Ai, as alergias, as alergias...
Bom, o que dizer? Para quem não é alérgico, ver alguém sofrer da dita cuja, é como ver alguém ter uma cãibra por sair de casa para ir deitar o lixo ao contentor. É no mínimo estranho, porque é literalmente preguicite aguda! Trata-se de uma "doença" causada pela não exposição ao normal... o que é... anormal!
Cientificamente, como é que alguém "apanha" alergia? Não, não é porque uma abelha radioativa nos pica, ou porque respiramos polens tóxicos de plantas que vieram do planeta Pandora. Simplesmente, acontece quando somos expostos a algo que é um pouco agressivo (e aqui falamos de agressividade a nível de comer uma malagueta bufada ou cheirar o peido que uma carrinha de 1995 dá ao acelerar numa avenida na Holanda). Ou seja, acontece quando de repente inalamos polens que nunca tínhamos inalado na vida, porque pelos vistos vivemos em bunkers ou em cidades que acham que ter uma árvore plantada no meio do passeio é uma "zona verde"! E assim, o nosso sistema imunitário, que está preparado para resistir ao cloro em excesso (o qual até transforma as nossas águas potáveis em champanhe), capitula, faz greve, fica a olhar feito parvo sem saber o que fazer.
Ora, como é que uma coisa tão simples e natural como, por exemplo, respirar ar, se torna num pesadelo? E porquê? Porque os meninos da cidade não gostam de sair das suas muralhas de betão, nem sequer de passear nos parques da cidade. E sim, também existem "parques" lá fora, senhores, chamam-se florestas! Sim, aquelas que às vezes aparecem no National Geographic... são reais, e são as melhores vacinas antialérgicas!
Portanto meus amigos, em vez de estarmos com paneleirices e deixarmos o nosso corpo ficar extremamente sensível, está na hora de, de vez em quando, deixar de lado os sabonetes antibacterianos e enterrar aos mãos na terra, cheirar as plantas e conviver com insectos (inclusive com as abelhas!), e em, no fundo... descobrir o mundo real!
Fôssemos antes alérgicos à preguiça e aos fumos dos escapes, que o mundo seria bem melhor!
sábado, 30 de março de 2019
quinta-feira, 14 de março de 2019
Hobbies
- Ora então conte-me lá, quais são os seus hobbies?
- Bom, gosto de estar com a família e com os amigos. Passear e ir à praia. E fazer cenas.
Se o leitor se revê em pelo menos num destes "hobbies", lamento, porque na realidade isso significa que não tem hobbies nenhuns!
É verdade, é recorrente e normal ver as pessoas abusarem do conceito de hobbie. Bom, antes demais vamos defini-lo! Afinal, o que é um hobbie? O dicionário define-o como: actividade favorita que serve de derivativo às ocupações habituais. Ok, é um passatempo, algo que serve para passar o tempo, entreter. Mas, não sejamos idiotas (neste caso, o sentido é de indivíduo com ideias), porque também comer, dormir, defecar ou passear o cão caem nesta definição. Então porque é que não respondemos que também temos estas coisas corriqueiras e normais do quotidiano como hobbies? Porque é parvo! E porque são coisas corriqueiras e normais que TODA a gente faz! Logo, não tem qualquer interesse mencionar, nem que fôssemos celebridades! Assim sendo, o que será ir à praia ou estar com os amigos? Quantos iluminados e pioneiros conhecemos que fazem tais atividades inovadoras, incríveis e fantásticas? Pois bem... toda a gente!! Seria portanto mais correto e menos humilhante dizer "não tenho hobbies"!
Resta-nos completar a definição da palavra hobbie, para que seja uma vez por todas entendida, e é simples: basta que aquilo que fazemos nos nossos tempos livres possa de alguma forma ser profissionalizado, e convém também, já agora, que não seja feito por toda a gente! Porque sim, todos temos como "profissão" ser cidadão, mas apenas um beduíno se atreve a por isso no CV!
Alguns exemplos: praticar natação é hobbie porque... posso vir a ser o Michael Phelps! Check! Escrever esta porra de artigo é hobbie porque... posso vir a ser "jornalista" da MAGG! Check! Ser palhaço é hobbie porque... posso vir a ser professor de palhaços no Chapitô ou Youtuber (sim, infelizmente também é profissão)! Check! Ler ou ver séries é hobbie porque... posso vir a ser crítico! Check!
Ok, ok... neste momento há pessoas dececionadas, eu sei, lamento ter sido o jurado dos Ídolos para quem pensava que era o Pavarotti mas afinal estava apenas com dores enquanto cagava pilhas com hemorróidas, contudo, é assim a vida, nem todos querem ter hobbies. Considerem-se mais enculturados! Se ainda assim resistirem, podem sempre alegar que ler este blogue é "ler"!
Mas atenção, não há mal nenhum em não ter hobbies! Aliás, tal, até faz de nós pessoas perfeitamente normais, e isso, é, simplesmente... normal.
- Bom, gosto de estar com a família e com os amigos. Passear e ir à praia. E fazer cenas.
Se o leitor se revê em pelo menos num destes "hobbies", lamento, porque na realidade isso significa que não tem hobbies nenhuns!
É verdade, é recorrente e normal ver as pessoas abusarem do conceito de hobbie. Bom, antes demais vamos defini-lo! Afinal, o que é um hobbie? O dicionário define-o como: actividade favorita que serve de derivativo às ocupações habituais. Ok, é um passatempo, algo que serve para passar o tempo, entreter. Mas, não sejamos idiotas (neste caso, o sentido é de indivíduo com ideias), porque também comer, dormir, defecar ou passear o cão caem nesta definição. Então porque é que não respondemos que também temos estas coisas corriqueiras e normais do quotidiano como hobbies? Porque é parvo! E porque são coisas corriqueiras e normais que TODA a gente faz! Logo, não tem qualquer interesse mencionar, nem que fôssemos celebridades! Assim sendo, o que será ir à praia ou estar com os amigos? Quantos iluminados e pioneiros conhecemos que fazem tais atividades inovadoras, incríveis e fantásticas? Pois bem... toda a gente!! Seria portanto mais correto e menos humilhante dizer "não tenho hobbies"!
Resta-nos completar a definição da palavra hobbie, para que seja uma vez por todas entendida, e é simples: basta que aquilo que fazemos nos nossos tempos livres possa de alguma forma ser profissionalizado, e convém também, já agora, que não seja feito por toda a gente! Porque sim, todos temos como "profissão" ser cidadão, mas apenas um beduíno se atreve a por isso no CV!
Alguns exemplos: praticar natação é hobbie porque... posso vir a ser o Michael Phelps! Check! Escrever esta porra de artigo é hobbie porque... posso vir a ser "jornalista" da MAGG! Check! Ser palhaço é hobbie porque... posso vir a ser professor de palhaços no Chapitô ou Youtuber (sim, infelizmente também é profissão)! Check! Ler ou ver séries é hobbie porque... posso vir a ser crítico! Check!
Ok, ok... neste momento há pessoas dececionadas, eu sei, lamento ter sido o jurado dos Ídolos para quem pensava que era o Pavarotti mas afinal estava apenas com dores enquanto cagava pilhas com hemorróidas, contudo, é assim a vida, nem todos querem ter hobbies. Considerem-se mais enculturados! Se ainda assim resistirem, podem sempre alegar que ler este blogue é "ler"!
Mas atenção, não há mal nenhum em não ter hobbies! Aliás, tal, até faz de nós pessoas perfeitamente normais, e isso, é, simplesmente... normal.
sábado, 9 de março de 2019
Vende-se namoro concentrado em pacote (gourmet)
Num mundo onde a libertinagem é cada vez mais exacerbada, os casamentos e os namoros estão em coma! Se a primeira revolução foi o "amor urbano", inventado nos EUA com os seus asquerosos one night stands, a segunda vive-se agora, com as "cenas jovens" e o "amor de telemóvel", coisa que não se sabe muito bem o que é, mas diria que é uma preguiça colossal em assumir responsabilidades e em tentar resolver problemas de casal com o Farmville.
Quem não se recorda da Grécia antiga e das abundantes sessões de diversão carnal, o equivalente contemporâneo a jogar PlayStation ou ver Game of Thrones? Exato, ninguém! Porquê? Porque, tal como os gladiadores, tal "entretenimento" é coisa de animais irracionais com cérebro de azeitona. (Ok, ok... ainda há touradas... mas estão em vias de extinção! Gosto de pensar nisto como evolução, entendem?) No entanto, a sociedade atual, parece está a regredir. E assim, se atualmente não há mal educados, mas sim hiperativos, também não há atentados ao pudor, mas sim, "experiências". Se um adolescente apresentar aos pais 1 namorada por semana (feito que nem o Don Juan conseguiu ao fim de 40 anos), estes em vez de ficarem preocupados, ficam orgulhosos, nada dizem, é normal! Pois caros senhores que provavelmente pertencem à família dos canídeos, não é! E porquê? Porque têm um filho que, por um lado, é uma esponja humana de doenças venéreas, a qual é a companhia aérea preferida de qualquer vírus ou bactéria; poder dar a volta ao mundo em 40 horas é um sonho! Por outro lado, trata-se de uma situação pior do que um assalto do tipo Tiroteio de North Hollywood a uma pastelaria de alta segurança, perpetrado por uma criança que esteve no campo de férias do Bloco de Esquerda!
Para quem não entendeu, estamos a falar de luxúria com esteróides!
Luxúria? Qual o problema? Bem, não é por acaso que é um "pecado", um conceito, bem antiguinho, com alguns séculos. E porquê? Porque se calhar andar a experimentar tudo com tudo e com mais alguma coisa, só porque é bom e quanto mais melhor... é... uma droga! Substituir a farinha Maizena por cocaína, só porque de repente vivemos no País das Maravilhas, se calhar não é propriamente algo positivo, apesar de ser requisito para continuarmos cidadãos daquele maravilhoso e inexistente país. Abusar é a palavra-chave! Ser pecado, pode parecer que é uma parvoíce só porque alguém disse, contudo trata-se de experiência (asneira atrás de asneira) vivida ao longo de séculos, trata-se de destilar estrume, de chegar a um grupo básico de regras que evitam que em vez de fezes, comamos comida normal. Se alguém chegou à conclusão que matar é pecado porque rebenta com a nossa sociedade, acreditem que a restante listinha, se calhar, também deve ser levada a sério! Trata-se pois de criar uma harmoniosa sociedade que pode ter como Presidente da República Zeus ou Deus ou Alá ou Buda, não interessa, o que realmente importa é que seja habitada por animais racionais, onde naturalmente não se incluem os "especialistas", sexólogos e afins, que consideram que tudo e mais alguma coisa é normal.
- Olhe, gostaria de experimentar bestialismo com um bisonte, acha que tenho cirrose no cérebro ou isto é normal?
- Não, não! É perfeitamente normal! É tudo normal! Tudo e mais alguma coisa que possa pensar, é normal! Força! Experimente!
Não! Não, é normal, senhores. E talvez seja melhor visitar uma psiquiatria... regularmente!!
Mas agora, o caro leitor pergunta: caro senhor possuidor de pénis, em certos e determinados momentos, não sente certas e determinadas vontades? Pois claro que sim, no entanto tenho uma coisa que se chama de... como é que... esqueço-me sempre... Ah! É o... cérebro! É isso! Coisa que qualquer humano tem. Basta usá-lo!
Quem não se recorda da Grécia antiga e das abundantes sessões de diversão carnal, o equivalente contemporâneo a jogar PlayStation ou ver Game of Thrones? Exato, ninguém! Porquê? Porque, tal como os gladiadores, tal "entretenimento" é coisa de animais irracionais com cérebro de azeitona. (Ok, ok... ainda há touradas... mas estão em vias de extinção! Gosto de pensar nisto como evolução, entendem?) No entanto, a sociedade atual, parece está a regredir. E assim, se atualmente não há mal educados, mas sim hiperativos, também não há atentados ao pudor, mas sim, "experiências". Se um adolescente apresentar aos pais 1 namorada por semana (feito que nem o Don Juan conseguiu ao fim de 40 anos), estes em vez de ficarem preocupados, ficam orgulhosos, nada dizem, é normal! Pois caros senhores que provavelmente pertencem à família dos canídeos, não é! E porquê? Porque têm um filho que, por um lado, é uma esponja humana de doenças venéreas, a qual é a companhia aérea preferida de qualquer vírus ou bactéria; poder dar a volta ao mundo em 40 horas é um sonho! Por outro lado, trata-se de uma situação pior do que um assalto do tipo Tiroteio de North Hollywood a uma pastelaria de alta segurança, perpetrado por uma criança que esteve no campo de férias do Bloco de Esquerda!
Para quem não entendeu, estamos a falar de luxúria com esteróides!
Luxúria? Qual o problema? Bem, não é por acaso que é um "pecado", um conceito, bem antiguinho, com alguns séculos. E porquê? Porque se calhar andar a experimentar tudo com tudo e com mais alguma coisa, só porque é bom e quanto mais melhor... é... uma droga! Substituir a farinha Maizena por cocaína, só porque de repente vivemos no País das Maravilhas, se calhar não é propriamente algo positivo, apesar de ser requisito para continuarmos cidadãos daquele maravilhoso e inexistente país. Abusar é a palavra-chave! Ser pecado, pode parecer que é uma parvoíce só porque alguém disse, contudo trata-se de experiência (asneira atrás de asneira) vivida ao longo de séculos, trata-se de destilar estrume, de chegar a um grupo básico de regras que evitam que em vez de fezes, comamos comida normal. Se alguém chegou à conclusão que matar é pecado porque rebenta com a nossa sociedade, acreditem que a restante listinha, se calhar, também deve ser levada a sério! Trata-se pois de criar uma harmoniosa sociedade que pode ter como Presidente da República Zeus ou Deus ou Alá ou Buda, não interessa, o que realmente importa é que seja habitada por animais racionais, onde naturalmente não se incluem os "especialistas", sexólogos e afins, que consideram que tudo e mais alguma coisa é normal.
- Olhe, gostaria de experimentar bestialismo com um bisonte, acha que tenho cirrose no cérebro ou isto é normal?
- Não, não! É perfeitamente normal! É tudo normal! Tudo e mais alguma coisa que possa pensar, é normal! Força! Experimente!
Não! Não, é normal, senhores. E talvez seja melhor visitar uma psiquiatria... regularmente!!
Mas agora, o caro leitor pergunta: caro senhor possuidor de pénis, em certos e determinados momentos, não sente certas e determinadas vontades? Pois claro que sim, no entanto tenho uma coisa que se chama de... como é que... esqueço-me sempre... Ah! É o... cérebro! É isso! Coisa que qualquer humano tem. Basta usá-lo!
sexta-feira, 1 de março de 2019
Violência doméstica: possíveis explicações
É certo que nada justifica a violência doméstica, no entanto, não estou aqui para falar de justificações, mas sim, do que "leva a", ou seja, razões, que, sendo evitadas, podem por conseguinte, evitar a violência doméstica. Vamos então conhecê-las?
- Escolher um(a) bandalho(a) como companheiro(a): está cientificamente comprovado que a sedução é engano. As mulheres escondem os defeitos com maquilhagem e os homens com verborreia. Daí que não é admiração ver uma mulher com padrões de CEO da Google, ao fim de uma conversa de alguns minutos, escolher para companheiro um indivíduo que nem CEO de si mesmo é. E porquê? O segredo está no engano! Tal como um burlão consegue sacar dinheiro, também um sedutor consegue sacar gajas. Daí que, claro, é óbvio que mais tarde ou mais cedo, haverá problemas! Portanto, desconfiem sempre de alguém que tem a ousadia do Padrinho ou a coragem do Al Capone, porque muito provavelmente, são mesmo eles!
- Ter padrões díspares: se para as mulheres, limpar e arrumar a casa 5 vezes por dia é normal, para um homem, limpar e arrumar a casa 5 vezes por ano é que é normal. Ora bem, quando duas pessoas com padrões tão díspares se juntam, o que acontece quando uma delas se comporta como um stressado cão-da-pradaria, exigindo que o seu companheiro faça algo que ele considera estúpido (porque realmente é estúpido limpar algo que já está limpo) a toda a hora? Está claro que a bomba rebenta mais tarde ou mais cedo! Daí que se calhar convém tentar balançar os padrões, e chegar a um acordo apropriado e realista.
- Deixar-se seduzir por uma pessoa com aspeto de bandalho: eu sei que as miúdas adoram indivíduos acabados de sair da prisão, contudo, isso significa que terão comportamentos presidiários em casa. Para quem não viu Prison Break, digamos que esfaqueamentos e homicídios são o pão nosso de cada dia. Não é preciso ir à taróloga ou ser um grande matemático para deduzir que o futuro para quem faz escolhas destas nunca poderá ser feliz.
- Casar com alguém com hábitos de bandalho: ora, se um indivíduo já saiu do ventre já embriagado, eventualmente a drogar-se, e a tentar vazar a vista da mãe enquanto lhe mudam as fraldas, muito possivelmente não será uma "boa pessoa" para ter por perto, daí que é importante estar atento a estes sinais reveladores de bandalhismo. Mas como saber que tiveram a infância assim? Pois bem, os hábitos de bandalho não se perdem!
- Não promover os Jogos da Fome: a mulher portuguesa é difícil de conquistar, e até há relatos de indivíduos que tiveram de vender rins apenas para conseguir uma oportunidade de dizer "olá" a uma rapariga. Ora, este clima competitivo e violento, imposto desde o início, habitua o homem português a lidar com tudo de maneira violenta. Logo, para que isso não aconteça, é bom que em vez dos Jogos da Fome, e pretendendo na mesma a mulher manter-se como "difícil", porque não promover os Jogos Sem Fronteiras ou as sanguinárias declamações de poesia falsa romântica junto dos seus pretendentes?
Não havendo volta a dar, estando estas opções já tomadas, é tarde demais, e apenas resta - caso o(a) companheiro(a) seja possuído(a) pelo diabo e decida agredir - evitar responder da mesma forma (porque a maior parte dos casais não são Mr. & Mrs. Smith), e denunciar! É simples, certo? (Contudo optem pelo Juíz Decide em vez dos tribunais tradicionais... é só uma sugestão... )
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