Eu invejo a qualidade de vida que os nossos pais e avós tiveram, no que diz respeito à diversão noturna... Vamos beber...quer dizer... saber porquê?
Estamos nos anos 20, vamos sair, mas para onde? Há muito por onde escolher! Podemos começar por um bar, perdão, um clube, onde bebemos um copo ou dançamos ao som de uma big band, música de qualidade! Se esperarmos mais um pouco, podemos até assistir a um bocadinho de burlesco! Avançando mais uns anitos, temos outras alternativas como ouvir rock and roll ao vivo ou até dançar ao som de disco ou ritmos latinos. Mais? Bom, temos o cinema drive-in, cafés aristocratas onde a própria cocaína é servida ao lado de caviar, ou o parque de diversões "rua", que proporciona desafios surpreendentes como o "não saber se chego vivo a casa" (haja emoção!).
Agora, estamos no século XXI, vamos sair à noite... temos muuuuito por onde escolher, certo? Claro, desde que seja uma gruta escura com música de construção civil ou uma cave grotesca que passa música feita por um pedreiro com gonorreia, acompanhada por pequenas explosões luminosas que rebentam com as córneas. E no fim, ainda temos direito a experiências de perto-de-falecimento se a guarda real... quer dizer... se os seguranças, se passarem!
Ainda que passemos de grandes vestidos com armações de Empire State Building para calções curtinhos e tops caninos... percebo que tal simplificação se justifique.. agora, reduzir coisas diversificadas e de qualidade a danças de boneca hula hula em garagens ao som de uma orquestra em loop dirigida por um dedo de um indivíduo que se diz músico e que apenas carrega no play.. santo deus, o mundo está cada vez mais pobre! O problema não são apenas as alterações climáticas, mas também as alterações de palato social.
domingo, 22 de abril de 2018
quinta-feira, 12 de abril de 2018
AMORCEF
Artigo 16º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: a partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião.
Muito bem, a pergunta que eu faço é: porque raio não existe nenhuma ONG responsável pelo auxílio amoroso?
Pois bem, quem tem fome, tem o Banco Alimentar, quem não tem casa, tem voluntários desgraçados a servirem refeições gratuitas de noite, quem não tem roupa, tem bazares chamados "contentores de roupa para doação", quem está desempregado, tem subsídio de desemprego, quem não tem país, tem estatuto de refugiado e até pode escolher onde quer viver, quem não tem pais, tem quem os acolha e até pode escolher com quem quer viver, quem não sabe comprar, tem quem lhes diga, quem é drogado, o próprio Estado fornece o pó, quem é burro, tem quem forneça apoio aos estudos, quem não sabe o que fazer ao dinheiro, tem as organizações religiosas, quem sabe demais o que fazer ao dinheiro, tem quem os apoie sem gastar mais... até os animais mal tratados não só por agressão como também por azeitice (vejam a porra do estilo dos caniches de alta sociedade) tem quem olhe por eles... mais, até as plantinhas, as águas, rios, mares, terras e pedras que são torturadas, têm apoio gratuito!
Portanto... porque raio é que não existe uma, uma única que seja, associação ou organização não governamental (ou até governamental!) que preste auxílio amoroso?? Trata-se apenas do único direito humano não protegido e não auxiliado do universo... e que, por acaso, é só a coisa mais importante do mundo: temos de nos reproduzir para não nos extinguirmos! Alguém, alguém pense nisto, senhores! (Ok, o único que pensou nisto foi o cupido, mas esse já cá não está.)
Podem defender que ter direitos significa apenas não ser privado de algo, mas porra, até uma múmia que recusa ajuda, recebe subsídios, habitação social e refeições gratuitas do estado e de ONGs!
Ok, talvez entenda a razão: raramente encontramos alguém com este tipo de problemas.. Em África, uma criança pode ter moscas na boca e comer 5g de comida por dia, mas de certeza que já está prometida a alguém, e irá casar no auge da sua idade: aos 12 anos. Na Índia, uma feia rapariga banha-se no rio Ganges, onde barcos, lixo e fezes flutuam, é uma desgraçada, certo? Errado! Tem marido e amante! Até bandalhos e cadáveres arranjam noivas e noivos! Portanto, é difícil acreditar que num mundo assim, existam problemas amorosos... mas existem! Daí que não entendo como é possível que não exista uma única organização deste género, mas exista uma associação de combate à lepra quando não há um único leproso em Portugal nem na Europa... e a lepra muito provavelmente está extinta desde o século XVIII!
Haja alguém que crie uma ONG dedicada a isto! Não será mais grave a taxa de natalidade de um país descer, do que a taxa de infelicidade de um drogado subir?
Muito bem, a pergunta que eu faço é: porque raio não existe nenhuma ONG responsável pelo auxílio amoroso?
Pois bem, quem tem fome, tem o Banco Alimentar, quem não tem casa, tem voluntários desgraçados a servirem refeições gratuitas de noite, quem não tem roupa, tem bazares chamados "contentores de roupa para doação", quem está desempregado, tem subsídio de desemprego, quem não tem país, tem estatuto de refugiado e até pode escolher onde quer viver, quem não tem pais, tem quem os acolha e até pode escolher com quem quer viver, quem não sabe comprar, tem quem lhes diga, quem é drogado, o próprio Estado fornece o pó, quem é burro, tem quem forneça apoio aos estudos, quem não sabe o que fazer ao dinheiro, tem as organizações religiosas, quem sabe demais o que fazer ao dinheiro, tem quem os apoie sem gastar mais... até os animais mal tratados não só por agressão como também por azeitice (vejam a porra do estilo dos caniches de alta sociedade) tem quem olhe por eles... mais, até as plantinhas, as águas, rios, mares, terras e pedras que são torturadas, têm apoio gratuito!
Portanto... porque raio é que não existe uma, uma única que seja, associação ou organização não governamental (ou até governamental!) que preste auxílio amoroso?? Trata-se apenas do único direito humano não protegido e não auxiliado do universo... e que, por acaso, é só a coisa mais importante do mundo: temos de nos reproduzir para não nos extinguirmos! Alguém, alguém pense nisto, senhores! (Ok, o único que pensou nisto foi o cupido, mas esse já cá não está.)
Podem defender que ter direitos significa apenas não ser privado de algo, mas porra, até uma múmia que recusa ajuda, recebe subsídios, habitação social e refeições gratuitas do estado e de ONGs!
Ok, talvez entenda a razão: raramente encontramos alguém com este tipo de problemas.. Em África, uma criança pode ter moscas na boca e comer 5g de comida por dia, mas de certeza que já está prometida a alguém, e irá casar no auge da sua idade: aos 12 anos. Na Índia, uma feia rapariga banha-se no rio Ganges, onde barcos, lixo e fezes flutuam, é uma desgraçada, certo? Errado! Tem marido e amante! Até bandalhos e cadáveres arranjam noivas e noivos! Portanto, é difícil acreditar que num mundo assim, existam problemas amorosos... mas existem! Daí que não entendo como é possível que não exista uma única organização deste género, mas exista uma associação de combate à lepra quando não há um único leproso em Portugal nem na Europa... e a lepra muito provavelmente está extinta desde o século XVIII!
Haja alguém que crie uma ONG dedicada a isto! Não será mais grave a taxa de natalidade de um país descer, do que a taxa de infelicidade de um drogado subir?
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