídeos, que têm gostos muito peculiares no que toca a actividades de procrastinação imbecil...
Quando entro em casa e vejo um sapato que segue as tendências da moda sem-abrigo, ou um sofá decorado por um artista plástico cigano, eu sei que isso se deveu a uma inteligência ainda pouco apurada, equiparada à de um aluno do PIEF. Agora, quando entro num elevador, e vejo a porra de um autocolante informativo da marca do ascensor, a ser raspado regularmente, eu pergunto: mas será que existe uma nova dieta de merda à base do papel, ou o macaco que faz tal coisa pensa que se trata de uma raspadinha? Meu amigo, o único prémio que pode ambicionar ganhar é o de desbloqueio de mais um neurónio, podendo agora ambicionar conseguir efectuar contas de somar até 2 dígitos. Sim, já não é mau!
Depois temos os mais aventureiros e esperançosos, que raspam o próprio metal do elevador, quiçá em busca de ouro ou, para os mais evoluídos, do sentido da vida. E nem vou falar dos cretinos que só agora é que descobriram o conceito de gravuras rupestres, e cravam a navalha atualizações de vida, em mesas e portas. É na pedra seus idiotas!
Bom, visto que a evolução é algo moroso, só me resta esperar que daqui a algumas centenas de anos, finalmente sejamos todos homo sapiens sapiens...
Quando entro em casa e vejo um sapato que segue as tendências da moda sem-abrigo, ou um sofá decorado por um artista plástico cigano, eu sei que isso se deveu a uma inteligência ainda pouco apurada, equiparada à de um aluno do PIEF. Agora, quando entro num elevador, e vejo a porra de um autocolante informativo da marca do ascensor, a ser raspado regularmente, eu pergunto: mas será que existe uma nova dieta de merda à base do papel, ou o macaco que faz tal coisa pensa que se trata de uma raspadinha? Meu amigo, o único prémio que pode ambicionar ganhar é o de desbloqueio de mais um neurónio, podendo agora ambicionar conseguir efectuar contas de somar até 2 dígitos. Sim, já não é mau!
Depois temos os mais aventureiros e esperançosos, que raspam o próprio metal do elevador, quiçá em busca de ouro ou, para os mais evoluídos, do sentido da vida. E nem vou falar dos cretinos que só agora é que descobriram o conceito de gravuras rupestres, e cravam a navalha atualizações de vida, em mesas e portas. É na pedra seus idiotas!
Bom, visto que a evolução é algo moroso, só me resta esperar que daqui a algumas centenas de anos, finalmente sejamos todos homo sapiens sapiens...
domingo, 19 de julho de 2015
Selfies
Adeus fotos de paisagens, de monumentos e afins.. Os retratos espelhados estão aí e espalham-se como um vírus..
Poderia tratar-se de um simples olhar para o espelho para retirar mais um pêlo ou retocar a maquilhagem, mas não, são mesmo fotos! Inventadas por um deficiente mental com eisoptrofobia, tirar fotos a si mesmo veio para ficar. Poderia argumentar também, que o número de derrames cerebrais tem igualmente vindo a aumentar, mas fico-me pelo aumento da produção de bandas desenhadas. É verdade, esta moda egocêntrica está a transformar os álbuns fotográficos de família em autênticas histórias aos quadradinhos feitas por alunos das CERCIs... Mas, com 2 grandes excepções: os super-heróis foram trocados por maus atores (que não param de olhar para a 4ª parede) e em vez de contos épicos temos péssimas histórias (normalmente só muda o local, e os enredos são piores que novelas da TVI). Já para não dizer que os protagonistas são altamente desinteressantes... EU com a torre Eiffel atrás.. EU acabei de acordar... EU com uma vaca atropelada atrás.. EU com os amigos... EU com os amigos outra vez... EU com os amigos e acho que é o arco do triunfo lá atrás... EU com os amigos a comer... EU com os amigos depois de comer... (Também temos direito a protagonistas imateriais..) O PRATO que comi ao almoço... O PRATO que comi ao jantar....
Ok! E andaste por onde? O que viste? EU? Mas não estiveste atento? Vou-te mostrar.. EU com a torre Eiffel atrás... EU acabei de acordar... EU.... Enfim... Quer dizer, agora para além de narcisismo fotográfico, estes indivíduos também pensam que conseguem produzir grandes histórias quais DC Comics ou Marvel? Não meus amigos, não conseguem..
Infelizmente é verdade, a fotografia tradicional está em vias de extinção... e não vejo nenhuma ONG a fazer campanhas contra isto.. Onde está o ajuste manual da lente Hubble? Onde está o enquadramento total de algo desvalido como uma bonita paisagem ou um monumento épico? Onde estão as poses semi-profissionais das mulheres vaidosas em frente a escadarias e fontes? Onde estão... os fotógrafos? Senhores, que histórias terão para contar aos vossos filhos? Olha o pai ali (à frente daquela paisagem)... Olha a cara do pai (em frente à catedral).. O pai é bonito não é? [Neste momento o filho percebe que não vale a pena continuar a existir, e suicida-se com uma... selficidia!]
Poderia tratar-se de um simples olhar para o espelho para retirar mais um pêlo ou retocar a maquilhagem, mas não, são mesmo fotos! Inventadas por um deficiente mental com eisoptrofobia, tirar fotos a si mesmo veio para ficar. Poderia argumentar também, que o número de derrames cerebrais tem igualmente vindo a aumentar, mas fico-me pelo aumento da produção de bandas desenhadas. É verdade, esta moda egocêntrica está a transformar os álbuns fotográficos de família em autênticas histórias aos quadradinhos feitas por alunos das CERCIs... Mas, com 2 grandes excepções: os super-heróis foram trocados por maus atores (que não param de olhar para a 4ª parede) e em vez de contos épicos temos péssimas histórias (normalmente só muda o local, e os enredos são piores que novelas da TVI). Já para não dizer que os protagonistas são altamente desinteressantes... EU com a torre Eiffel atrás.. EU acabei de acordar... EU com uma vaca atropelada atrás.. EU com os amigos... EU com os amigos outra vez... EU com os amigos e acho que é o arco do triunfo lá atrás... EU com os amigos a comer... EU com os amigos depois de comer... (Também temos direito a protagonistas imateriais..) O PRATO que comi ao almoço... O PRATO que comi ao jantar....
Ok! E andaste por onde? O que viste? EU? Mas não estiveste atento? Vou-te mostrar.. EU com a torre Eiffel atrás... EU acabei de acordar... EU.... Enfim... Quer dizer, agora para além de narcisismo fotográfico, estes indivíduos também pensam que conseguem produzir grandes histórias quais DC Comics ou Marvel? Não meus amigos, não conseguem..
Infelizmente é verdade, a fotografia tradicional está em vias de extinção... e não vejo nenhuma ONG a fazer campanhas contra isto.. Onde está o ajuste manual da lente Hubble? Onde está o enquadramento total de algo desvalido como uma bonita paisagem ou um monumento épico? Onde estão as poses semi-profissionais das mulheres vaidosas em frente a escadarias e fontes? Onde estão... os fotógrafos? Senhores, que histórias terão para contar aos vossos filhos? Olha o pai ali (à frente daquela paisagem)... Olha a cara do pai (em frente à catedral).. O pai é bonito não é? [Neste momento o filho percebe que não vale a pena continuar a existir, e suicida-se com uma... selficidia!]
domingo, 12 de julho de 2015
"Bebadoland" impõe restrições ao consumo de álcool
O país que tem como mascote um senhor de nariz de palhaço, embriagado e com voz de AVC, decidiu subir a idade legal de embebedamento de 16 para 18 anos... Mas, será algo positivo?
Ora bem, segundo alguns pais mais preocupados, que receberam transfusões de sangue de Cristo e alugaram os filhos no canil municipal, isto é péssimo! Porquê? Porque agora os desgraçados, que têm aquela obrigação natural e genética de ficarem com os neurónios derretidos todas as semanas, vão-se virar para coisas mais vis, como drogas ou concertos dos One Direction. Daí que é um mal assumido. Tal como os incêndios o são para os apicultores (servem para relaxar os colmeais!). Esta opinião de babuíno incubado em pipas de vinho norte-coreanas, só é superada por uma ópera bufa recitada num sanitário público cigano. Meus amigos, se o problema é aturar os putos, existem currais dedicados para o efeito, chamados de ATL, prisões...quer dizer... colégios internos, e campos de concen.., perdão... colónias de férias! Ou, para os mais destemidos, o tenebroso hobbie de... "ser pai"! Mas tudo bem, eu sei, estas opções não agradam! Contudo estejam descansados netos do Zé Povinho, porque o que é proibido é apenas a venda de álcool, e não o seu consumo. Mas fica o aviso: se algum dia um adolescente vir 10 dedos em cada mão, infelizmente já não poderá ser atleta de alta competição matemática. São sacrifícios que se têm de fazer...
Ora bem, segundo alguns pais mais preocupados, que receberam transfusões de sangue de Cristo e alugaram os filhos no canil municipal, isto é péssimo! Porquê? Porque agora os desgraçados, que têm aquela obrigação natural e genética de ficarem com os neurónios derretidos todas as semanas, vão-se virar para coisas mais vis, como drogas ou concertos dos One Direction. Daí que é um mal assumido. Tal como os incêndios o são para os apicultores (servem para relaxar os colmeais!). Esta opinião de babuíno incubado em pipas de vinho norte-coreanas, só é superada por uma ópera bufa recitada num sanitário público cigano. Meus amigos, se o problema é aturar os putos, existem currais dedicados para o efeito, chamados de ATL, prisões...quer dizer... colégios internos, e campos de concen.., perdão... colónias de férias! Ou, para os mais destemidos, o tenebroso hobbie de... "ser pai"! Mas tudo bem, eu sei, estas opções não agradam! Contudo estejam descansados netos do Zé Povinho, porque o que é proibido é apenas a venda de álcool, e não o seu consumo. Mas fica o aviso: se algum dia um adolescente vir 10 dedos em cada mão, infelizmente já não poderá ser atleta de alta competição matemática. São sacrifícios que se têm de fazer...
segunda-feira, 29 de junho de 2015
Ai coitadinhas das criancinhas!
Por favor! Alguém pense nas crianças!
Foi precisamente esta frase que algumas mães com falta de cálcio dentário e complexo de zinco proferiram, quando, a PSP de Portalegre colocou 2 grupos de crianças, a simularem um motim.
Ora vemos lá analisar isto como deve ser...
Faz de conta que o leitor é uma criança. Imagine que um Senhor Lei lhe dava um bastãozinho, e um escudinho e... Ahhhh!!! É um sonho não é? Possivelmente a interação mais engraçada e fascinante com adultos sóbrios! E claro! É óbvio que esse terá sido o dia mais fanquetástico que aquelas crianças tiveram em meses senão em anos. Contudo, chegam a casa, e vêem os pais chocados com o sucedido. Mas papá, eu diverti-me! Está calado, vamos já protestar contra esta pouca vergonha! Mas que vergonha, senhores? Até têm capacetes e chapéus, coisa que muitos pais quando vão para a praia ao meio dia e de mota com os filhos, se esquecem! A única coisa lamentável é que o evento não foi realizado no Portugal dos Pequenitos, e - isto sim, realmente gravíssimo - não havia nenhum kartzinho ou carrinho de pedais da PSP!
Poderia ser melhor, mas outras atividades não tiveram lugar devido a possíveis protestos muito mais graves. Foram elas: a pouca vergonha da educação rodoviária (coisa que deixou os emigrantes franceses extremamente satisfeitos), simulações vergonhosas de educação cívica pela Segurança Social (coisa que deixou a comunidade cigana satisfeita), mini-curso de cirurgia Hasbro pelo INEM (coisa que deixou a comunidade médica satisfeita) e educação económica e financeira (coisa que deixou a troika extremamente satisfeita).
Foi precisamente esta frase que algumas mães com falta de cálcio dentário e complexo de zinco proferiram, quando, a PSP de Portalegre colocou 2 grupos de crianças, a simularem um motim.
Ora vemos lá analisar isto como deve ser...
Faz de conta que o leitor é uma criança. Imagine que um Senhor Lei lhe dava um bastãozinho, e um escudinho e... Ahhhh!!! É um sonho não é? Possivelmente a interação mais engraçada e fascinante com adultos sóbrios! E claro! É óbvio que esse terá sido o dia mais fanquetástico que aquelas crianças tiveram em meses senão em anos. Contudo, chegam a casa, e vêem os pais chocados com o sucedido. Mas papá, eu diverti-me! Está calado, vamos já protestar contra esta pouca vergonha! Mas que vergonha, senhores? Até têm capacetes e chapéus, coisa que muitos pais quando vão para a praia ao meio dia e de mota com os filhos, se esquecem! A única coisa lamentável é que o evento não foi realizado no Portugal dos Pequenitos, e - isto sim, realmente gravíssimo - não havia nenhum kartzinho ou carrinho de pedais da PSP!
Poderia ser melhor, mas outras atividades não tiveram lugar devido a possíveis protestos muito mais graves. Foram elas: a pouca vergonha da educação rodoviária (coisa que deixou os emigrantes franceses extremamente satisfeitos), simulações vergonhosas de educação cívica pela Segurança Social (coisa que deixou a comunidade cigana satisfeita), mini-curso de cirurgia Hasbro pelo INEM (coisa que deixou a comunidade médica satisfeita) e educação económica e financeira (coisa que deixou a troika extremamente satisfeita).
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Festa ou estado de guerra?
Para quem tem o prazer de viver em cidades que comemoram festas populares da pesada, seja S. João ou S. António, então sabe do que vou falar...
Ora bem, eu só gostava que alguém me explicasse, porque raio nalgumas cidades, se confunde festa com guerra? Uma coisa é um pequeno fogo de artifício tipo fim de ano da Madeira de 20 minutos, outra é um rebentar repetitivo de milhões de foguetes durante mais de 8 horas. A juntar aos mísseis oficiais, temos ainda os foguetes que o comum cidadão gosta de lançar. Parece um relógio feito de bombas que até a porra dos segundos marca! E eu pergunto: mas porquê senhores? Parece a invasão do Iraque! Será precisa tanta bomba e tanto tiro? Mas é uma festa ou um funeral de um terrorista do Estado Islâmico? Nem os 3 filmes dos Expendables juntos, se comparam aos cataclismos que estas noites são!
Da história, sabemos que tudo teve origem na China, o objetivo do fogo de artifício era assustar os maus espíritos. Pois bem, passados 2000 anos tenho a certeza que com "festas" destas, não só os fantasmas ficam extintos (deixando no desemprego os ghostbusters) como também se está a contribuir para que outros "maus espíritos" desapareçam.. Más sogras e maus sogros com problemas cardíacos (e não só), vão suplicar pelo seu falecimento nestas noites. Para quem ainda não acredita que se trata realmente de um cenário da guerra da estrelas, e tem mais compaixão por animais domésticos do que com pessoas ou insectos, fica desde já avisado que para os cães - que ficam a ladrar toda a noite com o reto encarquilhado porque já não há mais fezes para serem expelidas com tamanho susto - é pior que o Lenine ser torturado pela PIDE. Pensem nisto senhores dos direitos humanos dos animais..
Para terminar, de referir ainda que tal como na festa da 2ª Guerra, as intervenções militares dos santos populares, contam igualmente com o pânico das populações aquando da compra das sardinhas a preço de gasoil, refugiados abandonados, guerra química pelas ruas, artilharia anti-aérea e bombardeamento das urgências recorrendo à guerra biológica. Vamos ter mais tino meus amigos, ok?
Ora bem, eu só gostava que alguém me explicasse, porque raio nalgumas cidades, se confunde festa com guerra? Uma coisa é um pequeno fogo de artifício tipo fim de ano da Madeira de 20 minutos, outra é um rebentar repetitivo de milhões de foguetes durante mais de 8 horas. A juntar aos mísseis oficiais, temos ainda os foguetes que o comum cidadão gosta de lançar. Parece um relógio feito de bombas que até a porra dos segundos marca! E eu pergunto: mas porquê senhores? Parece a invasão do Iraque! Será precisa tanta bomba e tanto tiro? Mas é uma festa ou um funeral de um terrorista do Estado Islâmico? Nem os 3 filmes dos Expendables juntos, se comparam aos cataclismos que estas noites são!
Da história, sabemos que tudo teve origem na China, o objetivo do fogo de artifício era assustar os maus espíritos. Pois bem, passados 2000 anos tenho a certeza que com "festas" destas, não só os fantasmas ficam extintos (deixando no desemprego os ghostbusters) como também se está a contribuir para que outros "maus espíritos" desapareçam.. Más sogras e maus sogros com problemas cardíacos (e não só), vão suplicar pelo seu falecimento nestas noites. Para quem ainda não acredita que se trata realmente de um cenário da guerra da estrelas, e tem mais compaixão por animais domésticos do que com pessoas ou insectos, fica desde já avisado que para os cães - que ficam a ladrar toda a noite com o reto encarquilhado porque já não há mais fezes para serem expelidas com tamanho susto - é pior que o Lenine ser torturado pela PIDE. Pensem nisto senhores dos direitos humanos dos animais..
Para terminar, de referir ainda que tal como na festa da 2ª Guerra, as intervenções militares dos santos populares, contam igualmente com o pânico das populações aquando da compra das sardinhas a preço de gasoil, refugiados abandonados, guerra química pelas ruas, artilharia anti-aérea e bombardeamento das urgências recorrendo à guerra biológica. Vamos ter mais tino meus amigos, ok?
quarta-feira, 10 de junho de 2015
Tipos de malas de senhora
Ora vamos lá então falar dos tipos de malas de senhora que por aí circulam...
- Mala reumatóide: possivelmente a mais comum, é aquele tipo de mala indicada para mulheres que têm algum tipo de artrite nos braços, já que essa condição é ideal para segurar a dita cuja (braço semi-fletido)
- Lança-misseis: dispositivo compacto, em formato de chourição, transportado debaixo do ombro, perfeito para uma lady do Estado Islâmico, que queira surpreender o marido numa visita a um museu, com uma bazucada numa estátua grega
- Saco para tenda: saco gigante transportado no ombro, de dimensões herculeanas, capaz de transportar veículos compactos como Smarts ou Forninhos Italianos (Fiats 500)
- Saco de desporto: algo entre o lança-misseis e o saco para tenda. É ideal para viagens de longo curso... entre a casa e o trabalho
- Carteira literal: há quem a chame de mala, mas na realidade é um porta-moedas. É transportada sempre pela mão, e tem imenso espaço de armazenamento, sendo possível guardar bâton, ar, e... mais nada
- Mala hobbit: no fundo é uma carteira literal com um cordão, que permite transporte pelo ombro. É ideal para preguiçosas que não querem andar com coisas desnecessárias na mão
- Mochilinha: possivelmente é o tipo de mala mais conveniente de todas, pois é uma mochila... de cabedal, o que lá está, automaticamente a transforma numa mala de senhora!
- Saco das compras de cabedal: nos tempos que correm, em que tem de se pagar os sacos do supermercado, é o saco perfeito para compras imprevistas. É igualmente transportado na mão, e quando menos cheio, também consegue albergar imensos produtos como... uma peça de fruta... líquida... ok, um Compal Essential
sábado, 9 de maio de 2015
Alerta: nobres andam por aí!
O tamanho desrespeito a que tenho assistido nos últimos dias preocupa-me... acho que os nobres estão a regressar...
Imagine o caro leitor que está num refeitório, sendo que o mesmo está mais ocupado que o pipi da Marta Leite de Castro, e como tal não tem lugar. E fica a aguardar, tal como se estivesse numa corrida de cavalos... Até que... Alguém acaba! E... Não faz nada, continua sentado, tem inclusive tempo para ir buscar cafés para todos os amigos... Que continuam num grande e soberbo convívio! Ora, relembro que estamos num refeitório e não num restaurante, portanto os pequenos momentos de ócio não estão na categoria do hedonismo tuga, mas sim na mera imbecilidade humana.. tal como se de repente, um pequeno grupo no meio de refugiados da ONU que aguarda pela sua primeira refeição em dias, bloqueasse a fila gigantesca só porque quer aprender a jogar sueca.
Para quem não sabe, um refeitório, para todos os efeitos, é equiparado a uma cantina, e o facto de as pessoas gerirem o seu tabuleiro não só do ponto de vista alimentar, como também circense, mas mais importante, do ponto de vista logístico, significa que só podem estar sentadas à mesa o tempo estritamente necessário para assimilarem os produtos alimentares. Excluem-se claro está, todos os nobres! Só indivíduos devidamente credenciados no Partido Popular Monárquico, na ATCT, na associação de bigodes nacionais, praticantes de ténis e hipismo, e todo e qualquer indivíduo cuja assinatura curta é constituída por 3 ou mais nomes, é que estão autorizados a realizar tal atentado social!
Para o zé povinho que quer lutar contra estas pepitas de bosta social fica a solução: como educar esta gente? Bom, não vale a pena usar o papão, isso é história para plebeus.. Basta assustá-los com certos seres horríveis.. Dizer "olhe que chamo o Manuel Buíça!" ou "oh Alfredo Costa, anda cá!" é mais aterrador para esta gente, do que o Fernando Mendes receber a notícia que foi inscrito num ginásio! Ora tentem...
Imagine o caro leitor que está num refeitório, sendo que o mesmo está mais ocupado que o pipi da Marta Leite de Castro, e como tal não tem lugar. E fica a aguardar, tal como se estivesse numa corrida de cavalos... Até que... Alguém acaba! E... Não faz nada, continua sentado, tem inclusive tempo para ir buscar cafés para todos os amigos... Que continuam num grande e soberbo convívio! Ora, relembro que estamos num refeitório e não num restaurante, portanto os pequenos momentos de ócio não estão na categoria do hedonismo tuga, mas sim na mera imbecilidade humana.. tal como se de repente, um pequeno grupo no meio de refugiados da ONU que aguarda pela sua primeira refeição em dias, bloqueasse a fila gigantesca só porque quer aprender a jogar sueca.
Para quem não sabe, um refeitório, para todos os efeitos, é equiparado a uma cantina, e o facto de as pessoas gerirem o seu tabuleiro não só do ponto de vista alimentar, como também circense, mas mais importante, do ponto de vista logístico, significa que só podem estar sentadas à mesa o tempo estritamente necessário para assimilarem os produtos alimentares. Excluem-se claro está, todos os nobres! Só indivíduos devidamente credenciados no Partido Popular Monárquico, na ATCT, na associação de bigodes nacionais, praticantes de ténis e hipismo, e todo e qualquer indivíduo cuja assinatura curta é constituída por 3 ou mais nomes, é que estão autorizados a realizar tal atentado social!
Para o zé povinho que quer lutar contra estas pepitas de bosta social fica a solução: como educar esta gente? Bom, não vale a pena usar o papão, isso é história para plebeus.. Basta assustá-los com certos seres horríveis.. Dizer "olhe que chamo o Manuel Buíça!" ou "oh Alfredo Costa, anda cá!" é mais aterrador para esta gente, do que o Fernando Mendes receber a notícia que foi inscrito num ginásio! Ora tentem...
sexta-feira, 24 de abril de 2015
Epidemia barbiana
Olá! Seja bem-vindo ao Iraque ou ao Irão ou... a Portugal! O quê?? Pois é....
Nos dias que correm, e apesar de (supostamente) Portugal ser um país laico-católico, mais parece um país muçulmano, dada a quantidade de barbas que por aí vagabundeiam. Há quem diga que o Estado Islâmico não tem qualquer hipótese no que toca à conversão de tugas (à excepção claro está, do tão cobiçado emprego de bombista, para estudantes dirigentes associativos), contudo, eu não tenho assim tanta certeza disso... E tudo à custa da tão tradicional característica portuguesa: preguiça. Ok, não é tão mau como os ninhos de cagarras que alguns rabinos mais aventureiros ousam ostentar, mas ainda assim é preocupante. Em Portugal, as barbas começaram a ser extinguidas logo após o término dos tempos medievais, por volta de 1910. Foi também por essa altura que o então chamado "ritual de tosquia facial", e que exigia seguros de vida, foi substituído pela sequela da Alice nos País das Maravilhas chamada de "fazer a barba". 5 minutos! 5 minutos meus amigos, é o tempo que um compositor de música eletrónica demora a fazer o seu álbum, e é também o tempo que um descendente do Neandertal demora a remover a pelugem facial. Não custa nada! De notar que até o exército exige tal ação, mesmo em tempo de guerra. Está escrito nos manuais, que caso um soldado faleça em combate, a última coisa que faz antes de sucumbir, não é tirar o pino da granada para levar consigo de forma heróica todos os inimigos que o rodeiam, mas sim pegar na navalha e remover a sua barba pela última vez! Não é permitido perecer pela pátria com barba!
Não façam isto meus amigos.. É um flagelo. Quem tem jardim tem de o tratar! A associação de profilers da polícia até já teve de dar formações de actualização, a fim destes profissionais passarem a considerar "sem-abrigo", "figurante de filmes bíblicos" e "marginal" como "sujeito normal".
Nos dias que correm, e apesar de (supostamente) Portugal ser um país laico-católico, mais parece um país muçulmano, dada a quantidade de barbas que por aí vagabundeiam. Há quem diga que o Estado Islâmico não tem qualquer hipótese no que toca à conversão de tugas (à excepção claro está, do tão cobiçado emprego de bombista, para estudantes dirigentes associativos), contudo, eu não tenho assim tanta certeza disso... E tudo à custa da tão tradicional característica portuguesa: preguiça. Ok, não é tão mau como os ninhos de cagarras que alguns rabinos mais aventureiros ousam ostentar, mas ainda assim é preocupante. Em Portugal, as barbas começaram a ser extinguidas logo após o término dos tempos medievais, por volta de 1910. Foi também por essa altura que o então chamado "ritual de tosquia facial", e que exigia seguros de vida, foi substituído pela sequela da Alice nos País das Maravilhas chamada de "fazer a barba". 5 minutos! 5 minutos meus amigos, é o tempo que um compositor de música eletrónica demora a fazer o seu álbum, e é também o tempo que um descendente do Neandertal demora a remover a pelugem facial. Não custa nada! De notar que até o exército exige tal ação, mesmo em tempo de guerra. Está escrito nos manuais, que caso um soldado faleça em combate, a última coisa que faz antes de sucumbir, não é tirar o pino da granada para levar consigo de forma heróica todos os inimigos que o rodeiam, mas sim pegar na navalha e remover a sua barba pela última vez! Não é permitido perecer pela pátria com barba!
Não façam isto meus amigos.. É um flagelo. Quem tem jardim tem de o tratar! A associação de profilers da polícia até já teve de dar formações de actualização, a fim destes profissionais passarem a considerar "sem-abrigo", "figurante de filmes bíblicos" e "marginal" como "sujeito normal".
segunda-feira, 13 de abril de 2015
O competidor do dia-a-dia
3... 2... 1... partida! Vamos! Rápido! Tens de ultrapassar aquele carro antes de chegares à portagem! Depressa! Conseguiste!! Boa! Agora tens de parar na portagem porque não tens Via Verde....
Ora aqui está um exemplo daquilo que é uma competição quotidiana da treta. E eu pergunto: mas porquê senhores? Não só o prémio não é aquele que estavam à espera - que grande Lewis Hamilton? Não! É o Hamilton sim, mas o novo babuíno do zoo da cidade... - como também passam por Banes abastecidos por adrenalina-veneno de um personal trainer mega-fã da Casa dos Segredos (alguém que não é fã de Batman percebeu esta piada?).
Bom, vamos então entrar no mundo fantástico da imaginação de uma criança, que está a pilotar um bombardeiro de última geração. Cabum! Bombas foram largadas destruindo uma base inimiga. Agora vamos passar à realidade, que é a que o papá vê: o puto está a brincar com uma régua metida numa caneta, e a atirar berlindes ao chão. De igual modo, as fantasias babilónicas de um competidor do dia-a-dia estão ao mesmo nível. Ultrapassar um carro, equivale a uma subida ao Evereste... Ganhar o bingo provoca o mesmo tsunami cardíaco que ser treinador da Académica, ganhar a Champions e logo a seguir vencer o festival de tunas na mesma cidade sem patrocínio (babilónico!) da Sagres... Vencer a porra de um simples jogo de sueca desencadeia uma avalanche (babilónica? já chega disto pah!) orgásmica tal, apenas superada por aquilo que um frade da religião Apple sente quando lançam uma nova versão do iPhone com mais 1 MB de memória... São fantasias senhores!
Mas atenção, um competidor quotidianista tem altos padrões de competição, não apostando em qualquer adversário. Normalmente são apenas escolhidos némesis à altura.. Por exemplo, todas as pseudo-corridas automóveis são sempre feitas em estrada e nunca em autódromos contra pessoas que nem sequer sabem que estão em pseudo-competição... e concursos internacionais (normalmente em ambiente familiar) de algum tipo de jogo, são sempre feitos contra crianças de 5 anos hemofílicas, com doença dos pezinhos e que rastejam em andarilhos da marca Cruz de Cristo... (lá está, quem faz esses andarilhos é uma empresa sediada na Babilónia?.... Não!)
Ora aqui está um exemplo daquilo que é uma competição quotidiana da treta. E eu pergunto: mas porquê senhores? Não só o prémio não é aquele que estavam à espera - que grande Lewis Hamilton? Não! É o Hamilton sim, mas o novo babuíno do zoo da cidade... - como também passam por Banes abastecidos por adrenalina-veneno de um personal trainer mega-fã da Casa dos Segredos (alguém que não é fã de Batman percebeu esta piada?).
Bom, vamos então entrar no mundo fantástico da imaginação de uma criança, que está a pilotar um bombardeiro de última geração. Cabum! Bombas foram largadas destruindo uma base inimiga. Agora vamos passar à realidade, que é a que o papá vê: o puto está a brincar com uma régua metida numa caneta, e a atirar berlindes ao chão. De igual modo, as fantasias babilónicas de um competidor do dia-a-dia estão ao mesmo nível. Ultrapassar um carro, equivale a uma subida ao Evereste... Ganhar o bingo provoca o mesmo tsunami cardíaco que ser treinador da Académica, ganhar a Champions e logo a seguir vencer o festival de tunas na mesma cidade sem patrocínio (babilónico!) da Sagres... Vencer a porra de um simples jogo de sueca desencadeia uma avalanche (babilónica? já chega disto pah!) orgásmica tal, apenas superada por aquilo que um frade da religião Apple sente quando lançam uma nova versão do iPhone com mais 1 MB de memória... São fantasias senhores!
Mas atenção, um competidor quotidianista tem altos padrões de competição, não apostando em qualquer adversário. Normalmente são apenas escolhidos némesis à altura.. Por exemplo, todas as pseudo-corridas automóveis são sempre feitas em estrada e nunca em autódromos contra pessoas que nem sequer sabem que estão em pseudo-competição... e concursos internacionais (normalmente em ambiente familiar) de algum tipo de jogo, são sempre feitos contra crianças de 5 anos hemofílicas, com doença dos pezinhos e que rastejam em andarilhos da marca Cruz de Cristo... (lá está, quem faz esses andarilhos é uma empresa sediada na Babilónia?.... Não!)
sexta-feira, 10 de abril de 2015
A minha vida é um filme (crónica)
Há pessoas (principalmente crianças impressionáveis e adultos sem a instrução cívica básica) mesmo muito românticas e sonhadoras que pensam que a vida real é igual a um filme. Mas terão razão?
Toda molhada (filme)
A rapariga fecha a torneira do duche. Vemos apenas a sua silhueta através da cabine. Close no tapete do duche, ao mesmo tempo ouvimos a porta da cabine abrir, ela sai e pousa os pés no tapete. A câmara vai subindo, vemos as pernas. Vemos depois a toalha com que ela acabou de se tapar, paramos com um close na cara dela. É bonita. Ela avança. Corta para o corredor. Vemos a rapariga a dirigir-se para o quarto, com um andar sensual, como se de uma gata se tratasse.
Toda molhada (versão real)
A porcalhona saiu do duche a pingar, e molhou-me a porra da casa toda! Mas que merda é esta? Nem a válvula da sanita que rebentou a semana passada, e que fez da casa de banho um centro de banhos romanos, fez tanto alarido. Depois, como bom dono de casa que sou, obriguei-a a pegar numa esfregona e a limpar aquela merda toda.
Recomendação real: o cidadão real deve limpar-se com a toalha antes sequer de sair do duche, evitando assim males maiores. Ah mas a pele para se hidratar tem de secar naturalmente.. Eh pá, quando inventaste isso já eras dono de casa ou eras estagiário na Nivea, a viver na casa dos papás que limpavam sempre o WC quando o menino saia de lá, porque parecia que tinha andado a jogar Jumanji lá dentro? Então cala-te pah!
Noite (peitoral) à Dr. Bayard (filme)
O homem deitou-se na cama com um neo-pijama másculo - entenda-se, apenas de cuecas. (Isto para mostrar, claro está, todo o trabalho de ginásio do actor, perante o público, e também para fazer publicidade à marca de roupa interior, cujos clientes são na sua maioria gays.) Na manhã seguinte, acordou, e levantou-se da cama nos mesmos preparos.
Noite (peitoral) à Dr. Bayard (versão real)
O homem (possivelmente por desconhecimento) não possuí pijama no seu inventário, e como tal só dorme de cuecas. Na manhã seguinte acordou com o peito frio, constipado, e com os testículos torcidos. Foi a coxear para as urgências.
Recomendação real: o cidadão deve usar pijama (roupa especialmente desenhada para o habitáculo "cama", sim, já existe e está disponível numa loja perto de si) deixando, se possível, as zonas mais sensíveis à rambo a fim de evitar amarfanhamentos (aplicável tanto aos machos como às fêmeas).
Pijama? Eh pá, se até para a porra de um concerto de metal vestem roupa especial preta, porque raio não hão-de fazê-lo, para quando dormem?? Santo deus...
Romance no novo quarto (filme)
O casal, jovem, pinta alegremente o seu novo quarto, na sua recente adquirida habitação. Ela, marota, pinta-lhe o nariz com o pincel. Ele riposta marcando-lhe as mãos na cara. Começam a beijar-se, rebolam pelo chão atirando com as latas de tinta ao chão. Ficam da cor com que as paredes já deveriam estar.
Romance no novo quarto (versão real)
(O polícia que encontrou dois cadáveres, e que ao início pensou serem palhaços envolvidos num crime circense, acabou por escrever um filme baseado na história verídica. É óbvio que a causa do falecimento foi morte por intoxicação e parvoíce.)
Recomendação real: os cidadãos (à excepção dos gunas, azeiteiros, skinheads, jihadistas e drogados) não devem consumir produtos tóxicos.
Convívio jovem (filme)
Estamos numa festa. Vários jovens, contentes, dançam e saltam ao som da música. Corta para momento em que fazem karaoke. Vemos um relógio que marca 2 da manhã. Os jovens, agora jogam cartas, riem-se alto. Corta para cena em que o guitarreiro profissional do grupo canta para os amigos, acompanhado pelo batuqueiro de serviço. Close em cervejas. Close num casal jovem embriagado e a beijar-se. Corta para cena em que todos estão a dormir distribuídos pela sala, com o sol a irromper pela janela.
Convívio jovem (versão real)
Aqueles cara%%os não se calam! Já é de madrugada e continuam a falar alto, quais hipopótamos com febre tratados por um veterinário míope e bipolar, que comprou supositórios da marca (militar) "obus". Vou chamar a polícia.
Em relação ao dormir de dia, fica no ar a pergunta: mesmo depois de anestesia geral, será mesmo possível dormir com uma luz a bater nos olhos tal, que parecem 50 carros com faróis xenon abastecidos por uma central nuclear? Até o nervo óptico já apresentou a demissão!
Recomendação real: o cidadão real deve deixar as festas madrugais para os estabelecimentos devidamente autorizados. Esta recomendação é especialmente reforçada, se tiver como vizinho o Dexter ou o Hannibal.
Portanto, como o leitor teve o prazer de apreciar, a ficção designa-se dessa forma por alguma razão. Não, não existem tapetes voadores. Não, não existem quarentonas como a Claudia Schiffer. Não, não existem prostitutas como os filmes de Las Vegas. E não, também não existem pessoas com 7 vidas. Por outro lado, sim, existem consequências, doenças, problemas e falecimentos...
Daí que, vamos deixar a amigalhaça ficção, ficar no mundo encantado dos sonhos e na vida de um surfista profissional... Entendido?
Toda molhada (filme)
A rapariga fecha a torneira do duche. Vemos apenas a sua silhueta através da cabine. Close no tapete do duche, ao mesmo tempo ouvimos a porta da cabine abrir, ela sai e pousa os pés no tapete. A câmara vai subindo, vemos as pernas. Vemos depois a toalha com que ela acabou de se tapar, paramos com um close na cara dela. É bonita. Ela avança. Corta para o corredor. Vemos a rapariga a dirigir-se para o quarto, com um andar sensual, como se de uma gata se tratasse.
Toda molhada (versão real)
A porcalhona saiu do duche a pingar, e molhou-me a porra da casa toda! Mas que merda é esta? Nem a válvula da sanita que rebentou a semana passada, e que fez da casa de banho um centro de banhos romanos, fez tanto alarido. Depois, como bom dono de casa que sou, obriguei-a a pegar numa esfregona e a limpar aquela merda toda.
Recomendação real: o cidadão real deve limpar-se com a toalha antes sequer de sair do duche, evitando assim males maiores. Ah mas a pele para se hidratar tem de secar naturalmente.. Eh pá, quando inventaste isso já eras dono de casa ou eras estagiário na Nivea, a viver na casa dos papás que limpavam sempre o WC quando o menino saia de lá, porque parecia que tinha andado a jogar Jumanji lá dentro? Então cala-te pah!
Noite (peitoral) à Dr. Bayard (filme)
O homem deitou-se na cama com um neo-pijama másculo - entenda-se, apenas de cuecas. (Isto para mostrar, claro está, todo o trabalho de ginásio do actor, perante o público, e também para fazer publicidade à marca de roupa interior, cujos clientes são na sua maioria gays.) Na manhã seguinte, acordou, e levantou-se da cama nos mesmos preparos.
Noite (peitoral) à Dr. Bayard (versão real)
O homem (possivelmente por desconhecimento) não possuí pijama no seu inventário, e como tal só dorme de cuecas. Na manhã seguinte acordou com o peito frio, constipado, e com os testículos torcidos. Foi a coxear para as urgências.
Recomendação real: o cidadão deve usar pijama (roupa especialmente desenhada para o habitáculo "cama", sim, já existe e está disponível numa loja perto de si) deixando, se possível, as zonas mais sensíveis à rambo a fim de evitar amarfanhamentos (aplicável tanto aos machos como às fêmeas).
Pijama? Eh pá, se até para a porra de um concerto de metal vestem roupa especial preta, porque raio não hão-de fazê-lo, para quando dormem?? Santo deus...
Romance no novo quarto (filme)
O casal, jovem, pinta alegremente o seu novo quarto, na sua recente adquirida habitação. Ela, marota, pinta-lhe o nariz com o pincel. Ele riposta marcando-lhe as mãos na cara. Começam a beijar-se, rebolam pelo chão atirando com as latas de tinta ao chão. Ficam da cor com que as paredes já deveriam estar.
Romance no novo quarto (versão real)
(O polícia que encontrou dois cadáveres, e que ao início pensou serem palhaços envolvidos num crime circense, acabou por escrever um filme baseado na história verídica. É óbvio que a causa do falecimento foi morte por intoxicação e parvoíce.)
Recomendação real: os cidadãos (à excepção dos gunas, azeiteiros, skinheads, jihadistas e drogados) não devem consumir produtos tóxicos.
Convívio jovem (filme)
Estamos numa festa. Vários jovens, contentes, dançam e saltam ao som da música. Corta para momento em que fazem karaoke. Vemos um relógio que marca 2 da manhã. Os jovens, agora jogam cartas, riem-se alto. Corta para cena em que o guitarreiro profissional do grupo canta para os amigos, acompanhado pelo batuqueiro de serviço. Close em cervejas. Close num casal jovem embriagado e a beijar-se. Corta para cena em que todos estão a dormir distribuídos pela sala, com o sol a irromper pela janela.
Convívio jovem (versão real)
Aqueles cara%%os não se calam! Já é de madrugada e continuam a falar alto, quais hipopótamos com febre tratados por um veterinário míope e bipolar, que comprou supositórios da marca (militar) "obus". Vou chamar a polícia.
Em relação ao dormir de dia, fica no ar a pergunta: mesmo depois de anestesia geral, será mesmo possível dormir com uma luz a bater nos olhos tal, que parecem 50 carros com faróis xenon abastecidos por uma central nuclear? Até o nervo óptico já apresentou a demissão!
Recomendação real: o cidadão real deve deixar as festas madrugais para os estabelecimentos devidamente autorizados. Esta recomendação é especialmente reforçada, se tiver como vizinho o Dexter ou o Hannibal.
Portanto, como o leitor teve o prazer de apreciar, a ficção designa-se dessa forma por alguma razão. Não, não existem tapetes voadores. Não, não existem quarentonas como a Claudia Schiffer. Não, não existem prostitutas como os filmes de Las Vegas. E não, também não existem pessoas com 7 vidas. Por outro lado, sim, existem consequências, doenças, problemas e falecimentos...
Daí que, vamos deixar a amigalhaça ficção, ficar no mundo encantado dos sonhos e na vida de um surfista profissional... Entendido?
segunda-feira, 23 de março de 2015
Calças nadegares
As modas são o que são, mas há coisas que surpreendem não só pelo mau gosto, como também pela falta de QI... (leia-se Qualidades Intrínsecas).
Leggings, também conhecidas como uma boa desculpa para andar apenas de collants, tornaram-se comuns. Mas então o que têm estes tecidos do diabo em especial? Bom, o problema não está no que se veste por cima, mas sim por baixo. Vamos lá ver uma coisa: qual é a ideia em usar tanga com leggings? Ou até, em não usar nada, com leggings? É certo que como homem, é algo que gosto de ver, é erotismo público e gratuito... tal como ver o "achas que sabes dançar?", contudo para uma mulher - que em princípio não é engenheira social nocturna - ter as nádegas mais separadas que fatias de queijo Limiano, se calhar não é algo elegante. Mas qual o nome desta tendência? Calças tribais da Amazónia? Até o body painting é de mais alta costura e bom gosto que isto... Vamos lá ver uma coisa, se o objectivo é mostrar, então mostrem... (de preferência na praia...) Porque, num sítio público, ter de ver cada nádega ser maltratada daquela forma, depois de ter pedido emancipação antecipada, e eventualmente até cidadania própria... é lamentável. Nem os meus olhos nem o meu pénis estão preparados para ver tais coisas em sítios públicos ditos normais.
Leggings, também conhecidas como uma boa desculpa para andar apenas de collants, tornaram-se comuns. Mas então o que têm estes tecidos do diabo em especial? Bom, o problema não está no que se veste por cima, mas sim por baixo. Vamos lá ver uma coisa: qual é a ideia em usar tanga com leggings? Ou até, em não usar nada, com leggings? É certo que como homem, é algo que gosto de ver, é erotismo público e gratuito... tal como ver o "achas que sabes dançar?", contudo para uma mulher - que em princípio não é engenheira social nocturna - ter as nádegas mais separadas que fatias de queijo Limiano, se calhar não é algo elegante. Mas qual o nome desta tendência? Calças tribais da Amazónia? Até o body painting é de mais alta costura e bom gosto que isto... Vamos lá ver uma coisa, se o objectivo é mostrar, então mostrem... (de preferência na praia...) Porque, num sítio público, ter de ver cada nádega ser maltratada daquela forma, depois de ter pedido emancipação antecipada, e eventualmente até cidadania própria... é lamentável. Nem os meus olhos nem o meu pénis estão preparados para ver tais coisas em sítios públicos ditos normais.
domingo, 15 de março de 2015
Salpicos gastronómicos
Salpicos, vingança dos líquidos, snipers aquáticos, chicoteadores babais... têm muitos nomes. Adorados ocasionalmente mas odiados na maior parte das vezes, os salpicos existem, para nos arreliar...
Queria começar por dizer que quem faz sopas aguadas, devia falecer mais cedo. Porquê? Porque é o mesmo que dizer a alguém para visitar o seu jardim, quando este está cheio de minas. São os diabos da culinária! Senão vejamos: imagine o leitor que, está à mesa, eleva cuidadosamente, uma colher contendo uma porção de sopa, quando... uma gota, decide escapar e... esbardalhar-se no prato... originando tamanha cena que, parece que estamos a mudar a fralda a um bebé que ingeriu espinafres embebidos em Dulcolax, e tem um pai que todos os dias lhe conta as maravilhas de ser coronel numa companhia de artilharia. Mas porquê senhores? Até a sopa dos pobres tem mais ingredientes, sem contar com a pedra! Da última vez que verifiquei, a cotação da batata estava abaixo da do petróleo, portanto engrossem as sopas por favor! Todos nós, já fomos vítimas deste tipo de intimidade liquidal, nomeadamente na latrina, pelo que qualquer memória sobre este assunto é traumatizante... basta! A história é ainda mais triste para as vítimas, que são sempre as mesmas: a desgraçada da nossa roupa (que após ficar exposta a sopas deste tipo, parecem pinturas de um surfista esquizofrénico, que pinta com os pés, e com um furão enfiado no rabo).
Queria começar por dizer que quem faz sopas aguadas, devia falecer mais cedo. Porquê? Porque é o mesmo que dizer a alguém para visitar o seu jardim, quando este está cheio de minas. São os diabos da culinária! Senão vejamos: imagine o leitor que, está à mesa, eleva cuidadosamente, uma colher contendo uma porção de sopa, quando... uma gota, decide escapar e... esbardalhar-se no prato... originando tamanha cena que, parece que estamos a mudar a fralda a um bebé que ingeriu espinafres embebidos em Dulcolax, e tem um pai que todos os dias lhe conta as maravilhas de ser coronel numa companhia de artilharia. Mas porquê senhores? Até a sopa dos pobres tem mais ingredientes, sem contar com a pedra! Da última vez que verifiquei, a cotação da batata estava abaixo da do petróleo, portanto engrossem as sopas por favor! Todos nós, já fomos vítimas deste tipo de intimidade liquidal, nomeadamente na latrina, pelo que qualquer memória sobre este assunto é traumatizante... basta! A história é ainda mais triste para as vítimas, que são sempre as mesmas: a desgraçada da nossa roupa (que após ficar exposta a sopas deste tipo, parecem pinturas de um surfista esquizofrénico, que pinta com os pés, e com um furão enfiado no rabo).
segunda-feira, 2 de março de 2015
A fábrica da merda
Exatamente, não é "de" mas sim "da"... da merda! Portugal é um dos maiores produtores de merda do mundo. E não, não estou a contar com as fezes que as 250.000 vacas dos Açores produzem, nem com o gás metano-sarin que o Pinto da Costa exporta para o Irão. Felizmente, é num sentido figurado. Ahh bandalho, a fazer humor a partir de metáforas? Nunca tinha visto tal coisa neste blog...
Ora bem, as recentes declarações do mega-CEO Zeinal Bava, o super-herói dos CEOs contemporâneos..ali...na assembleia da república...reduzido a um mero espantalho feito de palha senegalesa embebida em excremento de camelo... levaram-me a pensar que realmente, quanto mais alto se está...mais idiota se é. Ok, também é verdade que, ter de responder a perguntas da deusa Mariana Mortágua.. deixa qualquer homem sem palavras... Mas, acho que neste caso, até o imbecil do Homer Simpson teria desculpas mais criativas, do que os géiseres stressados que aquele senhor expeliu. Parecia uma criança, que após ter escangalhado a janela do vizinho, implora para que os seus pais interrogadores do KGB, não o enviem para um gulag...
É certo que já existe o "Principio de Peter" - o princípio da incompetência - mas este senhor quebrou todas as fronteiras. Confesso que fiquei mais admirado do que ficaria, se visse uma bovina que participou na casa dos segredos tirar um curso superior... Mas não tiro mérito ao senhor, ele criou um novo princípio: o "Principio de Bava" - num sistema hierárquico, o chefe máximo não necessita de saber nada, é apenas a cara da empresa ou entidade, e como tal nunca é incompetente, podendo (e devendo!) ser constantemente promovido. E exemplos não faltam! Vejam-se os inúmeros que lhe antecederam: um invisual míope que governou o Banco de Portugal, foi promovido para a presidência do BCE; um primeiro-ministro cervo biomecânico, foi promovido a presidente da comissão europeia; um dred engatatão e primeiro-ministro de coito interrompido, foi promovido a gestor dos milhões da Santa Casa; etc e etc... cocó e mais cocó... fezes e mais fezes... sempre a sair!
Meus amigos, é fábrica da merda...
Ora bem, as recentes declarações do mega-CEO Zeinal Bava, o super-herói dos CEOs contemporâneos..ali...na assembleia da república...reduzido a um mero espantalho feito de palha senegalesa embebida em excremento de camelo... levaram-me a pensar que realmente, quanto mais alto se está...mais idiota se é. Ok, também é verdade que, ter de responder a perguntas da deusa Mariana Mortágua.. deixa qualquer homem sem palavras... Mas, acho que neste caso, até o imbecil do Homer Simpson teria desculpas mais criativas, do que os géiseres stressados que aquele senhor expeliu. Parecia uma criança, que após ter escangalhado a janela do vizinho, implora para que os seus pais interrogadores do KGB, não o enviem para um gulag...
É certo que já existe o "Principio de Peter" - o princípio da incompetência - mas este senhor quebrou todas as fronteiras. Confesso que fiquei mais admirado do que ficaria, se visse uma bovina que participou na casa dos segredos tirar um curso superior... Mas não tiro mérito ao senhor, ele criou um novo princípio: o "Principio de Bava" - num sistema hierárquico, o chefe máximo não necessita de saber nada, é apenas a cara da empresa ou entidade, e como tal nunca é incompetente, podendo (e devendo!) ser constantemente promovido. E exemplos não faltam! Vejam-se os inúmeros que lhe antecederam: um invisual míope que governou o Banco de Portugal, foi promovido para a presidência do BCE; um primeiro-ministro cervo biomecânico, foi promovido a presidente da comissão europeia; um dred engatatão e primeiro-ministro de coito interrompido, foi promovido a gestor dos milhões da Santa Casa; etc e etc... cocó e mais cocó... fezes e mais fezes... sempre a sair!
Meus amigos, é fábrica da merda...
sábado, 14 de fevereiro de 2015
O rei idiota manda... falecer!
Ao fim de todo este tempo, continuamos a moer a palhaçada de teatro putrefacto que uns praxis fizeram numa noite triste no Meco...
Ora bem, imagine o caro leitor que nasceu num país governado por um Hitler, vamos supor, na Alemanha em plena 2ª Guerra, e que o seu país - que lembre-se que é governado por aquela casta de fezes - o convoca para o exército, pedindo-lhe para no fundo ser um bandalho e matar os bons... sim, tal como aqueles indivíduos sem família que são os escudeiros dos vilões do 007. Tem portanto 2 opções: 1) tal como as pêgas que decidem oficializar a profissão de prostituta, porque pensam que é a única saída (apesar de existirem 1001 empregos não qualificados e não fétidos que poderiam escolher), escolhe a profissão de assistente do diabo; 2) tem cabeça, pensa por si e, recusa-se a ser nazi.. por uma questão de princípio claro, só porque é um menino e não lhe apetece praticar o mal... chamem-lhe "ter manias"!
Na história das praxes acontece a mesma coisa. Eu vejo as famílias das vítimas enervadas com o dux.. Ah, aquele bandalho matou-os! Meus amigos, aquilo não era a mocidade portuguesa, eles estavam lá porque queriam, e só saltaram para o mar revolto porque quiseram.. Talvez pensassem que desse para apanhar mexilhão e vendê-lo por bom preço. Mas ninguém os mandou, ninguém os ordenou fazer o que quer que fosse.. muito menos um estudante de reserva candidato à maçonaria dos pipis...
Portanto fica o aviso: os reis não são reis e eles não mandam! Já se forem juízes a conversa é outra... sim, porque esses têm mais poder que os deuses do Olimpo e que a saca de batatas Merkel.
Ora bem, imagine o caro leitor que nasceu num país governado por um Hitler, vamos supor, na Alemanha em plena 2ª Guerra, e que o seu país - que lembre-se que é governado por aquela casta de fezes - o convoca para o exército, pedindo-lhe para no fundo ser um bandalho e matar os bons... sim, tal como aqueles indivíduos sem família que são os escudeiros dos vilões do 007. Tem portanto 2 opções: 1) tal como as pêgas que decidem oficializar a profissão de prostituta, porque pensam que é a única saída (apesar de existirem 1001 empregos não qualificados e não fétidos que poderiam escolher), escolhe a profissão de assistente do diabo; 2) tem cabeça, pensa por si e, recusa-se a ser nazi.. por uma questão de princípio claro, só porque é um menino e não lhe apetece praticar o mal... chamem-lhe "ter manias"!
Na história das praxes acontece a mesma coisa. Eu vejo as famílias das vítimas enervadas com o dux.. Ah, aquele bandalho matou-os! Meus amigos, aquilo não era a mocidade portuguesa, eles estavam lá porque queriam, e só saltaram para o mar revolto porque quiseram.. Talvez pensassem que desse para apanhar mexilhão e vendê-lo por bom preço. Mas ninguém os mandou, ninguém os ordenou fazer o que quer que fosse.. muito menos um estudante de reserva candidato à maçonaria dos pipis...
Portanto fica o aviso: os reis não são reis e eles não mandam! Já se forem juízes a conversa é outra... sim, porque esses têm mais poder que os deuses do Olimpo e que a saca de batatas Merkel.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
Compras sazonais
Quando cheguei ao mundo, apercebi-me que existiam estações do ano, dia e noite, fases lunares e que as mulheres mais novas eram bipolares mensalmente. Mas só mais tarde, é que apreendi que também o comércio tinha fases...
Imagine o caro leitor, que lhe apetece, só para desafiar o status quo, adquirir calções no inverno ou camisolas de lã blindada no verão. Dirige-se a uma loja, e transmite tal desejo ao génio do candelabro que o atende, quando para sua admiração, ele lhe responde que tal coisa é, não só impossível, como descabida, e própria de alguém com acefalia. E oferecem-se imediatamente para ligar para o hospício mais próximo, porque aparentemente a exposição excessiva a novelas e outros pós merdoactivos das minas da TVI, provocaram-nos gravíssimos problemas de saúde.
Ora vamos lá ver uma coisa. Mas será assim tão marinho-e-pinto querer comprar coisas de inverno no verão e coisas de verão no inverno?? A razão pode ser tão simples como querer viajar para outras zonas do globo (que malucos!); querer planear antecipadamente o guarda-fatos para a próxima estação, qual estilista; ou - ok também é possível - ter sofrido um derrame cerebral.
O mais interessante é que isto apenas acontece na industria têxtil. Porque vendem-se descapotáveis no inverno, vendem-se (e há astronautas que calçam) botas no verão, há indivíduos que vão à praia no inverno, há semi-humanos que deixam de ser deputados europeus no verão para formar novos partidos da treta no inverno, há programas de TV pimba de rua no inverno, há empresas públicas com lucro no inverno que são vendidas no verão e há bigfoots que gostam de andar de t-shirt no inverno...
Portanto o meu apelo (chinês) é simples: acontencem coisas desarrazoadas a toda a hora, habituem-se, o mundo é de loucos, preparem-se bem para o inesperado seus grandes mercantes de têxteis.
Imagine o caro leitor, que lhe apetece, só para desafiar o status quo, adquirir calções no inverno ou camisolas de lã blindada no verão. Dirige-se a uma loja, e transmite tal desejo ao génio do candelabro que o atende, quando para sua admiração, ele lhe responde que tal coisa é, não só impossível, como descabida, e própria de alguém com acefalia. E oferecem-se imediatamente para ligar para o hospício mais próximo, porque aparentemente a exposição excessiva a novelas e outros pós merdoactivos das minas da TVI, provocaram-nos gravíssimos problemas de saúde.
Ora vamos lá ver uma coisa. Mas será assim tão marinho-e-pinto querer comprar coisas de inverno no verão e coisas de verão no inverno?? A razão pode ser tão simples como querer viajar para outras zonas do globo (que malucos!); querer planear antecipadamente o guarda-fatos para a próxima estação, qual estilista; ou - ok também é possível - ter sofrido um derrame cerebral.
O mais interessante é que isto apenas acontece na industria têxtil. Porque vendem-se descapotáveis no inverno, vendem-se (e há astronautas que calçam) botas no verão, há indivíduos que vão à praia no inverno, há semi-humanos que deixam de ser deputados europeus no verão para formar novos partidos da treta no inverno, há programas de TV pimba de rua no inverno, há empresas públicas com lucro no inverno que são vendidas no verão e há bigfoots que gostam de andar de t-shirt no inverno...
Portanto o meu apelo (chinês) é simples: acontencem coisas desarrazoadas a toda a hora, habituem-se, o mundo é de loucos, preparem-se bem para o inesperado seus grandes mercantes de têxteis.
domingo, 1 de fevereiro de 2015
A república dos porquês
Pedem-se explicações a toda a hora para justificar ações não ordinárias, comuns, e eu pergunto porquê? Porque temos de justificar tudo o que escolhemos e fazemos? Saímos mais cedo: porquê? Acordamos mais tarde: porquê? Chegamos mais tarde: porquê? Chegamos mais cedo: porquê? Mas as escolhas mais interessantes, são as que acontecem à mesa...
Pedem vinho, alguém diz que não bebe, e logo perguntam "porquê?". Mas és muçulmano? Foste feito refém por lombrigas jihadistas? És um purista da lei seca não é? Ou será para marcar posição? Hum? Porquê? (E não ficamos por aqui, logo a seguir entramos na fase de aprendiz de Cristo) Olha, eu vou fazer um milagre, tenta beber um bocadito, vais ver que vais gostar, ora prova. Vá anda lá, bebe para depois acreditares no que vais ver a seguir. (E por fim, entramos na fase do confissão do idiota) No início também não gostava de vinho, mas como queria ser grande, após 2 anos a tentar beber, e claro a incinerar as papilas gustativas, finalmente posso dizer que gosto, quer dizer, aprecio. (Até que finalmente acaba o espectáculo, quando a vítima tem de inventar uma desculpa socialmente mais aceitável) Ahm, tenho problemas de saúde, é por isso que não bebo. Ahh bom! E acaba a conversa.
Mas para quê julgamentos à O.J. Simpson? Até parece que é preciso uma boa justificação para não gostar de sumo de uva podre... Que tratamento qual um infiel no meio de Talibans! Não é não, e chega de conversas! Porque caso contrário vão suplicar por explicações que levaram a que os "discípulos" tenham ficado de repente com cara à xadrez, e aí é simples: porquê? Por causa dos porquês!
Mas porque é que escreveste isto hum? Porquê? Mas foi porque porquê por quê? Ou por porquê porque porquê? Hum? Porque é que escreveste isto?
Pedem vinho, alguém diz que não bebe, e logo perguntam "porquê?". Mas és muçulmano? Foste feito refém por lombrigas jihadistas? És um purista da lei seca não é? Ou será para marcar posição? Hum? Porquê? (E não ficamos por aqui, logo a seguir entramos na fase de aprendiz de Cristo) Olha, eu vou fazer um milagre, tenta beber um bocadito, vais ver que vais gostar, ora prova. Vá anda lá, bebe para depois acreditares no que vais ver a seguir. (E por fim, entramos na fase do confissão do idiota) No início também não gostava de vinho, mas como queria ser grande, após 2 anos a tentar beber, e claro a incinerar as papilas gustativas, finalmente posso dizer que gosto, quer dizer, aprecio. (Até que finalmente acaba o espectáculo, quando a vítima tem de inventar uma desculpa socialmente mais aceitável) Ahm, tenho problemas de saúde, é por isso que não bebo. Ahh bom! E acaba a conversa.
Mas para quê julgamentos à O.J. Simpson? Até parece que é preciso uma boa justificação para não gostar de sumo de uva podre... Que tratamento qual um infiel no meio de Talibans! Não é não, e chega de conversas! Porque caso contrário vão suplicar por explicações que levaram a que os "discípulos" tenham ficado de repente com cara à xadrez, e aí é simples: porquê? Por causa dos porquês!
Mas porque é que escreveste isto hum? Porquê? Mas foi porque porquê por quê? Ou por porquê porque porquê? Hum? Porque é que escreveste isto?
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
Homens de estimação
Às vezes pergunto-me: será que nós homens, somos apenas uns meros animais de estimação? Ora acompanhem-me nesta teoria...
As mulheres estão sempre a cuidar de nós, e isso não é por acaso. E não se trata do simples cuidar de mãe, é o cuidar de vou dar banho ao cão e dar comida aos peixinhos. Algumas chegam mesmo ao nível da NASA, e têm Houston ao ouvido que lhes dá conselhos gerados por um grupo de cientistas e engenheiros iluminados. Sim, porque avisar o marido que um pedaço de chocolate do bolo que ele está a comer (perdão, a processar... como se de uma estação de tratamento de resíduos se tratasse, igualzinho à devoração de Cavaco Silva para com o mítico pedaço de Bolo Rei) vai cair para a camisa, manchá-la, e inutilizá-la para as próximas horas, é de um nível de previsão incrível que supera até o dos meteorologistas.
Depois, a sociedade também não ajuda. Já repararam que a loja feminina Bershka parece um saloon do tempo dos cowboys? Com um corrimão no exterior especialmente desenhado para prender os cavalos...brshhhhhh, hi hi hi hi hi! Perdão, os homens... E não ficamos por aqui...
Uma das formas de controlar a ira que qualquer homem (não-gay e não-metro) sente em ir às compras, é colocá-lo numa cerca especialmente desenhada para o efeito, com SportTV e sofás confortáveis, qual rebanho de ovelhas suíças. Perdão, homens...
E quando o assunto é fazer favores à família delas? Uiii... Aí é quando os pequenos animaizitos de companhia, se transformam em grandes feras de transporte, equiparadas a mamutes treinados por lutadores da WWE e amamentados com testosterona de Chuck Norris. A expressão "atravessar montes e vales" ganha outro significado. E os desgraçados dos bichos, perdão, homens, são chicoteados emocionalmente e obrigados a mover objectos, coisas e cenas em nome da dona... parece o êxodo dos judeus quando saíram do Egito, mas sem se perderem pelo caminho nem fazerem atalhos pelo meio do mar, porque ao menos estes homens-animalis têm boa orientação...
Após lavrar e estrumar este terreno todo, pergunto: serão os homens meros animais de estimação?
As mulheres estão sempre a cuidar de nós, e isso não é por acaso. E não se trata do simples cuidar de mãe, é o cuidar de vou dar banho ao cão e dar comida aos peixinhos. Algumas chegam mesmo ao nível da NASA, e têm Houston ao ouvido que lhes dá conselhos gerados por um grupo de cientistas e engenheiros iluminados. Sim, porque avisar o marido que um pedaço de chocolate do bolo que ele está a comer (perdão, a processar... como se de uma estação de tratamento de resíduos se tratasse, igualzinho à devoração de Cavaco Silva para com o mítico pedaço de Bolo Rei) vai cair para a camisa, manchá-la, e inutilizá-la para as próximas horas, é de um nível de previsão incrível que supera até o dos meteorologistas.
Depois, a sociedade também não ajuda. Já repararam que a loja feminina Bershka parece um saloon do tempo dos cowboys? Com um corrimão no exterior especialmente desenhado para prender os cavalos...brshhhhhh, hi hi hi hi hi! Perdão, os homens... E não ficamos por aqui...
Uma das formas de controlar a ira que qualquer homem (não-gay e não-metro) sente em ir às compras, é colocá-lo numa cerca especialmente desenhada para o efeito, com SportTV e sofás confortáveis, qual rebanho de ovelhas suíças. Perdão, homens...
E quando o assunto é fazer favores à família delas? Uiii... Aí é quando os pequenos animaizitos de companhia, se transformam em grandes feras de transporte, equiparadas a mamutes treinados por lutadores da WWE e amamentados com testosterona de Chuck Norris. A expressão "atravessar montes e vales" ganha outro significado. E os desgraçados dos bichos, perdão, homens, são chicoteados emocionalmente e obrigados a mover objectos, coisas e cenas em nome da dona... parece o êxodo dos judeus quando saíram do Egito, mas sem se perderem pelo caminho nem fazerem atalhos pelo meio do mar, porque ao menos estes homens-animalis têm boa orientação...
Após lavrar e estrumar este terreno todo, pergunto: serão os homens meros animais de estimação?
domingo, 18 de janeiro de 2015
O Presidente da Junta T1E5 - A presidência (último)
Foi difícil, mas conseguiu, Zé é o novo presidente da junta! Contudo o cargo não é o que ele esperava...
domingo, 11 de janeiro de 2015
O Presidente da Junta T1E4 - O comício
É o passo final antes das eleições, um comício para toda a aldeia dado pela arma secreta da candidatura: o Sr. Martins. Que não corre como esperado e culmina num conflito internacional... ou talvez não!
domingo, 4 de janeiro de 2015
O Presidente da Junta T1E3 - Casa de cartas
Mais apoio é necessário à candidatura de Zé, e a equipa de futebol da freguesia tem as pessoas necessárias. O candidato inimigo luso-francês faz jogo sujo com a esposa do Zé, o que o leva a procurar vingança.
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