CarlosaxCritical Sketches - 10 anos!

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Reveja as 7 temporadas e as Rapidinhas da primeira série portuguesa de animação online

sábado, 7 de dezembro de 2019

Conservantes e corantes alimentares

Porquê?

Pronto... está feito... foi o post mais curto de sempre. Até à próxima!

Bom, vou ter mesmo de falar naquilo que é básico. Dirijo-me aos senhores que fazem alimentos. Vamos analisar este cenário: e que tal confecionar um bolo de limão? Para isso usamos suminho de limão ou uma coisa qualquer que seja parecida ao aroma do limão (ora lá está, já estamos a entrar por caminhos assustadores!)... E diz alguém: "mas então, isto não parece limão porque não é amarelo!". E outro iluminado (também idiota) do lado de lá responde: "pois não, como é de limão mas não é amarelo ninguém quererá consumir tal coisa! O que fazer senhores?" E o tal senhor que faz comidas diz: "olhe, usemos então tinta". "Tinta? Por Deus! Que raio de ideia... (parva? estúpida? wtf?)... maravilhosa! É isso mesmo." E assim, nasceram os corantes! Literalmente são tintas (tal como a Robbialac ou a Cin) que se adicionam aos alimentos. E nisto, o consumidor pergunta-se: "mas será mesmo, que, se algo que ingiro não tiver a cor daquilo que se diz que tem, eu não consumiria tal coisa, mesmo sabendo que, para ter a dita cuja coloração, adicionaram um químico que pode levar ao meu falecimento?". Ora lá está! E agora voltamos ao início: porquê?

Gostava de perguntar aos senhores que fazem comida, porque raio adicionam tinta aos alimentos??? Porquê??? Que parvoíce é essa?? Vale mesmo a pena apanhar cancro só para comermos coisas "mais bonitas"??

E os conservantes? Bom, é outra conversa semelhante, porque uma coisa é embeber os alimentos em azeite ou fossilizá-los com açúcar... e outra, bem diferente, é adicionar-lhes produtos que só vemos em fábricas... para que deem origem a... coisas para máquinas... Isto tudo, para que esses alimentos aguentem mais uns diazitos! Também é parvito, não é?
Se o objetivo (em fantasia) não é transformarem-nos em super-heróis, nem (em realidade) inventarem novas doenças, agradeço que não metam químicos de merda nos alimentos!!! É pedir muito?

Porquê??!!

domingo, 1 de dezembro de 2019

Neodefinições e neo-rótulos

Que é proibido (e também tabu) falar sobre algo que está relacionado com algum tipo de rótulo que alguém pode ter, como por exemplo ser "preto" ou ser gay, já nós sabemos. Porém, ironicamente, a lista de neo-rótulos que os próprios que os ostentam inventam, não deixa de crescer a cada dia que passa.
Já conhecemos o rótulo "sapiosexual", que designa aquele que tem atração pela inteligência do outro... não deixo de pensar se será possível sentirmo-nos atraídos por um burro... por outro lado, se assim realmente fosse, já muitos se tinham casado com a irresistível saca de inteligência pura: a Alexa! Também já ouvimos falar de "demisexual", que designa aquele que só tem atração por quem já tem uma ligação emocional... ora, quer-me parecer que todas as mulheres são demisexuais, pois só após os homens jogarem os jogos da fome para as conquistarem a fim de se tornarem suas "namoradas", é que está estabelecida a tão aguardada (e requerida) ligação emocional! E claro, não podia deixar de falar de "poliamor", que é um rótulo-desculpa para ter vários parceiros: "hey, olha o maluco, com 3 namoradas! | não, não, pratico poliamor! | ah bom!". Obviamente quem é muçulmano está-se a rir neste momento.

E assim, neste movimento, queria deixar a minha marca, provocando igualmente a pseudo-discriminação a que cada rótulo está associado, e da qual ninguém fala, porque quando alguém diz que só gosta de X, não está a discriminar ninguém, simplesmente foi uma escolha que fez! Incrivelmente ser invisual e paraplégico continuam a ser consideradas "doenças"... (tsss... por hoje, fico por aqui..).
Ora, estas são as minhas sugestões (que à data de escrita deste artigo ainda não existiam, mas agora passarão a existir quer queiram ou não!):

  • Sexysexual: alguém que só sente atração por quem é sexy! Não percebo como nunca ninguém se lembrou disto, que por acaso é "apenas" a base da nossa natureza, gostar de alguém que é realmente atraente, bolas!
  • Prettysexual: alguém que só sente atração por quem é bonito! Ora, este é mais um tópico darwiniano, porque como obviamente queremos que os nossos filhos tenham bons genes, e sendo a beleza sinal de "boa pessoa", não é de admirar que devêssemos todos nós ser prettysexuais! Aqui a questão é apenas de exigência, há quem não se importe de namorar com pessoas feias, e há quem nunca o faça, esses, estão nesta categoria.
  • Healthysexual: alguém que só sente atração por quem é saudável. Mais uma vez, penso que não é de admirar que haja quem não queira ter uma relação com alguém que irá falecer em breve, como por exemplo um obeso, que pode ter uma trombose a qualquer momento, ou um anorético que pode implodir a qualquer momento! Inequivocamente, esta definição engloba as duas anteriores, já que alguém com um físico em forma e com tudo no sítio, como por exemplo um atleta, é obviamente extremamente saudável; assim como alguém bonito, cujas drogas, álcool, tabaco ou hábitos de vida pouco saudáveis não lhe demoliram a face.
E o caro leitor, o que acha? Poderão os meus termos entrar no dicionário?

terça-feira, 8 de outubro de 2019

Como lidar com um bartender

Gostava que me explicassem como funciona um bartender!
Eu compreendo a necessidade de fazer malabarismos com os diferentes ingredientes para criar uma bebida... quer dizer, por acaso não compreendo, ninguém no seu perfeito juízo, ao cozinhar, dança com as panelas nem com os pacotes de arroz, naquilo que se poderia comparar a um epiléptico com uma toupeira debaixo da roupa.
O problema mais grave não é esse, não é eu querer a porra de uma bebida e ter de esperar 5 minutos que todas os shakes estejam concluídos! Ok, também é, mas o mais grave, é: os bartenders não fazerem a mínima ideia de quem está na fila à espera, apesar de estarem sempre a olhar para a frente, para todas as pessoas que... estão à espera! Se calhar é isso, pensam que elas estão a assistir, mas não, meus amigos, estão à espera!!! Quem chega primeiro, deve ser atendido em primeiro lugar, até porque (em princípio) não há idosos nem deficientes para que lhes seja dada prioridade. Portanto é simples, não é? Caso contrário vamos ter problemas! Ainda se fossem as moças do Coiote Bar a dançarem, tudo bem, toda a gente gostaria de assistir e não se importava que demorassem, agora homens, meus senhores, sirvam a porra das bebidas!!
Já agora outro reparo caros senhores bartenders, não é por uma bebida ser "menor", que merece um espetáculo menor. Porque é que um simples ice tea vem com copo e lata, sendo ambos os recipientes colocados na mesa com desprezo, e a porra de um gin até vem com pepitas de ouro forjadas com uma dança da chuva? Alguém me explique isto? E porque é que um simples sumo natural de fruta é muito mais caro do que líquido de frutos putrefacto com imensos anos (mais conhecido como "bebida alcoólica")? Não só não faz sentido como é discriminação! Os senhores do PAN que ponham os olhos nisto!!

domingo, 25 de agosto de 2019

Casas de banho unissexo

Sempre me perguntei: porque raio as mulheres têm de ir a uma casa de banho diferente da dos homens?

Bom, comecemos pelo "80": quem não se lembra da famosa cena dos balneários unissexo no filme Starship Troopers? Sim, soldados, mulheres e homens, nus, no mesmo espaço, como se não fosse nada demais! É óbvio que, mesmo com a liberalização ditatorial em que vivemos, tal nunca acontecerá, assim sendo, foquemos-nos apenas nos "8s" e no meio...

A recente polémica das casas de banho indiferenciadas nas escolas levou-me a pensar: porquê? Porque raio têm de existir sempre 2 casas de banho? Em casa, marido e mulher não usam, (eventualmente) ao mesmo tempo, a mesma casa de banho? Qual é o problema com isso? Ah, podem ver os pénis enquanto homens urinam. Quantos de nós, homens, evitamos ficar ao lado de outro, precisamente para que tal infortúnio nunca ocorra? Basta que existam separadores entre urinóis e não há problema algum! E obviamente esqueçam a ideia das aberrações dos urinóis femininos! Ah, mas as mulheres ocupam o lavatório todo a maquilharem-se e a tagarelharem... Bom, com homens a assistir, talvez isso deixasse de acontecer, não é? Ah, mas assim as mulheres teriam vergonha de mudar os pensos higiénicos e colocá-los no caixote... Bom, basta que existam caixotes em cada cubículo sanitário... (para além do mais, diga-se de passagem, que não é preciso muito para sabermos quando estão com o período)! Ah, mas como os homens são os únicos que se peidam, ficariam mais envergonhados em usar os WCs... Não, não! As mulheres também o fazem! Sim, é verdade, ouviu bem: as mulheres também se peidam!!! E mais! Está provado cientificamente que cheiram pior!! Ah, mas assim não se pode trocar de roupa nas casas de banho... Eu diria que sim, dentro de um cubículo sanitário; porém, as casas de banho, que não as de parques de campismo, só devem servir para o básico, e não para as necessidades de um sem-abrigo! (Já aqui falei disto!) Ah, mas mas mas mas, as mulheres têm vergonha de se maquilharem no mesmo espaço dos homens, assim eles descobrem-lhes os segredos! A sério? É preciso muito para entender que uma mulher está maquilhada! Que não seja por isso, e que surjam salas de maquilhagem!

E que mais? Alguém conhece alguma razão para todas as casas de banho públicas não serem unissexo? Qual o problema, senhores? Quem foi o Hitler que inventou a segregação sanitária??

sábado, 17 de agosto de 2019

Os super-vilões portugueses

Não é novidade que existem muitos super-vilões em Portugal, mas nos últimos dias, possivelmente o maior de todos, destacou-se e executou o seu grande plano maquiavélico! Portanto, vamos conhecer os vilões que, sejam ao estilo Bond ou banda-desenhada, nos atormentam e atormentarão?
  • Mário Nogueira (O Saddam Hussein da educação): considerado por muitos como o candidato ao Prémio Intransigência do Século, teve como planos criminosos prejudicar a educação dos alunos de todas as idades, negar-lhes o acesso ao ensino superior e (alegadamente) desenvolver armas de destruição maciça política. Como bom vilão que é, odiou todos os ministros heróicos que foram nomeados para o deter, ao contrário dos seus colegas, que tinham vontade para negociar cedências nos seus territórios.
  • Manuel Carvalho da Silva (O Thanos do proletariado): a ele devem-se as grandes greves gerais que este país já atravessou e que com certeza todos nos lembramos! Parar um país inteiro com o simples estalar de um dedo é o super-poder de um líder da CGTP, e este senhor estalou mais dedos que um amante de música dos anos 80.
  • Pardal Henriques (O Joker dos camiões): se as greves gerais deixaram o país de rastos, a dos condutores de matérias perigosas ficará certamente lacrada em todos os livros de história, já que possivelmente causou mais estragos que o Eyjafjallajokull. Este senhor é o mais vil de todos os vilões! Com um alegado passado que faz corar o pior dos bandalhos, o seu super-poder é claramente a imprevisibilidade, já que lidera um sindicato de camiões sem sequer ter carta de pesados (e possivelmente nunca sonhou com tal), e foi o primeiro a colocar um país inteiro num estado de crise energética, coisa que muito possivelmente só aconteceria se caísse um cometa tripulado por 50 incendiários à la Cavalo de Troia!
E agora o leitor pergunta: mas porque razão, são os sindicalistas que têm colocado o país em estado de sítio, os únicos vilões que apresento?
Pois bem, porque por acaso foram os únicos que o fizeram... dá que pensar... não é? Portanto: é pura coincidência! Ok?

domingo, 4 de agosto de 2019

Eu sou banditista

Bom, já tinha anunciado por aqui que sou azeitófobo, contudo, recentemente descobri que também sou banditista! Passo a explicar...

Recentemente vieram a público alegações de que a nossa PSP seria racista ou xenófoba. Contudo, tal é obviamente falso, porque todos sabemos que, tal como a maioria da população num Estado de direito, a polícia é apenas banditista! O que raio é isso?

Peço desculpa por não assentar numa posição politicamente correta e por ser direto, mas: detesto bandidos! Pronto! Já descarreguei... aii que o peso saiu-me finalmente de cima. Agora, tente o leitor, mesmo que seja um super-liberal e se veja obrigado a gostar de tudo e todos... Lembre-se daquele indivíduo que o assaltou ou que o tentou matar ou que o agrediu ou que usou as suas poupanças para jogar no casino e perdeu tudo ou que simplesmente o mandou para o outro lado... Isso mesmo... Agora diga: eu, ODEIO, BANDIDOS! Hein? É libertador não é?
Ok, vamos fazer outro exercício. Agora imagine que o seu trabalho é prender bandidos ou evitar que o comum mortal se torne num... Já está? Pois bem, imagine como se sentiria ao fim de uma semana? Aliás, ao fim de um mísero dia de trabalho? Já está? É exatamente isso que (imagino eu) significa ser polícia. E se (tal como eu) às vezes fica com vontade em se transformar no Batman e ir dar porrada nos bandidos que por aí andam, então entende que isso é um instinto natural, de quem quer ter uma vida normal e de boa saúde. Eventualmente, se a coisa complicar, transforma-se num Dexter... mas lá está, se fosse juiz, provavelmente olharia para o lado...

É claro que é fácil confundir as coisas. Se por acaso, alguns dos bandidos são ciganos que cometem assaltos, pretos que pertencem a gangues violentos ou carecas com tatuagens nazis... acredito que seja pura coincidência, porque, mais uma vez, o problema não são as etnias, nem as raças, nem as orientações políticas, mas sim, as asneiras que cometem. Portanto, volto a afirmar, a polícia, tal como qualquer cidadão normal, não odeia ciganos, nem pretos, nem ibéricos, nem latinos, nem indianos, nem skinheads; contudo, se alguém, seja quem for, seja do que for, se cometer algum crime... meus amigos, peço desculpa se ofendo as alminhas mais sensíveis, mas sim, odeio-os!! E certamente que, sendo os bandalhos os arqui-inimigos dos polícias, é natural que estes os odeiem também. O Batman odeia o Joker, assim como o Iron Man odeia o Thanos, acho que é natural, só quem está constantemente sob efeito de ganza ou outro opiáceo é que não percebe isto!

terça-feira, 16 de julho de 2019

A extinção da autoridade

De todas as figuras de autoridade, apenas uma e só uma (muito convenientemente) resistiu aos tempos: a do juiz. Professores, polícias, militares, pais, se antes já estavam em vias de extinção, ao virar a década, deixaram simplesmente de existir. E eu pergunto: porquê?

Eu sei que vestir cobertores pretos, ostentar perucas do século XVIII e mandar no destino legal de um cidadão - no fundo, ter mais poder que um rei, um presidente da república e a Inquisição juntos - é tentador demais para partilhar, mas ajudar os outros colegas de autoridade a irem ao fundo, é simplesmente triste e mesquinho.

Antigamente, ser pai era educar. Atualmente, ser pai é assistir ao crescimento dos filhos, na bancada, porque um pé em falso e - o juiz - tira a custódia! E depois (erradamente), confiamos na escola para os educar, sabem o que são os Lusíadas, mas não sabem que não respeitar o próximo é o mesmo que defecar com o rabo para cima num dia de disenteria (aliás, nem sequer sabem o que raio isso é)!
Antigamente tinha medo dos polícias, podia ser do pós-25 de Abril, mas pelo menos era sinal de respeito pela autoridade! Atualmente o polícia (mesmo o municipal) é um indivíduo... vestido de polícia. As gerações mais novas até respeitam mais os strippers vestidos de polícia do que a própria polícia. Veja só, caro leitor, ao que assisti no outro dia: uma nortenha implicou com um polícia por impedi-la de prosseguir com o seu carrinho para o meio de uma prova de ciclismo... Talvez fosse mãe de algum ciclista? Mas não, talvez fosse mãe, mas de um bandalho, que é o que todos somos se não respeitarmos a autoridade. Ahh... tenho pena do marido do raio da mulher. Se a polícia para o transito, é porque se calhar deve estar parado. Se detém alguém porque roubou ou agrediu, é porque se calhar é um bandalho que deve ir preso. Porquê condenar os polícias por fazerem o seu trabalho?
Antigamente, ser professor era ensinar, mesmo que isso implicasse mão firme. Atualmente, ser professor é ser entertainer. Isto porque os alunos têm direitos, e ai do professor que berre a um aluninho coitadinho que é processado! Já um aluno que berre a um professor, na pior das hipóteses leva falta! Uiiii, que medo!!

O mundo estará mesmo do avesso, ou serão os juízes (e agora também o ministério público) deficientes mentais?
Não, eu acho que não são. Simplesmente não querem concorrência no mundo das "autoridades"! Haja alguém com poder para balancear a justiça...? Hein...? (Cigarras a cantar) Alguém? (Cigarras continuam a cantar) Bolas!

quinta-feira, 4 de julho de 2019

A Abominação d'O Macaco Bêbedo (que) foi à Ópera

Mas que raio é isto?? Pois, exatamente, foi precisamente o que eu pensei... Bom, começarei pelo início: trata-se de um novo (diga-se) livro, de um tal senhor Afonso Cruz que escreve sobre como o álcool revolucionou toda a evolução do Homem... Eu sei, eu sei, parecem antíteses atrás de antíteses, e... realmente são!

Sugiro que antes de prosseguir, o leitor prove um pouco da dita cuja obra, a qual está disponível aqui.

Já leu? Agora entende que para além do Sr. Afonso Cruz ser produtor de cerveja - e como é mais que óbvio, adorar tudo o que diga respeito a álcool - também terá escrito a sua maravilhosa teoria com uma taxa de alcoolemia constante de 3g/l... no mínimo!
Bom, como não sou crítico literário, não vou remexer no lamaçal textual do senhor, até porque receio ter um ataque epiléptico por ter de reler e parafrasear tamanha barbárie, que diga-se de passagem, foi dos textos mais grotescos que li até então! E porquê? Bom, imagine o caro leitor que o Sr. Afonso considera que o odor a álcool é sinal de açúcar em abundância, pelo que os animais se sentem atraídos pelo mesmo! Caro amigo, os únicos animais que gostam do cheiro a álcool, que é definição de "podridão", são as nossas amigas moscas, que por acaso também adoram o cheiro a merda! É óbvio que ambos os odores estão relacionados, porque estamos a falar de coisas putrefactas, ou seja, que NÃO SE DEVEM INGERIR porque na melhor das hipóteses, levam ao vómito, e na pior, ao falecimento. É precisamente isso que o meu cérebro de indivíduo abstémio me grita de cada vez que cheiro álcool, daí, não o beber.
Mas se o objetivo é inventar uma teoria grotesca, incientífica e altamente improvável para explicar a invenção do álcool, então eu dou-lhe uma Sr. Afonso: certo dia, um caçador-coletor viu-se preso no meio de uma glaciação, assustado e com fome, dirigiu-se à despensa, mas as suas reservas de fruta apodreceram; como não queria morrer à fome, olhe, lá teve de consumir aquela porcaria; mais tarde notou também que nenhum animal perigoso se aproximava da sua gruta, dado o tamanho odor; assim, tornou-se padrão para todos os Neandertais terem pequenas reserva de fruta podre nas suas grutas just in case, a quais gozavam de elevados prazos de validade, dado já estarem estragadas! Hein? É uma teoria bonita (e bem melhor que a sua), não?

Numa nota mais séria, vamos se calhar apontar a agulha das teorias para o simples facto de, tal como as comidas salgadas, fumadas, secas ou os doces, o álcool ter sido inventado por necessidade de conservar líquido. Imagine-se o que seria fazer viagens de meses com água em pipas (a qual criaria colónias intergaláticas de germes) ou água do mar... era complicado... portanto, sendo que o vinho ou a cerveja se conservam durante anos, porque não usar bebidas alcoólicas em expedições? Era portanto por necessidade, senhores! Nada mais que isso, lamento dizer, mas o álcool foi inventado como um mal menor, para evitar o falecimento, tal como a porcaria das rações dos astronautas ou dos militares!

É óbvio que nos dias que correm, com a alta tecnologia que as embalagens e as latas nos trouxeram em termos de conservação, o álcool só faz sentido em ambiente hospitalar, tal como as monarquias, mas isso, já é outra conversa...

PS: o dito cujo texto do Sr. Afonso, ainda refere que as mamas das senhoras são "rabos frontais", não fosse o homem fartar-se de ver as mulheres de frente. (Juro que fiz facepalm por 5 minutos seguidos... Agora aguardo que o leitor deixe de ficar chocado...) Aiiii... meu Deus... rogai por todas as almas que tiverem de ler este livro...

domingo, 30 de junho de 2019

Tortura de avião

Ahhh... viajar de avião... pôr-do-sol... estar acima das nuvens... ver o horizonte belo... ahh... é sempre uma aventura. Mas não, não estou aqui para falar daquela "aventura" que se resume a "subi ao Evereste", mas sim do "demorei 10 dias e quase ia falecendo ao subir ao Evereste".
Bom, não me vou perder a falar com o ridículo que é confiscarem águas e esquecerem-se que alguns Macgyvers podem ter uma bomba líquida na bexiga, ou uma ainda mais perigosa, no intestino. Refiro-me "apenas" ao ato de estar horas e horas sentado na cadeira de um avião!

Para mim, e certamente para a maioria, é uma tortura. Porém, há indivíduos que admiro tremendamente. Provavelmente são veteranos do Ultramar, ou especialistas em técnicas de resistência da PIDE, porque com aquela barulheira toda (que é mais ruidosa que mil máquinas de lavar a roupa a trabalharem ao mesmo tempo na centrifugação máxima), com aquela luminosidade toda (eu assisti a um, a dormitar profundamente com um ecrã com o brilho no máximo apontado à cara, capaz de competir com o próprio sol, estava a duas filas de mim, e incomodou-me!), com aquele desconforto de nos debatermos em dormirmos sentados (possivelmente é mais confortável dormir algemado ao teto, no quarto da PIDE), com aquela revolução intestinal (sim, é um facto, está provado cientificamente que a flatulência aumenta com as viagens de avião, possivelmente porque as bacteriazinhas também são torturadas como os seus donos!), com aquela má vizinhança (que bom é encontrar um badocha no lugar do lado, provavelmente deveria ter comprado 2 bilhetes, um para cada nádega), com aquele preço (seria de esperar que um bilhete que dá para ir até Marte, desse direito a mais alguma classe, mas não, viajassem galinhas ao nosso lado e seria igual a viajar num autocarro mexicano), com aquele tempo interminável todo... ainda assim... ainda assim!!!!... há quem consiga dormir profundamente!!! Como é possível?? Que treino militar incrível tenho de fazer para conseguir tal proeza?? Porque, como pessoa normal que sou (admito falar pela maioria), é completamente, absolutamente, inteiramente e perfeitamente impossível descansar num avião!!
E desta forma eu pergunto: porque raio tanta criatividade que a Inquisição, a PIDE e a CIA tiveram em inventar a tortura?? Basta meterem os prisioneiros num avião em classe turística!

Já agora um aparte, porque a tortura não é apenas para os passageiros. Desgraçados dos assistentes de bordo... Não, não falo do facto de terem de servir pessoas chatas. Falo do cenário que fica quando a viagem termina. São mantas, almofadas, talheres, papéis e pedaços de comida no chão!! Será que as pessoas esquecem-se de ser civilizadas por momentos (quiçá resultado da tortura) ou simplesmente vivem em pocilgas?? Devo dizer que já vi Pamplona mais limpa em plenas festas de São Firmino!

domingo, 26 de maio de 2019

Não depilar como forma de protesto

Acho muito bem que as pessoas se mantenham fiéis aos seus princípios, e manterem os pêlos corporais, é muito mais do que um princípio, é manter uma camada de proteção adicional que nos protege contra os insetos, o frio, as partículas, o suor e até as doenças venéreas!
E assim, é precisamente por essa razão, que os homens preservaram os seus pêlos desde os tempos das cavernas, assim como as mulheres que tamb... Esperem lá... Ok, vamos parar por um pouco e partir do princípio de que quando um bebé do sexo feminino nasce, já vem com um piercing no umbigo e uma pulseira no tornozelo, e agora, mais recentemente, começaram a nascer já com uma tatuagem discreta... Para além disso, também nascem sem pêlos nas axilas e nas pernas... Então... Então como é que agora apareceu um grupo de mulheres que voltou a ter pelugem? O que se passou? Pertencerão a uma tribo que recentemente descobriu a civilização? Alguém ter-se-à esquecido de ligar algum interruptor? Ou alguém terá semeado algo que não devia?

Ah, não! Tudo teria sido tão mais simples se assim fosse, mas não. Simplesmente querem-se "afirmar" e "libertar". Bom, eu teria pensado noutras ideias como candidatarem-se a mecânicas ou a construtoras civis, isso sim, seria uma grande afirmação feminista, agora passar a ter uma imagem horripilante só como forma de protesto...? O que seria de mim se acordasse um dia e escolhesse andar com ranho a cair das narinas? Badalhoco! Assoa essa merda! Diriam alguns. E com razão! Porque as "regras" que a sociedade definiu, para que não provoquemos vómitos involuntários aos outros, assim o ditam! E eu apenas diria, que se tratava de uma "afirmação", mas quem me consideraria são?

Bom, acredito que a natureza meteu pêlos nas mulheres, mas por alguma razão, tal como o dodô, estes foram rapidamente extintos nos tempos modernos. E tal como as modas femininas, TODAS, repito, TODAS AS MULHERES aderiram sem qualquer restrição à depilação, passaram a considerá-la de essencial, tal como visitar com frequência o cabeleireiro. E assim, para desprezo de algumas, o "normal", é depilar! Portanto temos pena, mas não há homem que não faça má cara sempre que vê uma mulher com pelugem corporal ou buço. É assim! Quem não sabia, fica a saber! Agora, deitem-se na cama que fizeram, porque dormir no chão desengonça as costas! Tenho dito.

terça-feira, 14 de maio de 2019

Estudantina, praxes, queimas e festarolas

Ahhh... por onde começar? Bom, vou falar-vos na perspectiva de alguém que em tempos conviveu com este tipo de indivíduos e sofreu de stress pós-traumático à custa deles...
É verdade, não combati no Vietname nem no Ultramar, mas sinto-me como se tivesse sido capturado pelo inimigo, e como prisioneiro de guerra, tivesse de comer as próprias fezes durante meses a fio para conseguir sobreviver! E tudo isto porquê? Porque simplesmente tive o azar de ter estudantes como vizinhos. Agora pergunta o leitor: mas será assim tão mau? Ora bem, para quem já viu os filmes "Má Vizinhança"... digamos que... não só, é um retrato puro da realidade, como a mesma, é ainda pior e muito mais cruel!

Os estudantes em liberdade (incondicional), são os piores seres que podem habitar neste mundo. E porquê? Porque são uma junção de terroristas, pela destruição irracional que provocam na sociedade; com guerrilheiros, por aterrorizarem (passo a redundância propositada) e levarem à loucura quem tenta resistir e viver normalmente... entenda-se, o comum cidadão; com o Joker, por não terem nenhum objetivo criminal definido, simplesmente querem ver o mundo a arder... mas não de qualquer maneira, a arder com bagaço e ganza! E portanto, como podem imaginar, qualquer super-herói treme só de ouvir falar em estudantes, ninguém os quer como super-vilões!
Neste ponto faço uma pausa, e uma vénia, a todos os professores, os únicos com coragem em enfrentá-los diariamente. Respeito!
Pessoalmente sou contra os guetos e a segregação da sociedade, contudo neste caso penso que se justifica para o bem de todos. Estivéssemos em Israel e já teria sido criada uma Faixa Estudantil militarmente controlada! O mundo agradecia! E todos poderíamos viver em paz!
Acredite caro leitor, quando lhe digo, que é mais prazeroso e menos perigoso viver no Afeganistão ou no Iraque, ou até numa favela do Brasil, do que numa rua com estudantes!

Para quem ainda não está convencido, e acha que isto não passa de ficção, basta olhar para trás, para a sua própria juventude. Recorda-se de ter assassinado alguém de susto ou incómodo? Não! Porquê? Porque, ou era um cidadão normal, e aí dou-lhe os meus parabéns; ou tinha um nível constante de alcoolemia tal, que os tempos universitários voaram de tal maneira que nem hoje sabe como é possível estar onde está!

Mesmo assim, quem ainda acha que estou a exagerar, basta ler as notícias recentes da tão afamada queima das fitas do Porto! Este ano a coisa foi... completamente a mesma desgraça de sempre. Contudo, com uma inovação, já que fomos brindados com espectáculos que até então, apenas era possível assistir em prostíbulos nas Filipinas! E eu a pensar, que tudo poderia ser melhor e diferente, porque a nova geração está mais inteligente e mais responsável, até greve às aulas fazem pelo ambiente... mas não! E se antes o risco que um adolescente enfrentava, era ser trespassado por uma espada numa guerra estúpida qualquer, hoje, afoga-se no próprio vómito ou aceita trabalhar como boneco de testes part-time. Aonde chegámos senhores?
Será que é falha dos pais, que não ensinam os filhos de que há coisas que não vale a pena tentarem e têm o rótulo "por favor não tentem fazer isto em casa", nem na faculdade, nem no queimódromo, nem em nenhum lado, porque já muitos testaram e confirmaram de que de facto só leva ao degredo.
Ou será que os pais estão-se a cagar para a educação dos seus filhos? Se sim, então fiquem a saber que não devem confiar na escola, e muito menos na universidade, para os formar como cidadãos meus amigos, vós é que tendes de os educar! Ai é? É! Se vos disser que Hitler ficou órfão em tenra idade... será que... ok?
Pronto, está tudo dito então.

sábado, 30 de março de 2019

Alergias

Ai, as alergias, as alergias...
Bom, o que dizer? Para quem não é alérgico, ver alguém sofrer da dita cuja, é como ver alguém ter uma cãibra por sair de casa para ir deitar o lixo ao contentor. É no mínimo estranho, porque é literalmente preguicite aguda! Trata-se de uma "doença" causada pela não exposição ao normal... o que é... anormal!

Cientificamente, como é que alguém "apanha" alergia? Não, não é porque uma abelha radioativa nos pica, ou porque respiramos polens tóxicos de plantas que vieram do planeta Pandora. Simplesmente, acontece quando somos expostos a algo que é um pouco agressivo (e aqui falamos de agressividade a nível de comer uma malagueta bufada ou cheirar o peido que uma carrinha de 1995 dá ao acelerar numa avenida na Holanda). Ou seja, acontece quando de repente inalamos polens que nunca tínhamos inalado na vida, porque pelos vistos vivemos em bunkers ou em cidades que acham que ter uma árvore plantada no meio do passeio é uma "zona verde"! E assim, o nosso sistema imunitário, que está preparado para resistir ao cloro em excesso (o qual até transforma as nossas águas potáveis em champanhe), capitula, faz greve, fica a olhar feito parvo sem saber o que fazer.
Ora, como é que uma coisa tão simples e natural como, por exemplo, respirar ar, se torna num pesadelo? E porquê? Porque os meninos da cidade não gostam de sair das suas muralhas de betão, nem sequer de passear nos parques da cidade. E sim, também existem "parques" lá fora, senhores, chamam-se florestas! Sim, aquelas que às vezes aparecem no National Geographic... são reais, e são as melhores vacinas antialérgicas!

Portanto meus amigos, em vez de estarmos com paneleirices e deixarmos o nosso corpo ficar extremamente sensível, está na hora de, de vez em quando, deixar de lado os sabonetes antibacterianos e enterrar aos mãos na terra, cheirar as plantas e conviver com insectos (inclusive com as abelhas!), e em, no fundo... descobrir o mundo real!
Fôssemos antes alérgicos à preguiça e aos fumos dos escapes, que o mundo seria bem melhor!

quinta-feira, 14 de março de 2019

Hobbies

- Ora então conte-me lá, quais são os seus hobbies?
- Bom, gosto de estar com a família e com os amigos. Passear e ir à praia. E fazer cenas.
Se o leitor se revê em pelo menos num destes "hobbies", lamento, porque na realidade isso significa que não tem hobbies nenhuns!

É verdade, é recorrente e normal ver as pessoas abusarem do conceito de hobbie. Bom, antes demais vamos defini-lo! Afinal, o que é um hobbie? O dicionário define-o como: actividade favorita que serve de derivativo às ocupações habituais. Ok, é um passatempo, algo que serve para passar o tempo, entreter. Mas, não sejamos idiotas (neste caso, o sentido é de indivíduo com ideias), porque também comer, dormir, defecar ou passear o cão caem nesta definição. Então porque é que não respondemos que também temos estas coisas corriqueiras e normais do quotidiano como hobbies? Porque é parvo! E porque são coisas corriqueiras e normais que TODA a gente faz! Logo, não tem qualquer interesse mencionar, nem que fôssemos celebridades! Assim sendo, o que será ir à praia ou estar com os amigos? Quantos iluminados e pioneiros conhecemos que fazem tais atividades inovadoras, incríveis e fantásticas? Pois bem... toda a gente!! Seria portanto mais correto e menos humilhante dizer "não tenho hobbies"!

Resta-nos completar a definição da palavra hobbie, para que seja uma vez por todas entendida, e é simples: basta que aquilo que fazemos nos nossos tempos livres possa de alguma forma ser profissionalizado, e convém também, já agora, que não seja feito por toda a gente! Porque sim, todos temos como "profissão" ser cidadão, mas apenas um beduíno se atreve a por isso no CV!
Alguns exemplos: praticar natação é hobbie porque... posso vir a ser o Michael Phelps! Check! Escrever esta porra de artigo é hobbie porque... posso vir a ser "jornalista" da MAGG! Check! Ser palhaço é hobbie porque... posso vir a ser professor de palhaços no Chapitô ou Youtuber (sim, infelizmente também é profissão)! Check! Ler ou ver séries é hobbie porque... posso vir a ser crítico! Check!

Ok, ok... neste momento há pessoas dececionadas, eu sei, lamento ter sido o jurado dos Ídolos para quem pensava que era o Pavarotti mas afinal estava apenas com dores enquanto cagava pilhas com hemorróidas, contudo, é assim a vida, nem todos querem ter hobbies. Considerem-se mais enculturados! Se ainda assim resistirem, podem sempre alegar que ler este blogue é "ler"!
Mas atenção, não há mal nenhum em não ter hobbies! Aliás, tal, até faz de nós pessoas perfeitamente normais, e isso, é, simplesmente... normal.

sábado, 9 de março de 2019

Vende-se namoro concentrado em pacote (gourmet)

Num mundo onde a libertinagem é cada vez mais exacerbada, os casamentos e os namoros estão em coma! Se a primeira revolução foi o "amor urbano", inventado nos EUA com os seus asquerosos one night stands, a segunda vive-se agora, com as "cenas jovens" e o "amor de telemóvel", coisa que não se sabe muito bem o que é, mas diria que é uma preguiça colossal em assumir responsabilidades e em tentar resolver problemas de casal com o Farmville.

Quem não se recorda da Grécia antiga e das abundantes sessões de diversão carnal, o equivalente contemporâneo a jogar PlayStation ou ver Game of Thrones? Exato, ninguém! Porquê? Porque, tal como os gladiadores, tal "entretenimento" é coisa de animais irracionais com cérebro de azeitona. (Ok, ok... ainda há touradas... mas estão em vias de extinção! Gosto de pensar nisto como evolução, entendem?) No entanto, a sociedade atual, parece está a regredir. E assim, se atualmente não há mal educados, mas sim hiperativos, também não há atentados ao pudor, mas sim, "experiências". Se um adolescente apresentar aos pais 1 namorada por semana (feito que nem o Don Juan conseguiu ao fim de 40 anos), estes em vez de ficarem preocupados, ficam orgulhosos, nada dizem, é normal! Pois caros senhores que provavelmente pertencem à família dos canídeos, não é! E porquê? Porque têm um filho que, por um lado, é uma esponja humana de doenças venéreas, a qual é a companhia aérea preferida de qualquer vírus ou bactéria; poder dar a volta ao mundo em 40 horas é um sonho! Por outro lado, trata-se de uma situação pior do que um assalto do tipo Tiroteio de North Hollywood a uma pastelaria de alta segurança, perpetrado por uma criança que esteve no campo de férias do Bloco de Esquerda!
Para quem não entendeu, estamos a falar de luxúria com esteróides!

Luxúria? Qual o problema? Bem, não é por acaso que é um "pecado", um conceito, bem antiguinho, com alguns séculos. E porquê? Porque se calhar andar a experimentar tudo com tudo e com mais alguma coisa, só porque é bom e quanto mais melhor... é... uma droga! Substituir a farinha Maizena por cocaína, só porque de repente vivemos no País das Maravilhas, se calhar não é propriamente algo positivo, apesar de ser requisito para continuarmos cidadãos daquele maravilhoso e inexistente país. Abusar é a palavra-chave! Ser pecado, pode parecer que é uma parvoíce só porque alguém disse, contudo trata-se de experiência (asneira atrás de asneira) vivida ao longo de séculos, trata-se de destilar estrume, de chegar a um grupo básico de regras que evitam que em vez de fezes, comamos comida normal. Se alguém chegou à conclusão que matar é pecado porque rebenta com a nossa sociedade, acreditem que a restante listinha, se calhar, também deve ser levada a sério! Trata-se pois de criar uma harmoniosa sociedade que pode ter como Presidente da República Zeus ou Deus ou Alá ou Buda, não interessa, o que realmente importa é que seja habitada por animais racionais, onde naturalmente não se incluem os "especialistas", sexólogos e afins, que consideram que tudo e mais alguma coisa é normal.
- Olhe, gostaria de experimentar bestialismo com um bisonte, acha que tenho cirrose no cérebro ou isto é normal?
- Não, não! É perfeitamente normal! É tudo normal! Tudo e mais alguma coisa que possa pensar, é normal! Força! Experimente!
Não! Não, é normal, senhores. E talvez seja melhor visitar uma psiquiatria... regularmente!!

Mas agora, o caro leitor pergunta: caro senhor possuidor de pénis, em certos e determinados momentos, não sente certas e determinadas vontades? Pois claro que sim, no entanto tenho uma coisa que se chama de... como é que... esqueço-me sempre... Ah! É o... cérebro! É isso! Coisa que qualquer humano tem. Basta usá-lo!

sexta-feira, 1 de março de 2019

Violência doméstica: possíveis explicações

É certo que nada justifica a violência doméstica, no entanto, não estou aqui para falar de justificações, mas sim, do que "leva a", ou seja, razões, que, sendo evitadas, podem por conseguinte, evitar a violência doméstica. Vamos então conhecê-las?
  • Escolher um(a) bandalho(a) como companheiro(a): está cientificamente comprovado que a sedução é engano. As mulheres escondem os defeitos com maquilhagem e os homens com verborreia. Daí que não é admiração ver uma mulher com padrões de CEO da Google, ao fim de uma conversa de alguns minutos, escolher para companheiro um indivíduo que nem CEO de si mesmo é. E porquê? O segredo está no engano! Tal como um burlão consegue sacar dinheiro, também um sedutor consegue sacar gajas. Daí que, claro, é óbvio que mais tarde ou mais cedo, haverá problemas! Portanto, desconfiem sempre de alguém que tem a ousadia do Padrinho ou a coragem do Al Capone, porque muito provavelmente, são mesmo eles!
  • Ter padrões díspares: se para as mulheres, limpar e arrumar a casa 5 vezes por dia é normal, para um homem, limpar e arrumar a casa 5 vezes por ano é que é normal. Ora bem, quando duas pessoas com padrões tão díspares se juntam, o que acontece quando uma delas se comporta como um stressado cão-da-pradaria, exigindo que o seu companheiro faça algo que ele considera estúpido (porque realmente é estúpido limpar algo que já está limpo) a toda a hora? Está claro que a bomba rebenta mais tarde ou mais cedo! Daí que se calhar convém tentar balançar os padrões, e chegar a um acordo apropriado e realista.
  • Deixar-se seduzir por uma pessoa com aspeto de bandalho: eu sei que as miúdas adoram indivíduos acabados de sair da prisão, contudo, isso significa que terão comportamentos presidiários em casa. Para quem não viu Prison Break, digamos que esfaqueamentos e homicídios são o pão nosso de cada dia. Não é preciso ir à taróloga ou ser um grande matemático para deduzir que o futuro para quem faz escolhas destas nunca poderá ser feliz.
  • Casar com alguém com hábitos de bandalho: ora, se um indivíduo já saiu do ventre já embriagado, eventualmente a drogar-se, e a tentar vazar a vista da mãe enquanto lhe mudam as fraldas, muito possivelmente não será uma "boa pessoa" para ter por perto, daí que é importante estar atento a estes sinais reveladores de bandalhismo. Mas como saber que tiveram a infância assim? Pois bem, os hábitos de bandalho não se perdem!
  • Não promover os Jogos da Fome: a mulher portuguesa é difícil de conquistar, e até há relatos de indivíduos que tiveram de vender rins apenas para conseguir uma oportunidade de dizer "olá" a uma rapariga. Ora, este clima competitivo e violento, imposto desde o início, habitua o homem português a lidar com tudo de maneira violenta. Logo, para que isso não aconteça, é bom que em vez dos Jogos da Fome, e pretendendo na mesma a mulher manter-se como "difícil", porque não promover os Jogos Sem Fronteiras ou as sanguinárias declamações de poesia falsa romântica junto dos seus pretendentes?
Não havendo volta a dar, estando estas opções já tomadas, é tarde demais, e apenas resta - caso o(a) companheiro(a) seja possuído(a) pelo diabo e decida agredir - evitar responder da mesma forma (porque a maior parte dos casais não são Mr. & Mrs. Smith), e denunciar! É simples, certo? (Contudo optem pelo Juíz Decide em vez dos tribunais tradicionais... é só uma sugestão... )

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Crítico de Sofá

Certamente que o leitor está familiarizado com os "treinadores de bancada", aqueles indivíduos aborrecidos, que cospem bitaites ao sabor do vento já considerados há milénios pelos treinadores (a sério!), e que quando lhes propõem para faz melhor, fogem como uma criança foge de beterraba cozida? Pois bem, vamos então analisar uma nova classe (des)profissional: os críticos de sofá.

Qual a grande diferença entre um treinador de bancada e um crítico de sofá? Começa logo com a exposição e a atenção que lhe dão. E porquê? Porque enquanto o bafo de um treinador de bancada apodrece ao fim de 1 cm, aquilo que um crítico de sofá expele, perdura para sempre, e na maioria das vezes, até é emoldurado pelos grandes meios de comunicação social.
E quem são então estes senhores? Bom, são os "críticos profissionais" contratados pelos jornais e pelos meios de comunicação.
Mas - pergunta o caro leitor - ser "crítico" é uma profissão? Tenho as minhas dúvidas, mas vamos considerar que sim.
E então - pergunta de novo o leitor - quem deverá estar apto a fazer críticas? Bom, era precisamente aqui que eu queria chegar, mas antes, vamos analisar uma outra coisa...
Vamos considerar um filme X, que, só por acaso, está nomeado para 8 Óscares... portanto coisa pouca, ou como o Steven Spielberg diria: "só??". O filme X foi então vistoriado por um "crítico", e esse mesmo "profissional" deu-lhe a nota 2/5... ou seja, trocando por miúdos, é uma "merda". Ora, o leitor agora pensa: estarão os profissionais do cinema em complô para que uma "merda" seja enaltecida? Ou... será o "crítico profissional" um mero "opinador"? Lá está! Eu inclinava-me para a 2ª opção... que muito possivelmente está certa (e nem precisamos de ajuda do público).
E assim, vamos continuar, e agora sim, vamos responder à pergunta: quem deverá estar apto a fazer críticas?
Bom, se o facto de comer todos os dias, não me torna um inspetor das estrelas Michelin, ou... se tirar selfies todos os dias, não me torna um curador, ou... se conduzir todos os dias não me torna num piloto; certamente que ver muitos filmes não me torna num crítico, mas sim, num fã de cinema! Por outro lado... se cozinhar todos os dias, já poderei avaliar um restaurante, ou... se souber usar as centenas de funcionalidades da minha máquina fotográfica com uma lente maior que o Hubble, já poderei gerir uma galeria, ou... se tiver recuperado o meu próprio carro, já poderei ser crítico na Motor24; e assim, se for um autor, ator, realizador, produtor, talvez tenha capacidade para ser crítico de cinema!

Falámos de cinema, mas poderíamos falar de música ou literatura. Um crítico, deveria ser alguém que liderasse a busca por algo incrível e algo novo, alguém que nos guiasse para encontrar o melhor, aquilo por que procuramos, o Vasco da Gama da sua área, para que no meio de tanta coisa, as pessoas consigam escolher aquilo que mais gostam, e claro que é assim, certo? Claro que... não! Em dezenas de coisas que saem todas as semanas, só analisam 1 ou 2 que lhes pagam para criticar... E é isto, senhores...

Ahmm... eu não queria chegar a este ponto, mas vejo-me na obrigação de ensinar o que é ser crítico. Fiquemos então com "crítico para totós":
Imagine o leitor, que quer comprar um par de meias (e sim, estamos muito longe do Natal, portanto não podemos confiar na lotaria das prendas!)... e consulta a internet na esperança de encontrar uma boa crítica que o ajude a escolher o par ideal! Mas... apenas encontra um fórum, em que: um diz que não gosta porque são cor-de-rosa, outro diz que adora porque são quentes, e outro que se romperam quando fez esqui no asfalto... Tristeza e inutilidade condensadas num frasco de fezes, certo?
Porque uma crítica não é uma opinião! Eu, nós, o público, não quer saber se o fulano gosta ou deixa de gostar, apenas quer saber se, ELE, pode ou não gostar! Portanto, um crítico de meias, ou seja, alguém que eventualmente é costureiro (profissionalmente ou como hobbie), dirá que: a malha é resistente e térmica adequada para o inverno, contudo por ser cor-de-rosa não convém ser usada em eventos formais, e... eventualmente após alguns testes dará uma nota, que não é a sua opinião, mas, uma análise que fará com que o comum mortal, as compre ou não! É assim tão difícil de entender??

Senhores: onde estão os críticos profissionais?? Precisamos de vós!!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Cataclismos Alimentares

Hoje assisti a algo que me deixou perplexo... Atenção, antes de continuar, devo dizer que quem tem o palato ou o estômago mais sensível, deve de imediato parar de ler este texto. Bom, imagine o leitor, que vi, empratarem bacalhau com natas e... arroz! Mas que barbárie é esta, senhores?

É certo que algumas pessoas já passaram pela "fase do estudante", em que saíram da casa dos papás sem saberem cozinhar (entre outras coisas), e quando o desenrascanço apertava, recorriam àquelas receitas que nem um doente mental se lembraria de fazer, como atum (de conserva) com massa, ou omelete de atum (de conserva), ou... ai... eu... peço desculpa, não aguento mais... Chega de exemplos horríveis, porque já deu para entender, certo?
Ora bem, agora diga o caro leitor se isto, se estas "receitas", tanto pelo gosto como pela junção entulhada duns ingredientes quaisquer que se encontram na despensa, se são dignas sequer de serem confecionadas? Porventura existe omelete de ração militar ou pizza de Nestum ou bifes à Compaleira? Não, pois não? Porquê? Porque (felizmente) ninguém se lembrou de tal coisa, e se se lembrasse, seria de noite enquanto tinha pesadelos disléxicos, ou... claro, atualmente, seria algo que um youtuber (o Tom Green tuga e cabeça de coco, que faz tudo por atenção, inclusive vender os seus dois fígados) faria para alimentar (passo a redundância) o seu canal...
Portanto, que ideia, teve esta gente em juntar arroz, ao já de si solo bacalhau com natas? Mesmo tendo uma cultura gastronómica inferior à de um humano normal, ou até, à de um indivíduo que pensa que ir ao Burger King é romântico, qualquer um tem a noção de que há ingredientes que NUNCA, mas NUNCA se devem misturar. Este tipo de cataclismos alimentares, nem que estivéssemos numa de The Walking Dead ninguém comeria! Aliás, nem uma criança esfomeada do Sudão do Sul se atreveria a ingerir tais atrozes criações!! Até os animais domésticos se recusariam!

Não existe uma regra de ouro que seja fácil de seguir, mas, se só de pensar no casamento de certos ingredientes o estômago quiser expelir o seu conteúdo, então é um bom indicador de que aquilo que pretendem fazer é um grande NÃO! Olhem... afinal até existe, e é bem simples.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Acidentes... porquê??

A definição de acidente remete-nos para o mundo do Euromilhões, para o "à procura de uma miúda jeitosa solteira", para um mundo só com carros movidos a energia não fóssil... ou seja, para uma probabilidade extremamente baixa... para uma casualidade... para um imprevisto. Para algo que se acontecesse 1 vez na nossa vida, já era muito! Ainda assim, este ano morreram mais pessoas que dias tem o ano, já para não falar do número de acidentes (com e sem feridos), que deve ser maior do que toda a colónia de mosquitos do mundo! Enfim, ao ligar o rádio de manhã, sabemos que não há dia, sem pelo menos a porra da um acidente! E porquê, senhores? Porquê?? Bom, eu tenho umas teorias...

  • O ministro/empresário: quem nunca viu BMWs ou Mercedes a circular a 200 Km/h e a nunca usarem os piscas? Pois bem, certamente serão ministros que têm reuniões importantíssimas, ou empresários que já se esqueceram do que são as boas maneiras. Isto porque, fazer pisca é considerado como uma submissão social, tal como pedir "por favor" ou agradecer, e um bandalho... perdão, um empreendedor, no árduo e selvático mundo dos negócios, não pode ter falinhas mansas, e como tal, esta atitude passa também para as quatro rodas.
    • Problema: mais semana ou menos semana, com certeza terão um acidente envolvendo 4 ou 5 inocentes.
    • Solução: deixem de ser parvalhões e respeitem não só o código, como os outros. Se não for muito inconveniente, claro!
    • Solução real: felizmente têm dinheiro para cobrir todas as multas, despesas hospitalares e um carro substituto; e até para pagar entrada no paraíso!
  • O expedicionário: quando chove, ou quando estamos na época das férias, pergunto-me porque raio o tráfego aumenta em 50%. Pois bem, isto acontece porque há pessoas que habitualmente andam a pé ou de transportes públicos, contudo, uma a duas vezes por ano, conduzem, e fazem a sua expedição!
    • Problema: não é uma viagem, mas sim uma expedição, porque é arriscada. Não cabe na cabeça de um indivíduo com um simples brevet da aviação, que só pilota 1 vez por ano o seu Cessna, de repente fazer uma viagem intercontinental de 16 horas num Boeing. Então, também não deveria ser admissível, nos poucos dias por ano em que se conduz, fazê-lo por causa de uma tempestade, ou, durante 8 horas seguidas!
    • Solução: não mudar os hábitos.
    • Solução real 1: ganhar experiência e conduzir pelo menos 1 vez por semana.
    • Solução real 2: deixar a condução para quem sabe (e é experiente!).
  • O piloto: há indivíduos que pensam que por terem o escape roto, ou o carro modificado por um designer com Parkinson que já podem concorrer no WRC ou no Dakar. E pior, que todos os dias que saem da garagem estão numa prova automobilística. Pois bem, tenho novidades caros idiotas: não são. Vossemecês são condutores normais, tal como TODOS os outros... vá lá, com um punhado de neurónios a menos.
    • Problema: Portugal não é a França nem a Itália, cujas estradas são piores que o Texas do século XIX, e todos os anos os nossos emigrantes nos relembram disso.
    • Solução: basta aprender a conduzir e a ter bons gostos (e quiçá, mais tarde, gostos requintados).
    • Solução real: vamos continuar a confirmar as estatísticas da esperança média de vida destes indivíduos que deve estar por volta de... alguns dias.
  • O Mr. Magoo: não ver bem ou ter reação lenta, apesar de não ser necessariamente algo mau, é péssimo quando conduzimos. Isto significa que estes indivíduos não vão provocar acidentes de falecimento, mas vão provocar aqueles acidentes chatos que bloqueiam uma autoestrada inteira, só porque os sinistrados se esquecem que, se do acidente não resultarem feridos os veículos devem ser removidos imediatamente da via! Mas bom, já bateram!
    • Problema: estamos a falar do quê? Onde estou? O que é isto?
    • Solução: basta que o médico robô de família não aprove a renovação da carta.
    • Solução real: os acidentes com veículos Aixam vão aumentar.
E é isto, removendo estes 4 tipos de condutores problemáticos, penso que nunca teríamos acidentes em Portugal!!
Vamos mudar isto compatriotas? Não custa nada... (pois não... ?)