- Impossibilidade nº 1: entupir um urinol. Dá que pensar não é? É possível fezes passarem de sólido a líquido, agora quando a urina passa de líquido a sólido, santo deus! Estaremos a lidar com alienígenas cuja micção produz visco da Cimpor ou com aldeões que a única coisa que têm no quintal são latrinas que comem mais do que um entulhador da construção civil? Bom, o que é certo, é que já me deparei com esta impossibilidade..
- Impossibilidade nº 2: coincidências de indumentária. Um dos maiores terrores de uma mulher, é chegar a uma festa, e ver outra com o mesmo vestido. Acontece... No entanto, e ironicamente, também acontece ver todos os dias mulheres vestidas exatamente da mesma maneira. (Esta falta de criatividade, leva-me a perceber a razão de ter alguém a vesti-las quando visitam passadeiras vermelhas.) Mas enfim.. Não acredita que isto é verdade? Desafio: neste momento, olhe para a rapariga mais próxima de si e confirme que ela calça sapatilhas (talvez brancas) e que tem os tornozelos à mostra. Surpreendido? Não, não sou o Luís de Matos.. Trata-se apenas de mais um evento estranho que desafia a inteligência do Dan Brown.. Há também quem diga, que a maioria das mulheres são produzidas na mesma fábrica, e a indumentária é portanto de série...
- Impossibilidade nº 3: tele-transporte de automóveis. Pelos vistos a tecnologia do Star Trek já existe, mas só está acessível a alguns. Quem nunca viu carros do lado de lá de uma vedação de via pública ou em cima de um passeio muralhado com bolas anti-tanque? Pois bem, seguindo uma frase icónica do Parque Jurássico, "a vida encontra sempre um caminho".. ou então, tratam-se apenas de condutores incríveis com altos conhecimentos científicos a que os meros humanos ainda não têm acesso.
- Impossibilidade nº 4: sujar o assento do refeitório. Sujar a mesa onde tomamos a nossa refeição, ainda que normalmente seja algo apenas reservado aos vikings medievais, tem o seu quê de explicação para que possa acontecer neste nosso país, pois, não nos esqueçamos que fomos invadidos por estes lenhadores loiros e, muitos deles ficaram por cá. Agora, quando falamos em sujar o assento, onde nos sentamos, para tomar a refeição... meus amigos, isso é outro nível.. Estamos a lidar com autênticos diabos-da-tasmânia! Com cristos que fazem quaresmas todos os dias e aquele primeiro almoço é imediatamente absorvido! E mais! Já vi casos de nível Hannibal, em que restos de comida brotam debaixo das nádegas, levando-me a pensar que estes suínos até almoçam por osmose! Bom, o que é certo, é que isto vai acontecendo e é cada vez mais frequente, aliás, devo dizer que 60% das vezes que me sento num refeitório tenho de limpar o assento!
- Impossibilidade nº 5: ter milhares de personalidades gémeas. E que tal fazer algo surpreendente e inovador? Espetáculo! O problema é quando mais uns milhares fazem exatamente o mesmo! Ora, apesar de continuar classificado como impossível, isto é mais comum do que se possa pensar... Não nos esqueçamos do tradicional engarrafamento truteiro na marginal à hora do jantar do dia dos namorados... ou, da amnésia coletiva natalícia em período pré-natalício..
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
Impossibilismos
Há coisas que pensamos serem impossíveis... até acontecerem! E quando tal sucede, provoca perplexidade por parte dos simples humanos... Entre algumas dessas impossibilidades, destaco as seguintes:
domingo, 13 de novembro de 2016
Jovens Idosos
Jovens e idosos, dois grupos opostos, ou... talvez não... Surge agora uma nova teoria (inventada por mim agora mesmo) que defende que os novos jovens, já são idosos! É uma questão de evolução. Um jovem sonha em estar mais à frente, na crista da onda, para quê esperar? Atualmente está tão à frente tão à frente, que já é um pré-idoso! Vamos perceber porquê?
Não se sabe como tudo começou. Mas o que é certo, é que cada vez mais jovens começam a ouvir mal. Este é o primeiro sintoma idoso. Pensa-se que isto se deve ao facto dos seus avós terem de dormir ao som de bombas a cair a 100 metros durante a 2ª Guerra, ou dos seus pais terem de dormitar em florestas angolanas com melgas do tamanho de cegonhas a grunhir. Simplesmente, o corpo foi-se habituando a ignorar certos sons, e certo é, que geneticamente os novos jovens já não conseguem ouvir abaixo dos 100 decibéis. Quando antes a diversão noturna se fazia num café chillout com um pianinho de fundo, hoje em dia, tal ato exige colunas de Rock in Rio num abrigo nuclear de 10m2. Aliás, deve-se também às guerras pelas quais os progenitores tiveram de passar, que a diversão ocorre em bunkers, sem nunca perguntarem porquê...
A visão também já não será o que era. Atravessar descontraidamente estradas movimentadas revela claramente cataratas (aliado também claro, ao facto dos tímpanos serem de aço, como já vimos). Senão, porque outro motivo um humano normal faria algo, que eleva a probabilidade de falecer em 90%? Nem com óculos! E por falar nisso, o leitor já reparou que é mais normal sofrer de doenças oculares do que não as ter? Quando alguém nasce, já nasce com óculos (mudem a letra dos Delfins!).
Até os problemas tradicionais fisiológicos dos idosos, que envolvem ossos, tendões e músculos, começam a surgir em idades precoces. Ora, isto deve-se sobretudo à subnutrição a que jovens, principalmente mulheres, estão sujeitas. Ainda virá o dia, em que a ONU terá de intervir para incentivar jovens a ingerir proteína animal e cálcio, em vez da tradicional dieta de coelho. Qual pobre criancinha de África qual quê que só come cereais! Grave, é comer apenas ervas! Antigamente, e tendo em conta que as águas não eram filtradas, e se bebia água aromatizada com calcário, aliado ao facto de se beber leite diretamente da teta das vacas, sem qualquer tratamento de marca-branca-que-transforma-leite-em-água-cal, fazia com que as pessoas, inclusive as mulheres, tivessem esqueletos que faziam inveja ao Terminator 800. Veja-se o burgesso que a padeira de Aljubarrota era... Hoje em dia, os ossos das meninas têm a consistência de bolachas (e não falo dos biscoitos de chocolate americanos, mas sim das de água e sal!).
A principal actividade desta geração, que antes, recordemos, era o tricot, é hoje em dia o também descontraído e "estou-me-a-cagar-pró-mundo" mexer e remexer no smartphone em busca de cenas tão interessantes como: ver o que de melhor se produz a nível mundial em termos criativos, como fotos de gatos e pés; jogar grandes quebra-cabeças para manter o cérebro treinado como apanhar gambozinos ou tratar da quinta virtual... ok, ok, ok...ok ... vou parar por aqui. Lá está. Ter um hobbie inútil (sim, o tricot também o era.. Onde estão as camisolas de malha da vóvó? Arrumadas!), é mais uma prova clara da geração nova idosa.
Não se sabe como tudo começou. Mas o que é certo, é que cada vez mais jovens começam a ouvir mal. Este é o primeiro sintoma idoso. Pensa-se que isto se deve ao facto dos seus avós terem de dormir ao som de bombas a cair a 100 metros durante a 2ª Guerra, ou dos seus pais terem de dormitar em florestas angolanas com melgas do tamanho de cegonhas a grunhir. Simplesmente, o corpo foi-se habituando a ignorar certos sons, e certo é, que geneticamente os novos jovens já não conseguem ouvir abaixo dos 100 decibéis. Quando antes a diversão noturna se fazia num café chillout com um pianinho de fundo, hoje em dia, tal ato exige colunas de Rock in Rio num abrigo nuclear de 10m2. Aliás, deve-se também às guerras pelas quais os progenitores tiveram de passar, que a diversão ocorre em bunkers, sem nunca perguntarem porquê...
A visão também já não será o que era. Atravessar descontraidamente estradas movimentadas revela claramente cataratas (aliado também claro, ao facto dos tímpanos serem de aço, como já vimos). Senão, porque outro motivo um humano normal faria algo, que eleva a probabilidade de falecer em 90%? Nem com óculos! E por falar nisso, o leitor já reparou que é mais normal sofrer de doenças oculares do que não as ter? Quando alguém nasce, já nasce com óculos (mudem a letra dos Delfins!).
Até os problemas tradicionais fisiológicos dos idosos, que envolvem ossos, tendões e músculos, começam a surgir em idades precoces. Ora, isto deve-se sobretudo à subnutrição a que jovens, principalmente mulheres, estão sujeitas. Ainda virá o dia, em que a ONU terá de intervir para incentivar jovens a ingerir proteína animal e cálcio, em vez da tradicional dieta de coelho. Qual pobre criancinha de África qual quê que só come cereais! Grave, é comer apenas ervas! Antigamente, e tendo em conta que as águas não eram filtradas, e se bebia água aromatizada com calcário, aliado ao facto de se beber leite diretamente da teta das vacas, sem qualquer tratamento de marca-branca-que-transforma-leite-em-água-cal, fazia com que as pessoas, inclusive as mulheres, tivessem esqueletos que faziam inveja ao Terminator 800. Veja-se o burgesso que a padeira de Aljubarrota era... Hoje em dia, os ossos das meninas têm a consistência de bolachas (e não falo dos biscoitos de chocolate americanos, mas sim das de água e sal!).
A principal actividade desta geração, que antes, recordemos, era o tricot, é hoje em dia o também descontraído e "estou-me-a-cagar-pró-mundo" mexer e remexer no smartphone em busca de cenas tão interessantes como: ver o que de melhor se produz a nível mundial em termos criativos, como fotos de gatos e pés; jogar grandes quebra-cabeças para manter o cérebro treinado como apanhar gambozinos ou tratar da quinta virtual... ok, ok, ok...ok ... vou parar por aqui. Lá está. Ter um hobbie inútil (sim, o tricot também o era.. Onde estão as camisolas de malha da vóvó? Arrumadas!), é mais uma prova clara da geração nova idosa.
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
Burkini
A liberdade está mesmo a rebentar pelas costuras. Enquanto o médio oriente proíbe sensualidade, o ocidente decidiu agora proibir a dessensualidade! Sim, agora até burkinis querem proibir!
De certa forma até percebo. O país que inventou o burlesco e a prostituição low cost, não pode, de modo algum, permitir que as mulheres, num sítio onde devem ser sensuais, não o sejam. E, tal como numa praia de nudistas quem não anda nu, merece a forca, também numa praia de seminus, quem não anda seminu devia ser fuzilado. Contudo, e segundo as fontes oficiais, isto acontece, não devido aos neurónios testiculares das autoridades, mas sim, devido às grandes ameaças terroristas que tal vestimenta apresenta. Eu percebo claramente. Os perigos desta diabólica veste são vários:
Contudo, se por acaso tivermos de proibir mesmo, mesmo, mesmo, algo.. que sejam as ameaças terroristas que já existem há muito tempo (não, por favor não o façam!!), como o uso de tangas ou bikinis cheeky:
De certa forma até percebo. O país que inventou o burlesco e a prostituição low cost, não pode, de modo algum, permitir que as mulheres, num sítio onde devem ser sensuais, não o sejam. E, tal como numa praia de nudistas quem não anda nu, merece a forca, também numa praia de seminus, quem não anda seminu devia ser fuzilado. Contudo, e segundo as fontes oficiais, isto acontece, não devido aos neurónios testiculares das autoridades, mas sim, devido às grandes ameaças terroristas que tal vestimenta apresenta. Eu percebo claramente. Os perigos desta diabólica veste são vários:
- anestesia libido - temos de zelar por todos os mirones, vá lá, por todos os homens, que vão à praia em busca de algum entretenimento. Ora, numa praia só de burkinis, é o mesmo que ver a Manuela Ferreira Leite na FHM...
- armadilha pedófila - estas mulheres ficam parecidas com teletubbies, logo, atraem criancinhas!
- veste anti-feminista - todas as mulheres devem ser obrigadas a mostrar os seus podres físicos (incluindo a celulite) entre pares! É algo que está no regulamento da ONU feminista. Esta regra é equiparada ao tratado dos céus abertos em que países podem realizar voos de inspeção sobre outros países...
Contudo, se por acaso tivermos de proibir mesmo, mesmo, mesmo, algo.. que sejam as ameaças terroristas que já existem há muito tempo (não, por favor não o façam!!), como o uso de tangas ou bikinis cheeky:
- podem imobilizar homens heterossexuais, incluindo agentes da autoridade, através de erecções involuntárias;
- podem imobilizar homens homossexuais, incluindo agentes da autoridade, pois estes ficam paralisados a analisar a celulite e a apreciar os homens previamente imobilizados;
- podem inibir ataques terroristas, pois os bombistas (finalmente) aprendem a beleza da vida;
- podem fazer com que as crianças entrem cedo demais na puberdade;
- podem provocar falecimentos acidentais, pois os tubarões aproveitam as distrações para atacar;
- podem provocar rixas de inveja feminina, mais cataclísmicas do que as da época de saldos;
- contribuem para a degradação do mercado das revistas masculinas e para a possível extinção da Playboy
domingo, 2 de outubro de 2016
Multifesta
Imagine uma cidade composta por milhentas freguesias contíguas.. Imagine que cada uma tem a sua festa... Imagine que a festa da cada uma acontece num fim-de-semana de quatro dias, não coincidente com mais nenhuma... Imagine agora que vive numa destas terriolas...
Pois é, tal como existem astrónomos para estudar as estrelas, também deveriam existir festónomos para estudar estas festas exacerbadas, que de estranho e fascinante tudo têm. A terra de que vos falo é de uma qualquer freguesia do grande Porto. O número de festas é tão grande tão grande, que a metáfora de "existem mais estrelas no céu que grãos de areia na Terra" deveria ser promovida para "existem mais festas no Porto que grãos de areia na Terra e estrelas no céu". Todos os fins-de-semana há uma festa qualquer num sítio qualquer! E a dita cuja segue sempre o mesmo programa: alvorada com fogueteiro, qualquer coisa pelo meio, fogo de artifício à noite, qualquer coisa pelo meio, e mais uns 2 ou 3 rebentamentos lá para terça-feira à meia-noite. Este último é que nunca percebi a razão da sua existência, mas enfim, já aconteceu a toda a gente, ficar outra vez com vontade de ir à casa de banho, 10 minutos depois de lá ter estado.
Nota-se que a troika nunca teve noção disto, porque se tivesse, meus amigos, as únicas festas seriam o S. João e a da freguesia onde estão as caves britânicas de vinho do Porto. Mas o que realmente chateia nisto tudo, é a quantidade de rebentamentos a que estamos sujeitos praticamente todos os dias. Um casamento na Síria é uma brincadeira de crianças ao pé disto. Tanto que, os refugiados que vierem para o norte, ou falecem de stress pós-traumático ou passam a ser refugiados duplos. Tenho a certeza que à custa do distrito do Porto, a indústria da pólvora está a preparar-se para formar uma espécie de OPEP só para regular este novo mercado mundial português. Pergunto-me ainda, se existe algum tipo de transferência cerimonial entre freguesias, ao estilo da tocha olímpica, como o andor da Santa Festa ou o foguetinho do Armagedão?
Pois é, tal como existem astrónomos para estudar as estrelas, também deveriam existir festónomos para estudar estas festas exacerbadas, que de estranho e fascinante tudo têm. A terra de que vos falo é de uma qualquer freguesia do grande Porto. O número de festas é tão grande tão grande, que a metáfora de "existem mais estrelas no céu que grãos de areia na Terra" deveria ser promovida para "existem mais festas no Porto que grãos de areia na Terra e estrelas no céu". Todos os fins-de-semana há uma festa qualquer num sítio qualquer! E a dita cuja segue sempre o mesmo programa: alvorada com fogueteiro, qualquer coisa pelo meio, fogo de artifício à noite, qualquer coisa pelo meio, e mais uns 2 ou 3 rebentamentos lá para terça-feira à meia-noite. Este último é que nunca percebi a razão da sua existência, mas enfim, já aconteceu a toda a gente, ficar outra vez com vontade de ir à casa de banho, 10 minutos depois de lá ter estado.
Nota-se que a troika nunca teve noção disto, porque se tivesse, meus amigos, as únicas festas seriam o S. João e a da freguesia onde estão as caves britânicas de vinho do Porto. Mas o que realmente chateia nisto tudo, é a quantidade de rebentamentos a que estamos sujeitos praticamente todos os dias. Um casamento na Síria é uma brincadeira de crianças ao pé disto. Tanto que, os refugiados que vierem para o norte, ou falecem de stress pós-traumático ou passam a ser refugiados duplos. Tenho a certeza que à custa do distrito do Porto, a indústria da pólvora está a preparar-se para formar uma espécie de OPEP só para regular este novo mercado mundial português. Pergunto-me ainda, se existe algum tipo de transferência cerimonial entre freguesias, ao estilo da tocha olímpica, como o andor da Santa Festa ou o foguetinho do Armagedão?
sábado, 3 de setembro de 2016
Violência doméstica
Eu não sei a quem mais recorrer... É uma situação que se tem vindo a agravar.. Há imensa violência doméstica praticada por um dos meus vizinhos... contra a sua própria casa! E em pleno século XXI! Agressão a portas e paredes, alguidares a cair, há um pouco de tudo. E isto tudo, a um nível que supera imensamente o povo mais violento do mundo: os muçulmanos misóginos que, ao notarem que o seu ópio se esgotou, rebentam com as suas grutas de merda usando uma das suas esposas como taco.
Bom, para o leitor melhor perceber a gravidade da situação, vamos analisar o caso passo a passo. Como é então um dia normal naquela casa? Será assim tão mau?
Tudo começa de manhãzinha. Como a casa se portou mal durante a noite, leva logo com uma cabeçada na parede, ou para usar um neologismo, fazem-lhe um Zidane. Depois, está na hora de discutir com o quarto de banho e atirar com todos os alguidares para o chão, qual discussão cinemática parte-pratos! Até ao momento não notei qualquer conflito com a banheira, mas lá chegará o dia. Logo de seguida, está na hora do pequeno-almoço, que, apesar de parecer leve - pois atirar pães para o chão não emite qualquer ruído - não deixa de ser violento para a desgraçada da casa, ou melhor, do chão, pois a cadeira ou banco onde o agressor se senta, é usada para esfolar a pele mosaica dela. Depois, e felizmente, está na hora de sair de casa, mas claro que este momento não termina de um modo fofo, pois a porta bate com tal força, que desafia os testes de impacto de meteoritos da NASA. Certamente que o sismógrafo mais próximo deteta tal acontecimento. (Sim Sr. Geólogo que todos os dias se questiona o que raio é aquele K2 no gráfico.. é disto! Eureca! Está resolvido o mistério!) Ao final do dia, sabe-se claramente qual a hora de regresso a casa, pois a sessão de violência começa com outro teste nuclear: fechar a porta da desafortunada habitação. Seguem-se depois mais maltratos ao chão e aos móveis.
Eu tenho a certeza que esta casa, em breve casebre, sofreria menos se nela vivesse um Hulk ou uma princesa cigana ou um touro! O que fez ela para merecer tal destino? Será boa ideia avisar a PSP desta situação? O que faria o leitor?
Bom, para o leitor melhor perceber a gravidade da situação, vamos analisar o caso passo a passo. Como é então um dia normal naquela casa? Será assim tão mau?
Tudo começa de manhãzinha. Como a casa se portou mal durante a noite, leva logo com uma cabeçada na parede, ou para usar um neologismo, fazem-lhe um Zidane. Depois, está na hora de discutir com o quarto de banho e atirar com todos os alguidares para o chão, qual discussão cinemática parte-pratos! Até ao momento não notei qualquer conflito com a banheira, mas lá chegará o dia. Logo de seguida, está na hora do pequeno-almoço, que, apesar de parecer leve - pois atirar pães para o chão não emite qualquer ruído - não deixa de ser violento para a desgraçada da casa, ou melhor, do chão, pois a cadeira ou banco onde o agressor se senta, é usada para esfolar a pele mosaica dela. Depois, e felizmente, está na hora de sair de casa, mas claro que este momento não termina de um modo fofo, pois a porta bate com tal força, que desafia os testes de impacto de meteoritos da NASA. Certamente que o sismógrafo mais próximo deteta tal acontecimento. (Sim Sr. Geólogo que todos os dias se questiona o que raio é aquele K2 no gráfico.. é disto! Eureca! Está resolvido o mistério!) Ao final do dia, sabe-se claramente qual a hora de regresso a casa, pois a sessão de violência começa com outro teste nuclear: fechar a porta da desafortunada habitação. Seguem-se depois mais maltratos ao chão e aos móveis.
Eu tenho a certeza que esta casa, em breve casebre, sofreria menos se nela vivesse um Hulk ou uma princesa cigana ou um touro! O que fez ela para merecer tal destino? Será boa ideia avisar a PSP desta situação? O que faria o leitor?
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
Silly Season
Quando começamos a ver pés a viajar no tablier... sabemos que estamos a entrar numa altura de maluqueiras. E sim, é uma altura muito pior que o inicio do inverno, em que guarda-chuvas abrem caminho quais bulldozers, e alguns, chegam mesmo a vazar vistas!
Bom, em primeiro lugar, gostaria que alguém me explicasse o porquê de as pessoas... das mulheres, colocarem os seus chispes nos tabliers?? Normalmente o objetivo de coisas extra nestes locais ou é, o de difundir bons aromas, como os bibelots automobilísticos da Brise, ou o de ver coisas engraçadas, como as bugigangas tradicionais: CDs ou dados felpudos a baloiçar no retrovisor. E o que são chulés à vista? Os inversos juntos! Existe um sítio próprio para eles senhoras: o chão! É o mesmo que colocar um copo diretamente em cima de uma mesa de madeira cipreste, com uma base para copos mesmo ao lado! Santo Deus! Só mesmo no verão.
Estas aberrações da arte moderna, são normalmente acompanhadas pela já tradicional invasão de matrículas amarelas. Pela cor, seria de esperar que fosse algo engraçado e cómico como os Mínimos ou os Simpsons... mas não, é algo equiparado ao desembarque na Normandia da má condução, com a mesma perigosidade e probabilidade de falecimento. Só que neste caso digo: antes fossem alemães! Depois, à festa juntam-se ainda os Vikings Forreta, nas suas embarcações de 4 rodas, de vidros abertos e braços de fora a remar fortemente, aguentando o forno veraneante, e tudo isto para não gastarem mais 20 cêntimos por viagem em ar condicionado. Mas, não ficamos por aqui! É normal cruzarmo-nos também com ciclo-hipistas, que não abdicam de levar as suas bicicletas semi-abandonadas, cheias de pó e possivelmente sem corrente, para o destino. Para quê? Para apanharem ar senhores! Até as bicicletas Chico para crianças têm direito a ir no tejadilho! Para concluir, e porque muitas vezes o verão é um aborrecimento, temos de apostar no trabalho sazonal e temporário.. daí que todos os anos hajam incêndios por aí e acolá. Só gostava de saber como começam, e o que se entende por "negligência"? Será que os turistas desconhecem a lei anti-badalhoca de deitar coisas borda fora, e atiram os seus cigarros para as bermas das estradas? Será que há por aí tanto tractor ou carro a cair aos bocados, e por cada passo que dá, faz faísca? Ou será que há tanto calor que até os traques - associados a um qualquer fenómeno de mini-combustão espontânea - se incendeiam?
Enfim... Só mesmo na silly season!
Bom, em primeiro lugar, gostaria que alguém me explicasse o porquê de as pessoas... das mulheres, colocarem os seus chispes nos tabliers?? Normalmente o objetivo de coisas extra nestes locais ou é, o de difundir bons aromas, como os bibelots automobilísticos da Brise, ou o de ver coisas engraçadas, como as bugigangas tradicionais: CDs ou dados felpudos a baloiçar no retrovisor. E o que são chulés à vista? Os inversos juntos! Existe um sítio próprio para eles senhoras: o chão! É o mesmo que colocar um copo diretamente em cima de uma mesa de madeira cipreste, com uma base para copos mesmo ao lado! Santo Deus! Só mesmo no verão.
Estas aberrações da arte moderna, são normalmente acompanhadas pela já tradicional invasão de matrículas amarelas. Pela cor, seria de esperar que fosse algo engraçado e cómico como os Mínimos ou os Simpsons... mas não, é algo equiparado ao desembarque na Normandia da má condução, com a mesma perigosidade e probabilidade de falecimento. Só que neste caso digo: antes fossem alemães! Depois, à festa juntam-se ainda os Vikings Forreta, nas suas embarcações de 4 rodas, de vidros abertos e braços de fora a remar fortemente, aguentando o forno veraneante, e tudo isto para não gastarem mais 20 cêntimos por viagem em ar condicionado. Mas, não ficamos por aqui! É normal cruzarmo-nos também com ciclo-hipistas, que não abdicam de levar as suas bicicletas semi-abandonadas, cheias de pó e possivelmente sem corrente, para o destino. Para quê? Para apanharem ar senhores! Até as bicicletas Chico para crianças têm direito a ir no tejadilho! Para concluir, e porque muitas vezes o verão é um aborrecimento, temos de apostar no trabalho sazonal e temporário.. daí que todos os anos hajam incêndios por aí e acolá. Só gostava de saber como começam, e o que se entende por "negligência"? Será que os turistas desconhecem a lei anti-badalhoca de deitar coisas borda fora, e atiram os seus cigarros para as bermas das estradas? Será que há por aí tanto tractor ou carro a cair aos bocados, e por cada passo que dá, faz faísca? Ou será que há tanto calor que até os traques - associados a um qualquer fenómeno de mini-combustão espontânea - se incendeiam?
Enfim... Só mesmo na silly season!
domingo, 7 de agosto de 2016
Café, café, café, café e que mais...nada!
Imagine o caro leitor, que acaba de abrir um escritório, ou um espaço comercial, e quer proporcionar a melhor experiência para os seus colaboradores e clientes, em termos de paladar. Entenda-se: variedade! Inicia portanto o processo de perceber que empresas oferecem serviços profissionais de multi-bebidas, e quando digo multi, não me refiro às 500 variedades de café da Índia que nem o faro apurado de um cão-polícia consegue distinguir. Refiro-me a diferentes tipos de bebidas! Sim, porque para além do café, neste mundo existe: chá, chá com leite, chocolate quente, cevada, cacau, sumos, batidos, etc. Ora bem, e a que conclusão chega? Não existe nenhuma empresa que preste tais serviços! É verdade! Ao que eu pergunto: será assim tão exótico preferir chocolate quente ao café no local de trabalho? Será assim tão radical ter à disposição uma oferta benetonesca de bebidas em vez da tradicional hitleriana e monoteísta? Outra coisa que não café? Por Deus! Mas que conversa é esta? Qualquer dia até Tofina com leite se bebe no escritório! Bloco de Esquerda, vamos lutar pelos direitos das bebidas discriminadas e escravizadas em alguns domicílios!
Senhores! Num mundo em que existem vários aromas de sumo de uva putrefacto - vulgo vinho, em que existem vários sabores de águas, milhentos champôs, vários tipos de azeiteiros, milhares de perfumes.... não existem ofertas multi-bebida para escritórios, porquê cara%%o??
Futuros empresários: em terra de cegos, quem vê é rei! Neste caso, quem tem papilas gustativas é chef! Ora aqui está uma boa ideia de negócio! Vamos apostar nisto e rebentar com a concorrência?
Senhores! Num mundo em que existem vários aromas de sumo de uva putrefacto - vulgo vinho, em que existem vários sabores de águas, milhentos champôs, vários tipos de azeiteiros, milhares de perfumes.... não existem ofertas multi-bebida para escritórios, porquê cara%%o??
Futuros empresários: em terra de cegos, quem vê é rei! Neste caso, quem tem papilas gustativas é chef! Ora aqui está uma boa ideia de negócio! Vamos apostar nisto e rebentar com a concorrência?
sábado, 9 de julho de 2016
Guia turístico para um bom falecimento
Numa época em que quase que é preciso pedir por favor para falecer... Numa época em que se impede o próprio corpo de cessar funções... Numa época em que é cada vez mais difícil ter um auto-falecimento digno, este guia, propõe que se atinja esse objetivo, integrado numa agradável - e derradeira - viagem .
- Índia: imagine acordar num país cujo conceito de saneamento, são barquinhos construídos com fezes a navegar no rio... Experiencie uma nova forma de defecar. Pode mesmo deixar a sua mensagem num poio, que certamente será recebida por alguém que toma o banho matinal nesse mesmo rio, e que depois, irá cozinhar o seu almoço com mais especiarias que um navio na época dos descobrimentos.. Tudo, para despertar todos os seus sentidos! Se estiver grávida, não sairá de lá!
- Iraque: é um cliché.. mas nunca deixou de estar na moda. Quem não gosta de ver uma boa instalação de arte moderna, de um tanquito esturricado no meio da rua? Quem não gosta de uma boa simulação de rapto, eventualmente com falecimento incluído? Pois é, apesar de não ser um destino turístico dos mais quentes, ainda está repimpado destes docinhos, para aqueles que não estão satisfeitos com a sua vida normal.
- Austrália: é possivelmente o país com a esperança média de vida mais baixa do mundo. Viver lá, significa conviver com 1001 coisas que podem provocar falecimento diário imediato: ser mordido por uma viúva negra ou cascavel, levar um soco de um kanguru, ser comido por uma jiboia, pitón ou por um crocodilo, morrer à sede, ser devorado por um tubarão, ou servir de bola de arremesso de um hipopótamo. Mais palavras para quê?
- Síria: uns sair, outros a entrar... A grande vantagem de visitar um país que sofreu um êxodo é que os preços da hotelaria baixaram, aliás, alguns hotéis devem mesmo estar vazios, pelo que o turista pode sentir-se como um verdadeiro presidente de uma república qualquer africana: um hotel só para si! O lado negativo é que tem de tratar de tudo, e depois, é só esperar que o estado islâmico lá chegue...
- Brasil: dispensam-se apresentações... Calor, praia, pessoas bonitas, coquetéis de fruta, tiros no meio do trânsito, assaltos à la carte na rua, favelas, raptos com falecimento certo... Ahh...
- EUA: se é um turista de cor, não vai perder a oportunidade de ir ao país que inventou o grupo de receção especial KKK, o qual tem disponíveis vários programas turísticos especializados!
- Angola: é uma experiência diferente, mas ideal para quem é sovina. Em qualquer lado, a qualquer altura, indivíduos pertencentes a entidades oficiais como polícias ou militares, irão exigir uma gorjeta por parte do bom turista, que está a usufruir indevidamente do seu país.. e adivinhe o que lhe acontece se não obedecer? Ora nem mais!
- Rússia: para quem sempre sonhou com um falecimento automobilístico, não há nada melhor que visitar o país que considera os carrinhos de choque como uma escola de condução.
sábado, 28 de maio de 2016
Desportos aristocratas
Há desportos cuja filosofia está reservada apenas para alguns. Alguns seres vivos que não estão no grupo do zé povinho, mas sim no nobre grupo dos aristocratas. Ora vejamos:
- Ténis: o ténis é provavelmente daqueles desportos que certamente foram inventados por reis. O Conde tenista manda a bola para fora e conta com o escravo apanhador de bolas. O campo é grande, mas ainda assim pequeno demais para os 2 illuminati selecionados. E o público tem de se manter em silêncio enquanto os senhorzinhos jogam, porque têm de estar muito concentrados a mandar bolinhas um para o outro.. Mas pagaram-me para assistir! Ah bom, a única forma de gostar disto..
- Ping-pong: a sério? Bom, ok, vamos considerar que sim, que se trata de um desporto, tal como fazer crochet também o é... No fundo é o mini-ténis para filho de aristocrata jogar no seu quartinho minúsculo de 100 m2.
- Pólo e hipismo: este é simplesmente estúpido... Meter cavalos a fazer o exercício todo, e depois dizer que se praticou desporto, é o mesmo que um ilusionista que pratica magia com assistentes dizer que ele é que fez magia. Ups! Spoilers?
- Todos os desportos motorizados: se o pólo e o hipismo ainda têm uma migalha de desporto, porque pelo menos 1 ser vivo cansa-se, então estar sentadinho num pópó a acelerar e a virar é o cúmulo. Claramente que este se trata de um "desporto" para o riquinho badocha colocar na ficha de saúde da clínica que sim, que pratica desporto, apesar do seu peso planetário se manter na mesma tonelagem há décadas. Ainda assim, tem muitos fãs, e alguns, ainda que com carros plebeus, gostam de o praticar no quotidiano e se possível, falecer a fazer o dito cujo.
- Tiro ao prato: inventado por nobres que não queriam ter trabalho a lavar a loiça, partir pratos e gastar munições do seu exército, parecia algo agradável, nomeadamente se o almoço fosse um piquenique.
- Caça: que melhor desporto para acentuar o quão aristocratas somos, do que andar atrás de animais inocentes com o objectivo de os assassinar? Ora nem mais... A caça! E não se esqueçam, que quanto mais animais tivermos a auxiliar-nos, mais nobre ela é. Com cães estamos ao nível da família real espanhola, com cavalos já vamos para o Mónaco e com elefantes meus amigos, vamos caçar animais em vias de extinção numa colónia qualquer ultramarina! Aii aquele marfim! Calma, pensa em javalis..
- Golfe: certamente que o leitor se perguntou, quando é que este aparecia? Bom, na realidade este desporto em si não tem nada de aristocrata, porque foi inventado por um agricultor que deu um coice numa batata podre, e gostou tanto que a tentou levar à pancada para um buraco de uma toupeira. É simples, barato e não necessita de súbditos. No entanto, pelo caminho, um nobre lá descobriu isto, e começou a inventar tacos e roupas caras e que só se podia praticar em relvados gigantes, mantidos por clubes onde todos os dias se bebe o chá das 5, se fuma charuto e se joga em casinos online como a Euronext.
- Curling: porque uma dona de casa nobre não limpa o pó, pois essa é uma tarefa da criadagem, mas que ainda assim sente o chamamento para as limpezas, não há nada melhor do que participar num campeonato mundial de esfregonas.. Mas lá está, tem de ter público, tem de ser no gelo e tem de ser praticado por "desportistas". Curling! Mais palavras para quê?
segunda-feira, 2 de maio de 2016
Crónicas de um migrante interno
Alguns já passaram por isto, mas para quem não teve essa sorte, passo a explicar para os demais, o sofrimento emocional que é, migrar de uma cidade pequena para uma cidade grande. Esta é, a história do migrante interno...
Mudar de casa, implica automaticamente que uma simples deslocação de carro, não seja uma mera viagem, mas sim uma expedição, quase ao nível do Rotel Tours. Há quem alugue sherpas, mas neste caso até se justificaria alugar antes psiquiatras. Bom, mas não fui por aí... Lá fiz a minha expedição com o carro mais cheio que o estômago de um ex-concorrente do Peso Pesado antes de hibernar. Ora, quando cheguei ao destino, percebi claramente o conceito de turismo "vá para fora cá dentro", pois trata-se MESMO de turismo. E não apenas ao nível da língua, que é diferente, mas de algo mais assustador, tal como quando se vai à Índia e se veem indivíduos a tomar banho e a defecar no rio. Bom, não chegou a tanto, mas ainda assim há espécies aterrorizadoras autóctones de salutar. Diria que a principal é o azeiteiro. Aquele animal que intimida e nunca sabemos se nos pode ou não fazer mal, mas, segundo os especialistas só ataca se tiver fome ou for muito provocado. E foi com tal bicho que encarei na primeira vez que andei de transporte público, fiquei petrificado. Nunca pensei ver tantos azeiteiros a comportarem-se como humanos, é como ir ao zoo e ver macacos fora da jaula entre pessoas! Mas o que é isto senhores? (Mais uma vez: Índia!) Alguém chame os tratadores! Depois, ao caminhar pelas ruas tive oportunidade de conhecer outras espécies que, tal como os azeiteiros, estão completamente extintas nas cidades mais pequenas (sim, é mesmo verdade!), chamemos-lhes portanto "exóticas". Espécies exóticas como: o sem-abrigo, o drogado, a prostituta abutre ou o taxista selvagem abundam nas florestas cimentares das grandes cidades. Pelo menos não são mortos por caçadores furtivos, os ambientalistas sempre ficam contentes e os ecossistemas continuam preservados, mas aqui só para nós, não me importava nada que viesse outro dilúvio ou outro cometa e contribuísse para o falecimento destes animalecos.
Mas onde está então o sofrimento emocional? Bom meus amigos, anos depois da minha migração, ainda falo disto!
Mudar de casa, implica automaticamente que uma simples deslocação de carro, não seja uma mera viagem, mas sim uma expedição, quase ao nível do Rotel Tours. Há quem alugue sherpas, mas neste caso até se justificaria alugar antes psiquiatras. Bom, mas não fui por aí... Lá fiz a minha expedição com o carro mais cheio que o estômago de um ex-concorrente do Peso Pesado antes de hibernar. Ora, quando cheguei ao destino, percebi claramente o conceito de turismo "vá para fora cá dentro", pois trata-se MESMO de turismo. E não apenas ao nível da língua, que é diferente, mas de algo mais assustador, tal como quando se vai à Índia e se veem indivíduos a tomar banho e a defecar no rio. Bom, não chegou a tanto, mas ainda assim há espécies aterrorizadoras autóctones de salutar. Diria que a principal é o azeiteiro. Aquele animal que intimida e nunca sabemos se nos pode ou não fazer mal, mas, segundo os especialistas só ataca se tiver fome ou for muito provocado. E foi com tal bicho que encarei na primeira vez que andei de transporte público, fiquei petrificado. Nunca pensei ver tantos azeiteiros a comportarem-se como humanos, é como ir ao zoo e ver macacos fora da jaula entre pessoas! Mas o que é isto senhores? (Mais uma vez: Índia!) Alguém chame os tratadores! Depois, ao caminhar pelas ruas tive oportunidade de conhecer outras espécies que, tal como os azeiteiros, estão completamente extintas nas cidades mais pequenas (sim, é mesmo verdade!), chamemos-lhes portanto "exóticas". Espécies exóticas como: o sem-abrigo, o drogado, a prostituta abutre ou o taxista selvagem abundam nas florestas cimentares das grandes cidades. Pelo menos não são mortos por caçadores furtivos, os ambientalistas sempre ficam contentes e os ecossistemas continuam preservados, mas aqui só para nós, não me importava nada que viesse outro dilúvio ou outro cometa e contribuísse para o falecimento destes animalecos.
Mas onde está então o sofrimento emocional? Bom meus amigos, anos depois da minha migração, ainda falo disto!
domingo, 6 de março de 2016
Restaurante vida selvagem
As vezes, ingerir um simples repasto num simples refeitório, pode ser uma experiência única. E não o digo no sentido de "montanha russa" mas sim no de "ir de férias para o Vietname em 1960". Bom, o leitor certamente reparou que falei em "simples refeitório" e não em "restaurante". Foi propositado, pois acredito que isto só acontece em locais onde se despende pouco. E é precisamente esse o problema, as pessoas pensam que por pagarem pouco, podem de repente transformar-se em bichos que normalmente só aparecem no BBC Vida Selvagem.
Ora, imagine então que o leitor dirige-se calmamente para o local onde se quer sentar. Logo aí, vê várias coisas que lhe desagradam. O chão, o banco e a mesa estão completamente badalhocos. E não se tratam de simples migalhas, que até a rainha de Inglaterra no decorrer do seu lanche aristocrata produz. São bocados de comida! Arroz, batatas, ervilhas, e às vezes bifes inteiros. E eu penso: santo deus, mas quem é que esteve aqui a comer? O Diabo da Tasmânia dos Looney Tunes? Não, porque se assim fosse não me importaria. Foi alguém que certamente leva o conceito de jantar com todos os membros da família, onde se incluem gatos e cães, muito a sério.
Posteriormente, e depois de ter tomado um Lorazepam e de estar confortavelmente sentado num banco almofadado com palha, depara-se com outro problema. Apesar da passagem atrás de si ter mais de 1,5 metros, é constantemente torturado por quem ali passa. Desde mulheres que trazem sacos de batata tiracolo, e que pensam que as costas que aparecem pela frente são reboquinhos de trator; passando por soldados que vestem casacos de tecido chicoto-romano e que nos tratam como se fossemos Cristo; e claro, por rolhas humanas que não percebem que quando no aeroporto entopem o detetor de metais, é sinal que têm de emagrecer e não podem frequentar todo e qualquer local.
Portanto meus amigos Neandertais que almejam um dia serem humanos Sapiens, aqui ficam os meus conselhos: 1) numa sociedade humana não existem abutres, portanto uga-buga humano arrumar a sua carcaça de caça! Senão outro humano ficar chateado e ter autorização para partir o teu crânio! 2) humano preocupar-se com outro humano, não podendo incomodá-lo como se fosse um touro cagador ou um dentes-de-sabre carraceiro, porque senão ter autorização para partir teu crânio!
Ora, imagine então que o leitor dirige-se calmamente para o local onde se quer sentar. Logo aí, vê várias coisas que lhe desagradam. O chão, o banco e a mesa estão completamente badalhocos. E não se tratam de simples migalhas, que até a rainha de Inglaterra no decorrer do seu lanche aristocrata produz. São bocados de comida! Arroz, batatas, ervilhas, e às vezes bifes inteiros. E eu penso: santo deus, mas quem é que esteve aqui a comer? O Diabo da Tasmânia dos Looney Tunes? Não, porque se assim fosse não me importaria. Foi alguém que certamente leva o conceito de jantar com todos os membros da família, onde se incluem gatos e cães, muito a sério.
Posteriormente, e depois de ter tomado um Lorazepam e de estar confortavelmente sentado num banco almofadado com palha, depara-se com outro problema. Apesar da passagem atrás de si ter mais de 1,5 metros, é constantemente torturado por quem ali passa. Desde mulheres que trazem sacos de batata tiracolo, e que pensam que as costas que aparecem pela frente são reboquinhos de trator; passando por soldados que vestem casacos de tecido chicoto-romano e que nos tratam como se fossemos Cristo; e claro, por rolhas humanas que não percebem que quando no aeroporto entopem o detetor de metais, é sinal que têm de emagrecer e não podem frequentar todo e qualquer local.
Portanto meus amigos Neandertais que almejam um dia serem humanos Sapiens, aqui ficam os meus conselhos: 1) numa sociedade humana não existem abutres, portanto uga-buga humano arrumar a sua carcaça de caça! Senão outro humano ficar chateado e ter autorização para partir o teu crânio! 2) humano preocupar-se com outro humano, não podendo incomodá-lo como se fosse um touro cagador ou um dentes-de-sabre carraceiro, porque senão ter autorização para partir teu crânio!
domingo, 28 de fevereiro de 2016
Mostra-me as tuas mãos, dir-te-ei quem és
Diz-se que os olhos são o espelho da alma... Mas como da alma pouco se sabe, e o que se sabe não é interessante, não vou por aí. O que sei é que as mãos são o espelho da pessoa. Aliás, vou reformular: as mãos das mulheres, são o espelho delas! Assim sim...
Pois então, o que dizem as suas mãos?
Pois então, o que dizem as suas mãos?
- Mãos de cadáver - mais frequentes nas mulheres que se drogam ou que fizeram casting para A Noiva Cadáver ou que fazem inalações de 2 camiões de tabaco por dia, ter mãos cadavéricas revela uma óptima saúde de barro, e uma mulher que pouco se preocupa com ela mesma. As cirurgias plásticas pouco ajudam nestes casos, mas basta mudar de vida e a coisa logo melhora... talvez...
- Mãos embalsamadas - parece que foram acabadas de comprar na La Redoute, muito bem tratadinhas e com as unhinhas untadas com verniz natural (para as geneticamente mais afortunadas) ou com verniz sintético (para as que gostam de moderadamente desgraçar financeiramente os companheiros), são talvez aqueles tipos de mãos que qualquer mulher dita normal (deve ter) tem. (Nota do autor: peço desculpa por este ponto de reduzida graça, mas por razões de justiça, este tipo de mãos tinha de ser mencionado.)
- Mãos de agricultora - por mais corajosa que uma mulher possa ser em ir trabalhar para a construção civil ou para o campo, se ao final do dia vier com um escudo de tarro na pele à prova de bala, ou, se trouxer bagagem na ponta das unhas, é algo que assusta qualquer homem. Se para elas a imagem ideal é a do 007 que depois de ser atacado por um tubarão no mar, chega à praia, retira o fato de mergulho e por baixo veste um smoking bem engomado; para eles, a imagem ideal é a da Lara Croft, que depois de escalar uma montanha, e de ter rasgado roupa e pele no processo, no fim, tem as mãos limpinhas e bonitinhas. Portanto, por mais violenta que uma profissão possa ser, ao final do dia, um simples escovar com um sabonete faz milagres. E até faz mais do que um pedaço de banha da Nivea.
- Mãos galeria de arte - não digo que não seja interessante perder algum tempo a olhar para os quadros e esculturas de cada unha neste tipo de mãos retratadas na figura deste artigo. Mas não deixamos de pensar se, tratar das unhas daquela forma, em vez de se considerar um simples hobbie, não será mais uma forma de vida.. Talvez o tempo livre em excesso possa ser aplicado noutras coisas mais úteis e interessantes?
- Mãos de bricolage - de vez em quando, lá aparecem umas unhinhas bem pintadinhas com cores bem vivas da Robbialac.. Pois bem, sou da opinião que se por acaso sobrar tinta, depois de pintar a casa, o excedente não deve ser aplicado nas mãos! É certo que mostram proatividade e até alguma inovação, mas... não!
- Mãos de wolverine - como se não bastasse recusarem-se a cortar os sachos, ainda aplicam extensões para ficarem com as unhas gigantescas e afiadas.. E eu pergunto: mas porquê senhoras? Querem ser super-heroínas e entrar na equipa dos X-Men? Vamos lá ver uma coisa, o único super-poder que têm, ao fazerem tal coisa, é eventualmente o de conseguir um emprego sem trabalho. Porque literalmente é impossível fazer o que quer que seja com garras gigantes nas mãos! (Ok, começo a perceber esta "moda" de procrastinação e futilidade mas, santo deus!)
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
Diferentes tipos de pessoas (pela escala WC)
Quando encontramos desconhecidos no WC, descobrimos diferentes coisas.. que normalmente oscilam entre o corriqueiro e o horrível. Há um pouco de tudo, desde urinar com caudais excessivos e longos - dando a impressão de que há pessoas que bebem o rio Amazonas engarrafado - até indivíduos que pensam que uma casa de banho é uma obstetrícia, dado o esforço para dar (sabe-se lá o quê) à luz... Mas, não estou aqui para falar disso, até porque o que define uma pessoa não é o que ela faz no WC, mas sim, o que faz quando sai do WC... Então que tipos de pessoas existem? Ora bem...
- O Rambo - lavar as mãos? Para quê? Tendo em conta que estes indivíduos foram treinados no mato por javalis (que para quem não sabe são porcos selvagens), é surpreendente como conseguem perceber que uma sanita não é uma simples poça de água e um urinol não é uma simples cascata.. No entanto, continuam sem perceber para que serve aquela coisa brilhante que aponta para um buraco que pode albergar água essencial à sobrevivência.. E não, como a água apenas serve para beber, nada de contaminar os (únicos) pontos de água disponíveis (sanita e urinol).. mas somos alguns animais?
- O Cirurgião - nem 8 nem 8000, este é o 8000, o oposto do Rambo. Só lhe falta sair do WC com as mãos para o ar e sem tocar em nada, tal como se fosse para uma sala de operações. Demora mais de 10 minutos a lavar as mãos, eliminando toda e qualquer forma de vida. O exagero é surpreendente.. muitos chegam mesmo a dar workshops aos próprios médicos!
- O Piloto de Rally - apesar da distância entre sabonete e torneira ser normalmente medida em centímetros, isso não significa que a passagem de um ponto para o outro seja pacífica, e as paredes, o chão e o espelho que o digam! O cenário final é pior que uma cena crime do Hannibal, depois deste assassinar um sabonete à águacada!
- O Fashionista - porque quando se sai do WC, pisamos imediatamente numa passadeira vermelha que nos leva para o grande Kodak Theatre onde vamos potencialmente receber um Óscar... É óbvio que não é assim que as coisas funcionam para a maioria, contudo alguns assim o pensam, pois antes de sair arranjam tudo desde penteados até os pêlos das próprias camisolas. Há relatos, de que em alguns WCs existem mesmo alfaiates e estilistas de apoio just in case..
- O Sem-Abrigo - há certas coisas que estão reservadas para acontecerem em certos sítios e/ou para serem feitas por certos animais. Por exemplo, mijar na rua está reservado a cães e a bêbedos; urinar e defecar está reservado à casa de banho. Da mesma forma, tudo o que está associado a operações matinais, deve ficar reservado às casas de banho pessoais. A única classe de WCs públicos onde isto não acontece, existindo mesmo um artigo na constituição que consagra tal facto, são os WCs dos parques de campismo. De resto, não é aconselhável fazer barba, lavar dentes, tomar banho, entre outros, em WCs públicos!
- O Perdido - há pessoas com crises existenciais imensas, chegando mesmo a confundir WCs com cozinhas. Meus amigos, lavar legumes, lavar loiça, lavar roupa em WCs públicos, não deve acontecer. Nunca! Não só porque tais artigos podem receber visitantes emerdejados, como por outro lado é... estúpido! A não ser claro, que estejamos perdidos numa ilha remota, e só exista 1 WC.. E mesmo assim... tenho muitas reservas..
domingo, 3 de janeiro de 2016
Super-metediço T2E5 - O Fim de um Super-Herói (último)
O segundo regresso do Pessimistic tem um desfecho surpreendente, levando o Super-metediço ao seu fim. Esta é a história de como este super-herói acabou.
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