CarlosaxCritical Sketches - 10 anos!

CarlosaxCritical Sketches - 10 anos!
Reveja as 7 temporadas e as Rapidinhas da primeira série portuguesa de animação online

sábado, 10 de novembro de 2018

O Casamento e o casados à primeira vista

Devido a um certo e determinado programa televisivo, comecei a filosofar sobre o casamento. A certo momento, a coisa complicou-se ao saber o histórico (nalguns casos conturbado) dos noivos. Bom, fiquem com as conclusões...

Uma das coisas que mais me chocou foi saber que algumas pessoas já casaram mil e uma vezes. Ora bem, o casamento... como é que hei-de... é daquelas coisas... em que é proibido falhar! Não há espaço para segundas oportunidades! É como escolher a profissão! Não cabe na cabeça de ninguém, tirar um curso de medicina, e passados 6 anos, ah, afinal não! Mas o que é isto senhores? Alguém diga a estas pessoas que parem! Um divórcio é um falhanço tremendo a todos os níveis (exceptuando os Abba). É como a Google declarar falência, é como perder incondicionalmente uma guerra, é como jogar ao Prender o Rabo no Burro na mesa de voto. Falhou! Acabou! Não vale a pena tentar mais. Daí que, para evitar este desfecho, é importante que as pessoas façam como alguns casais - que realmente sabem o que querem - fazem, é muito simples: mantenham-se namorados por alguns anos, para ter mesmo a certeza. E se nunca a tiverem, também é simples: nunca se casem!

Noutra observação, entendo, até certo ponto, o porquê de certas mulheres que até são atraentes estarem solteiras. A certo momento, elas vão-se revelando como umas psicóticas que colocariam o Dr. Phil a suplicar por clemência. Ok, podem dizer que é machismo, contudo, digo isto após evidências estatísticas: até ao momento, 3 casais deram problemas, dos quais as 3 mulheres foram sempre a semente da tempestade, enquanto que os 3 homens poderiam mesmo candidatarem-se ao prémio Nobel da Paz. Aliás, deveriam existir condecorações especiais por aturar mulheres daquele calibre. E atenção, considero-me um indivíduo tranquilo que até tem pena em esborrachar moscas, mas ao ver aquelas mulheres sempre implicarem com tudo, fico com vontade em assassinar alguém!! Enfim... O que um homem quer, é apenas alguém com quem partilhar a vida, custa assim tanto? Nós não somos psiquiatras à procura de sujeitos de estudo ou de pacientes desafiantes! Ninguém quer casar com um guaxinim com pimenta no rabo! Por outro lado, ninguém adota um animal que está doente, certo? Pois bem, quem não estiver de boa saúde mental, o melhor é passar uma temporada no Júlio de Matos, e só depois é que pode sair de casa... e, eventualmente casar, mas isso, é algo que nunca deverá estar no top 500!

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Beleza real

Bom, já por aqui falei um pouco disto, mas foquei-me mais nos perigos e na parvoíce de ser obeso e ter orgulho nisso. O que é certo, é que há cada vez mais movimentos a promoverem a beleza real, o que é... estúpido. Vamos perceber porquê?

Não, não é só porque estamos em Portugal e quando nos comparamos com a Europa de Leste ou do Norte a "beleza real" ganha outro ímpeto. O problema é mesmo global.
Todos nós temos um herói nas nossas vidas, algo ou alguém que um dia almejamos ser ou pelo menos parecer. Há quem tenha o poster do Capitão América no quarto, porque um dia quer lutar contra os bandalhos, ter um fato de trabalho altamente, e ser um super-herói! Há quem tenha (acho que ninguém, mas deviam) o quadro da Marie-Curie no quarto, porque um dia quer ser uma grande cientista, fazer a próxima descoberta revolucionária, esquecer o significado de acidentes de trabalho, e ganhar o Nobel!
Ou seja, todos nós (acho eu) temos as nossas ambições e sonhos. Eu, por exemplo, sonho em casar-me com a Lara Croft e tornar-me no Batman. Contudo, o que estes movimentos de realismo (que mais parecem de surrealismo, porque felizmente a maioria das mulheres que vejo no dia-a-dia, e que acho que são reais, não são de fugir para o lado) defendem, é que não, não temos de sonhar com nada, temos o que temos, e temos de nos calar com isso! Ou seja, o herói das criancinhas, de repente torna-se no Tozé, o pançudo bêbedo da aldeia. E porquê? Porque é a única merda real e interessante em quem se podem basear!!
Eu pergunto: que mal tem em sonhar com algo perfeito, inatingível e literalmente de sonho? Estaremos a enveredar por uma sociedade cada vez mais preguiçosa, que agora até condena o ato de sonhar? Parte da culpa é (alegadamente) da Dove, que começou com esta palhaçada do mostrar e querer ser real. Aqui que ninguém nos ouve, o que eu lhes digo, é que para serem reais, não devem testar os seus produtos em animais. E porquê? Porque os animais não precisam de cosméticos! Aliás, para se ser real, nem os humanos precisam de cosméticos! E esta? Só agora é que reparei nesta ironia...

Um dos casos mais populares, é o da campanha "The Perfect Body" da Victoria's Secret, após a qual, muitas mulheres sentiram-se deprimidas. E que mal tem isso? Se se sentiram assim, é porque (ainda) não conseguiram chegar ao nível de "brasa" que todos os homens consideram como perfeito. Ai é? Não acredito que todos pensem assim! Pois bem, por alguma razão o desfile anual da VS literalmente para o trânsito em Times Square e é apenas o mais visto do planeta, e não o é pelas tendências!
Mas, nada de se deprimirem meninas, porque é possível qualquer uma ser uma mulher de sonho! E eu digo-vos porquê: porque os anjos da VS existem, e são mesmo assim na realidade! Dá trabalho, é preciso comer saudável, praticar desporto, e acima de tudo fazer alguns sacrifícios (que não incluem depilações complicadas nem usar cintas que espremem intestinos, trata-se mesmo de mudar de vida, para melhor!). Ou seja, não ser preguiçosa, que é aquilo com o qual os senhores do "real" (e que alegadamente têm barbas de náufrago) sonham...

Ainda assim, nada de desesperos, pois a maioria das mulheres, sonha com o príncipe encantado, mas casa com o Reinaldo Azeitolas, e a maioria dos homens sonha com a Claudia Schiffer, mas casa com a Padeira de Aljubarrota, portanto, isto significa que no que toca a decisões reais, a maioria está-se a cagar para o perfeito! O que não significa que não se possa (e deva!) continuar a sonhar! É perfeito, é sonho, por alguma razão, e por essa mesma razão, as estátuas gregas eram de deusas e deuses do Olimpo esculturais, e não da Maria e do Zé, um casal com os estômagos vazados, de criadores e provadores de maionese de mamute para temperar rojões da ração de ogre. Qualquer dia mudam a definição de "sonho" para "a melhor coisa possível que é possível ter num determinado momento", ou seja, a mesma definição de "casamento" para as mulheres... E o que seria do Rocky se não sonhasse em ser o melhor boxista do mundo? Se fosse "real", era caixa de supermercado e tinha a sua pança no Airbnb para aluguer (coisa que nunca conseguiria, porque na realidade ninguém queria dormitar num ventre masculino!).
Pensem nisso!

domingo, 23 de setembro de 2018

A vida difícil de um mero homem

Muito se fala no quão desigual é a vida de uma mulher quando comparada com a de um homem. Bom, todos sabemos que essa desigualdade apenas assenta em 2 ou 3 pontitos cada vez mais irrelevantes. Mas o que ninguém fala, é o quão sofrida é a vida de um homem quando comparada com a de uma mulher.
Elas não sabem, nem fazem ideia daquilo por que passamos, vamos então explicar-lhes:

  • Em busca da indumentária perdida: para um homem, comprar umas simples calças ou uns meros sapatos, significa embarcar numa aventura ao nível do Indiana Jones, só que em vez de um tesouro, procuramos apenas algo para vestir! Certamente que já repararam que nas grandes lojas de calçado ou de roupa, cerca de 99% do espaço, é inteiramente dedicado às mulheres, restando 0.9% para crianças, e finalmente, 0.1% para os homens! Bom, pelo menos há sempre algo, nem que seja um sapato para o pé esquerdo numa caixa. Para complicar, destes 0.1%, apenas existem entre 1 a 2 variedades diferentes de coisas. Portanto normalmente a escolha está entre calças chunga da coleção bandalho de rua, e calças meia-calça da coleção rapper dos anos 90. Coisa que obviamente indivíduos com bom gosto nunca comprariam. Felizmente há lojas dedicadas apenas aos homens normais, mas, quem já as viu, diz que estão nas traseiras de quiosques...
  • O terror dos cabeleireiros: os barbeiros estão em vias de extinção, e portanto para muitos resta o sacrifício de recorrer a um salão de cabeleireiro. Ora, para além de um homem se ver de repente rodeado de 10 mulheres profissionais (também conhecidas como donas de casa desesperadas), e ser o único no meio destes seres estranhos, tem de aguentar 1h de espera por cabeça (que é o tempo mínimo que um penteado feminino demora a ser insuflado), ouvir conversas interessantíssimas e corriqueiras, e ainda ter o desprazer de ler o único tipo de leitura disponível, que são as revistas cor-de-rosa. Minhas amigas, tenho a dizer-vos que o número de suicídios masculinos está diretamente ligado à substituição de barbeiros por cabeleireiros. É um caso sério. Só tenho um pedido: donos destes estabelecimentos, pelo menos coloquem na porta "unissexo".. só mesmo para não ser tão assustador.
  • Visitar a praia só com Prozac: a moda de fatos de banho femininos, tem ficado cada vez mais ousada, o que significa que circular livremente numa praia sem efeitos secundários está cada vez mais difícil. Eu sei que a desculpa que os estilistas usam, é a de que quanto mais se vê, mais regiões do corpo são bronzeadas.. embora nunca tenha percebido qual o objetivo de bronzear as nádegas? Sendo coisas supostamente privadas, porquê? Será que é exigência de certas e determinadas profissões? Enfim... Regressando ao tema, atualmente, só ingerindo um calmante para cavalo é que um homem normal consegue passear descansado na praia.
  • Cavalheirismo policial: apesar de cada vez mais feministas, há algo do qual elas não querem abdicar, falo claro do conveniente e agradável cavalheirismo. O pior, é que se um homem não abre a porta a todas as mulheres que vê, é trespassado com olhares capazes de lhe provocar um ataque cardíaco. Ora, isto significa que vivemos numa ditadura cavalheirista. E qual o problema? É que num local onde a maioria das pessoas são mulheres, um homem é obrigado a tornar-se num mordomo-escravo (isento de qualquer fantasia sexual!).
  • Sherlock, Einstein e encantador de cavalos, tudo em um: num dia normal, todos os homens têm de se esforçar por ser pelo menos estes 3 indivíduos ao mesmo tempo, há quem consiga ser mais, mas estes são os requisitos mínimos. E porquê? Bom, porque metade do mundo... as mulheres... falam numa língua tal, que apenas os mais inteligentes conseguem decifrar. Também sabem falar em humano, mas só para complicar, estes seres optam por criar puzzles e desafios (alguns mortais!), tudo para transmitirem ideias tão corriqueiras como "não te esqueças de comprar leite" ou "empresta-me o teu casaco". Tal como o uso exagerado e imbecil que as novelas fazem de músicas épicas, que normalmente remetem para cataclismos globais ou perseguições vertiginosas... em cenas de "sou o teu irmão" ou "ela tem uma amante"... Enfim...
É ou não é difícil ser homem neste mundo? Haja alguém que se revolte, bolas!

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

As Antíteses Portuguesas

Não são apenas as mulheres que são vistas como sendo maluc... ahmm... que têm duas personalidades opostas; hoje querem algo, amanhã já odeiam o que pediram no dia anterior. Pois não, também os homens às vezes são assim - malucos - sem se perceber muito bem porquê.. Vamos portanto agradar à extrema esquerda e dizer que ser maluco, ou ter duas caras, não tem género, e é portanto um problema do ser português...
Vamos então analisar as principais antíteses?

  • Poupança implacável vs Despesa desenfreada: quem nunca ouviu aquele amigo mais visionário, que até tem o Excel no telemóvel para fazer todas as continhas ao pormenor, dizer que descobriu atalhos para fugir aos pórticos das SCUT e assim consegue poupar mais uns cêntimos por viagem? Incrivelmente, é o mesmo indivíduo que gosta de parar em todas as esplanadas e consumir sem necessitar, ou ter planeado, um cafézinho ou um bolinho ou uma cervejinha... e assim, gastar mais uns euros por viagem!
  • Atarefado vs Procrastinador: toda a gente se queixa do trânsito, afinal de contas não é agradável ficar imenso tempo sentado, a ver carros, e a ouvir rádio... porque é uma perda de tempo! No entanto, ninguém se queixa de ficar imenso tempo sentado, a ver barcos, e a ouvir rádio, na praia... porque (não) é uma perda de tempo?!
  • Anti-clima vs Anti-clima: quando chega o verão, queremos água para regar, e... está calor demais! Quando chega o inverno, não queremos tanta água nos regadios, e... está frio demais! Meus amigos, tiveram mais de 800 anos para se habituarem ao clima, porra!
  • Crítico político vs Decisor político: nunca percebi a abismal diferença entre o número de pessoas que se queixa do governo e quer mudanças, e o número de pessoas que decide quem será o próximo governo... Alguém...?
  • Mini-bandalho fiscal vs Mini-inspetor fiscal: o tuga é um animal que foge aos impostos e orgulha-se disso, porque é necessário ter uma enorme chico-espertice intelectual ao nível do Al Capone... aqueles bandalhos não ficam com o meu dinheiro, e tal! E depois, este mesmo animal, queixa-se de que não há dinheiro para pagar subsídios que necessita, ou para diminuir os impostos que ele próprio irá pagar. Esquece-se, que pagar impostos é o mesmo que contribuir para as despesas de família! Felizmente, o Estado não tem sicários... por enquanto...
  • Comedor exigente vs Comedor sobrevivente: não tenho nada contra aqueles que reclamam porque viram um mini-mosquito na sopa ou que berram com o comerciante de frutas porque uma das suas maças está algo castanha... no entanto, tenho, de quem faz isso e logo a seguir não se importa de entrar em modo de sobrevivência e consumir sumo de uva putrefacto, vulgo vinho.
  • Misofóbico vs Suíno social: ver uma colher um pouco suja ou ter de usar auriculares usados, é algo suficiente para muita gente chamar uma equipa da Deathclean... no entanto, esta mesma gente não se importa de partilhar uma colher de sobremesa com os amigos, ou de mudar a fralda do bebé sem nenhuma proteção.

domingo, 26 de agosto de 2018

"Desportos"

Na sua definição, o desporto é uma atividade que reduz a probabilidade de falecimento precoce, pelo simples facto de manter o corpo em forma, saudável! No entanto, com o aparecimento de máquinas e outras coisas feitas para tornarem as pessoas preguiçosas, certas atividades de entretenimento passaram a ser "desportos", quando deveriam continuar a ser folias recriativas!
E falo do quê, ao certo? Alguns exemplos...
  • Luta de sumo: por onde começar senhores... bom, um homem... um bado... um gordalhufo que tenta atirar o outro para fora do ringue ou mandá-lo ao chão.. não.. não é desporto... É simplesmente um gordalhufo que tenta fazer desporto, pode suar 1 ml de suor, mas... não chega!
  • Automobilismo: onde é que raio, ficar com o rabo sentado por algumas horas a conduzir é considerado desporto?! Serão os camionistas ou os taxistas também desportistas? Mas, mas... é preciso ter músculos para conduzir! Ok, talvez hajam algumas exceções como conduzir carros antigos, tractores ou carros alegóricos.
  • Golfe: se realmente se andasse a pé de buraco em buraco, eu acredito que a caminhada em si seria "desporto", agora pelo simples facto de quem elitizou o golfe, para além de obrigar os jogadores a pagarem uma quota milionária, a terem de se registar no partido monárquico e alugarem um heli-táxi pelo menos 1 vez por mês, ainda inventou os "carrinhos de golfe".. Claro que só por isso, não é desporto.. Nem sequer automobilismo!
  • Surf: pois, não... não é um desporto! (Já falei sobre isto)
  • eSports: eu posso dizer que ao escrever um artigo como este, gasto mais glicose do que quem passa o dia a jogar videojogos. Para além disso, devo dizer que sou geek, e considero muito muito estúpido existirem campeonatos de videojogos. Porquê? Bom, pela mesma razão que não existem campeonatos de telefonismo, mensagismo, limpeza doméstica, mecanicanismo, trolhismo ou dormitismo... porque é.... parvo, certo? Ainda que possa ser divertido, não é desporto, ok? Cromos deste mundo, se o médico vos perguntar se praticam algum desporto, jogar computador ou consola NÃO É DESPORTO pelo amor da santa!

domingo, 12 de agosto de 2018

Com ou sem IVA

Sim, trata-se precisamente a situação em que está a pensar.

Imagine o caro leitor que chama um técnico à sua casa para um determinado serviço, e no fim, este apresenta-lhe 2 possibilidades de escolha, uma delas completamente idiota e a outra, ligeiramente mais preferível: sem IVA são 40 €; com IVA fica em 60 €. Como quer pagar?
Ora bem, nem vou falar no facto de existirem pessoas que não sabem calcular o preço final após aplicação de 23%, talvez o problema seja mesmo esse... evitar que um humano normal diga "quero com IVA", porque isso implica demonstrar que não sabe fazer contas nem passar uma fatura discriminada! Não iria correr bem...
Mas meus amigos, vamos lá ver uma coisa, como é que eu hei-de dizer isto... Os clientes estão a cagar-se para o IVA, e para falta dele! Nós só queremos que nos apresentem a porra de um valor para pagar! Se pagam IVA, ou IMI, ou IRC, ou taxa de bandalhismo, isso não nos diz respeito! Não queremos saber!
Até parece que querem por a culpa no Zé Povinho, porque dão a escolher? Olhe, a culpa foi sua, não pagou IVA, e por causa de si, fugi ao fisco! Não foi nada meu bandalho! Tu é que tens de tratar das tuas continhas, está bom? Mas que é isto, senhores? Qualquer dia, aparece um camelo, que discrimina com detalhe toda a sua vida financeira. Olhe, sem impostos são 20 €; com subsídio de férias para a família que bem está a precisar, são 30 €; se não me quiser pagar o taxi ou uber são 50 €; se não me pagar um café, são 51 €; com IMI e hipoteca da minha casa são 55 €; e claro, com IVA... meu amigo, aqueles bandalhos do governo... o que nos obrigam a pagar... aí, são 200 €! E então, como quer pagar? Olhe, eu vou pagar com o cara%%o filho da p%% que o f%% e se não se põe no cara%% ponho-o eu, entende? E talvez seja boa ideia arranjar a p%% de um contabilista! Agora, ou me apresenta a p%% de um preço final, tal como na porra de uma loja normal, ou parto-lhe o cara%%o da p%% da cabeça cornada, cara%%o!!!

domingo, 29 de julho de 2018

Azeitofobia

É verdade, admito, sou azeitófobo. Mas atenção indivíduos que se chocam facilmente e que têm preconceito contra quem tem preconceito... é preciso perceber exatamente do que estamos a falar! Fobia, é ter medo de, e não odiar! Portanto, um xenófobo tem medo de estranhos... Algo que, por exemplo, não será de estranhar quando vemos ciganos a tomar banho na rua ou a defecar, ou seja, é assustador.

Azeitofobia consiste em ter medo de azeitolas ou azeiteiros. E porquê? O que fazem? Quem são?
Bom, o azeiteiro é uma espécie autóctone do Norte de Portugal, e que infelizmente não está em vias de extinção, em grande medida porque a sua reprodução é equiparada a um canil municipal. Normalmente são animais de ação, pelo que as palavras são cuspidas pelas mãos e pelos pés, e, raramente pela boca; quando tal acontece, fazem-no num dialeto especial que apenas tem 5 palavras. Surpreendentemente nunca estão desempregados, sendo que as profissões de eleição são: técnico de assalto a bancos, consultor de insegurança pessoal, piloto ilegal de circuito urbano e cobrador de neo-finanças pessoais. Para além da farda característica, que mais parecem hamsters que recentemente se tornaram humanos, gostam de carros barulhentos e mal cheirosos, e, optam sempre por circular apenas em primeira ou em segunda à velocidade incrível de 70 à hora, talvez por desconhecerem o que vem a seguir ao número 2. Pois bem meus senhores, podem ir até à quinta! E já agora, ao fim de algum tempo o filtro do escape tem de ser substituído, ok? É que isto de andar com o carro a escagaçar-se, não só é badalhoco, como não é nada (mas mesmo NADA) cool. É mais cool andar de biga puxada por um cavalo com disenteria, ou num carro dos Flintstones, do que nas merdas dos tunings em que os azeitolas andam!
Quando um humano se depara com um azeiteiro, deve evitar o contacto visual (não só porque irá ser considerado como uma ameaça, como também porque o estilo abominável do animal pode fazer com que neurónios sejam obrigados a cometer suicídio), não deve praguejar (por mais tentador que seja) nem fugir virando as costas (mesmo que esteja vestido à streetwear!). A solução é ter sempre uma caneta à mão e desenhar tatuagens em tudo o que é sítio, para que assim o azeiteiro reconheça que está perante um ousadão, algo que muito admiram e respeitam.

Ah... enfim, são razões mais do que suficientes para qualquer um temer cruzar-se com um azeiteiro, seja a pé ou de carro.

sábado, 21 de julho de 2018

As maiores desinvenções de sempre

Ahh, o quão bom é quando aparecem novas invenções que revolucionam as nossas vidas, ou, pelo menos as melhoram um pouco... não é? Pois bem, o pior é quando as invenções que eram boas, de repente desaparecem, e ninguém parece importar-se com isso. Até hoje! Este é o grito de revolta, para aqueles que desinventaram algumas das melhores invenções de sempre!

  • Guarda-lamas: lembram-se dos jipes que andavam na lama e na porcaria, e apesar disso, não eram badalhocos para com os outros veículos? (Aliás) Lembram-se dos carros normais que andavam em caminhos de cabras e pouca poeirada faziam? Pois bem, não era magia, era uma invenção incrível chamada de guarda-lamas. O que um bocadito de borracha atrás de um pneu pode fazer! Agora expliquem-me, porque raio os carros novos não têm esta invenção incrível? Será que é feio terem mini-saias nos pneus? Será que já não está na moda ter roupa estendida num carro? Ah, mas agora todas as estradas são alcatroadas... Meus amigos, basta que o carro que vai à nossa frente na autoestrada apanhe uma poeira delicada, para parecer que estamos no meio de uma tempestade de areia no Egipto! E quantos para-brisas não se racharam como consequência desta desinvenção?
  • Fio terra nos automóveis: o leitor sabia que no tempo dos seus pais e avós, nunca, mas mesmo nunca, ao sair de um carro se apanhava choque? Uau, certo? Pois bem, isso devia-se a um fiozinho, discreto, que tocava sempre no chão. Bom, alguém achou por bem retirá-lo, talvez porque parecia que o carro se estava a desengonçar, e claro, toda a gente agora sofre de "ais" e "uis" de cada vez que sai do carro no verão ou no inverno seco. Porquê, senhores? Porquê?
  • Chinelos normais: e quando o chinelo se agarrava bem ao pé? Bastava uma banda de um lado ao outro para se agarrar bem e podermos andar alguns centímetros sem que o pé saísse do sítio! Agora, ficamo-nos pelas havaianas... Basta dar um pontapé numa mosca para que fiquem completamente destruídas. Mas que sem-abrigo inventou tal coisa??
  • Calças largas (quer dizer, normais): não, não me refiro àquelas calças que os rappers usavam e pareciam sacos de batatas, estavam sempre a cair. Falo das calças tradicionais, das normais... Daquelas que não apertavam as pernas mais do que um torniquete ou que (no caso masculino) nem espaço para os tintins têm! O que deu a esta gente para transformar collants em calças? Ok, as miúdas ficam mais sensuais com elas.. mas.. isso não significa que possam extinguir as calças normais!!
  • Correios: ainda sou do tempo em que uma carta demorava no máximo 3 dias a ir de Bragança à ilha das Flores nos Açores! Ainda sou do tempo, em que existiam carteiros cavaleiros a tocar corneta e postos de correio em tudo o que era sítio, inclusive em tabernas! Isto porque, o objetivo é esse: fazer chegar cartas a todo o lado. Então, quem desinventou os correios? Porquê? Há coisas que ainda não se conseguem enviar por email, como as encomendas ou as cartas da Segurança Social. Porque raio empresas privadas de entregas, fazem um serviço melhor e mais barato do que os correios que agora também são bancos e livrarias e lojas de cobrança e seguradoras e lares de idosos?

sábado, 30 de junho de 2018

A Arte de Bem (Mal) Receber

Pensei duas vezes: será que deveria escrever este artigo em inglês para americano perceber? Mas depois de refletir um pouco, percebi que de qualquer das maneiras não iriam entender.. Portanto, esta mensagem na língua de Camões é para americanos.. e quiçá para ciganos..

Ora então, o nosso Marcelo lá foi conhecer o "cabeça de coco" Trump. E que dizer? O que dizer da hospitalidade americana? Imagine o caro leitor, que é convidado para jantar na casa de alguém. Chega ao destino, e sentam-no numa cadeira para descansar, qual bebé num berço.
- Então, está tudo bem consig...?
As primeiras palavras fluem, mas logo são interrompidas por.. vamos dizer... pela sogra do anfitrião.
- Sabe onde estão as minhas cuecas?
- Como? - Pergunta o anfitrião.
- Aquelas que você usa para cobrir o seu carro no verão!
(Calma lá, ele apenas tem um Smart!)
E depois entra a mulher, e a cunhada, e a tia e mais sabe-se lá quem, e instala-se uma confusão tal, que comparativamente, faz o mercado do Bolhão um sítio zen!
Passadas longas e longas horas, lá se lembram de si para o jantar! E durante o mesmo, os problemas familiares continuam. Estou aqui..........! Quem..........?

Ora bem, é óbvio que isto não acontece numa casa portuguesa, com certeza! Porquê? Porque nós somos bem educados e sabemos receber! Vamos então ao momento educativo...
Para quem não é português (ou ainda não sabe), quando recebemos uma visita na nossa casa, devemos tratá-la como se do rei (para os monárquicos) ou da rainha (para os gays) ou do presidente (para os porreiros) se tratasse! Devemos oferecer-lhe aperitivos e/ou bebidas, devemos servir-lhe a comida e, se não for estranho, empurrar-lhe o baloiço se por acaso quiser descontrair no jardim!
Portanto, o que fazer quando um presidente recebe os jornalistas a meio da visita de outro presidente à sua casa? Falar de assuntos internos do seu país, claro está! Mas bom, isto já seria de esperar, ou não estivéssemos perante uma anta que na infância cumprimentava as águias que defecavam na sua herdade com um tiro de caçadeira. Porque nem todos os americanos são assim, certo? Claro que... são... Os jornalistas americanos, que tinham todo o tempo do mundo, inclusive o resto do dia para questionar o seu governante sobre o que quer que fosse, decidiram, naqueles minutinhos... naqueles 10 minutinhos de acesso a um presidente inteligente, fazer perguntas de merda ao seu orc de estimação, ignorando imbecilmente um presidente de um estado aliado. Nem uma perguntinha da praxe como "O que é Protrugal?" ou "Em que parte da América Latina fica o seu país?" ou "Está a gostar da sua visita?".
Enfim...

Daí que, temos pena mas... cada um tem mesmo a merda que merece! Se fosse ao Marcelo, quando o Trump cá viesse, a agenda deveria ter um momento de jogging matinal, uma tertúlia literária de obras exclusivamente portuguesas, e um mini-campeonato de Xadrez... só para ele se sentir em casa!!

sábado, 9 de junho de 2018

Solteiro(a) infiltrado(a)

Este texto(a) foi escrito(a) segundo o acordo ortográfico da extrema esquerda e das Capazes.

O mundo dos(as) agentes secretos(as) e dos(as) polícias infiltrados(as) é fascinante, não é caro leitor? Pois bem, parece que tal coisa, também se aplica ao mundo que outrora era desnudo e aleijado de fascínio dos(as) solteiros(as), mas que aparentemente agora parece que não. E porquê? Bom, porque há muitos que não são solteiros(as) a quererem sê-lo! Ou pelo menos, a parecê-lo. O que leva um(a) indivíduo(a) comprometido(a), a filtrar toda a sua vida com filtros sobrenaturais, que resultam em que ninguém sabe que é comprometido(a)? Porquê infiltrar-se no gangue dos(as) solteiros(as)?

Mais um neologismo da treta foi inventado: stashing. Trocando por miúdos, o stashing acontece quando um(a) comprometido(a) se disfarça de solteiro(a). Primeiro vamos aos termos: solteiro(a) e não solteiro(a), não são definições aldeãs! Quem joga na equipa dos(as) casados(as), também são aqueles(as) que são comprometidos(as), que estão em união de facto, que têm o estado civil facebookiano como "complicado", e que têm amores platónicos pela Scarlett Johansson (ahh, aqui não precisei de alternativas ortográficas! Foi propositado!). E portanto, quem se diz solteiro(a), está descomprometido(a), não tem namorada(o), não tem nenhuma operação de conquista em curso, nem sequer namora no Second Life, e... está assim há pelo menos 2 semanas! (Por razões de segurança...)
Assim sendo, gostava que alguém me explicasse, porque raio alguém, que é comprometido(a), se apresenta socialmente como sendo solteiro(a)? Há regras invioláveis... não se pode estar casado(a) e não ter qualquer aliança... nem o senhor(a) dos anéis pode ter a suas mãos nuas (e tem mesmo de ficar retido(a) na segurança do aeroporto durante 5 horas por isso)! Portanto, porque raio, há indivíduos(as) que são comprometidos(as), e não o demonstram claramente? Mas o que é isto, senhores(as)? Será que têm vergonha do(a) companheiro(a)? Será que namoram com um(a) fantasma ou com um(a) extraterrestre e temem que ninguém acredite? Será que namoram com o(a) inventor(a) do 1º de Abril e temem que alguém acredite? Será que são sequer deste mundo ou deste universo?
Meus amigos, já na antiguidade os(as) barcos(as) usavam bandeiras para se saber o estado dos(as) mesmos(as), e agora, até se deixou de usar anéis nalguns casos! Então, como é que sabemos o que podemos fazer ou o que não podemos fazer? O movimento #MeToo não deveria ajudar a criar protocolos e regras de segurança mais claras? Ou vamos continuar com a merda de sempre: mistério e lotaria? Santo Deus, para quem está nas redes sociais, custa muito definir o estado civil do Facebook ou colocar pelo menos 1 foto que seja do(a) outro(a) em estado discreto afetivo? E para os demais, porque não andar com um painel eletrónico na testa ou com um colete refletor com a mensagem "Perigo! Comprometida(o)!"??

Ok, há exceções. Uma técnica que os famosos usam é precisamente esta. Por exemplo, se o David Carreira, desse a conhecer que namorava, será que teria muitas teens maluquinhas a gritarem por ele? É óbvio que não. Mas eu falo de pessoas normais senhores! Não têm desculpa!
Quem não é perneta, não usa bengala, e quem vê bem, não usa óculos, certo? Então porque é que quem é comprometido(a) se comporta como solteiro(a)? Até parece que se trata de um ritual que exige marcação a fogo numa ganadaria ou batismo com sopa, não... é simples... basta um simples ato!

sábado, 26 de maio de 2018

Eutanásia

Ora bem, vamos lá falar do elefante da atualidade: a eutanásia.
Poderia começar por abordar este sensível tópico à Gustavo Santos, e dizer que "eu" é eu, "ta" é te + a e "násia" é náusea, portanto temos uma auto-declaração de amor inversa. Mas... isso seria parvo.
Poderia alertar os caros leitores, para o facto de que a eutanásia pode matar!! Coisa, que o CDS/PP já fez... (bolas!)
Poderia dizer que ironicamente, a igreja é contra a eutanásia, mas... teria de remexer a terra e exumar assuntos como a Inquisição, o que seria chato. De referir no entanto, que se houvesse eutanásia durante a Inquisição, se calhar seria "apenas" genocídio.. Heh, que venha o diabo e acerte o compasso moral desta gente!
Poderia dizer que alongar uma vida que já não é vida, é algo que apenas o Dr. Frankenstein ou um maluquinho por Cyborgs faria, e não algo que os médicos devam fazer...

Mas não, vou aqui defender uma teoria que - recorrendo a algoritmos extremamente avançados da filosofia - pode considerar-se como válida: quem não defende a legalização da eutanásia, defende a criminalização do suicídio. Pois é, acho que deveria existir um compromisso, para que, na eventualidade deste direito cívico e humano não ser descriminalizado, também o suicídio deveria ser criminalizado.
E pergunta o caro leitor, mas meu idiota, como é possível criminalizar o suicídio? Pois bem, é conhecido que a direita portuguesa tem connects com o mundo fantástico. Só assim, é que o PSD conseguiu proibir a legionella de atuar em Portugal. Aliás, hoje, todo e qualquer ser que pertence à família da legionella é preso de imediato pelo SEF se tentar entrar no país! E portanto, não seria de admirar que tivesse também connects no além. E assim, se o Sr. Deus, fosse informado que aquele indivíduo se tinha suicidado, e era português, então meu amigo, era impedido de entrar no paraíso e recambiado para o Inferno Penal Português... (a secção tuga lá em baixo)! Porque connosco não se brinca! Lá por falecer, não quer dizer que esteja safo!
E se assim fosse, certamente que seria um salto enorme no que diz respeito ao nosso grau de inovação legislativo! Bom, agora é só escolher entre as duas propostas.

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Os limites da inspiração de último recurso

Ora, parece que estou de volta às críticas musicais... apesar de se contarem pelos dedos as que já fiz... mas adiante..
Esta música é particularmente enervante, pois é o expoente máximo da melancolia lusitana. Mas, para quem ainda não conhece, ou quer ter o desprazer de recordar, aqui fica a dita cuja, que se chama: "Olá, então como vais?" (Exato, pelo nome, já se adivinha o que aí vem...)



Bom, por onde começar? De onde terá vindo a inspiração, não é? Quando tentamos explicar a um estrangeiro que nunca se deve dirigir a um português com expressões do tipo "What's up?" (Tudo bem?) ou "How are you?" (Como estás?).. é a pensar nesta precisa situação! E porquê? Porque ao contrário do esperado (que seria uma resposta também ela retórica)... quem pergunta, é socado com um queixume que nem o melhor psicólogo do mundo, com doutoramento em psiquiatria e paciência de preguiça com cio, conseguiria resistir... e que consiste em revelar todos os problemas que aconteceram até então. (Ironicamente as conversas de elevador com um tuga, continuam a ser conversas de elevador!) E esta música, é precisamente o retrato desta situação.. A inspiração, terá sido uma das muitas conversas de ocasião que o autor terá tido....
Ora bem, e qual o problema disto? Bom, o problema é que... as pessoas estão a marimbar-se para a porra dos problemas alheios! Já basta o Eminem para queixumes..  cada música dele foi um problema qualquer, e ninguém quer saber! Santo deus!
De notar a exacerbada melancolia lusitana nesta canção, e em como um simples problema se transforma num sofrimento tal, que rivaliza com o próprio Holocausto! A mulher apenas partiu! Não é necessário bater no ceguinho que ainda vê! Deixa-a ir... Isso acontece a... todos? E depois, dizer isso ao som daquela balada tenebrosa com dupla entoação pessimista, é como levar um grupo de apoio contra a depressão a um concerto do Rufus Wainwright... Bom, eu quero acreditar que esta música faz parte do baú da vergonha, e como tal, nunca poderá ser single nem ser reeditada.. e mais, quando pedirem para a cantar, a única coisa sã que se espera do cantor, é que alegue já não se lembra dela! Enfim, quando estiverem à procura de inspirações, mais vale recorrerem à droga ou à bebida, tal como a Amy Winehouse, do que basearem-se numa conversa de rua da treta, pode ser? É só um conselho...
Já que estamos numa de sugestões, proponho fazer uma canção sobre o trânsito, ou sobre a chuva no verão, ou sobre canções com inspiração em coisas corriqueiras... como ouvir uma canção com inspiração em coisas corriqueiras:
(Tentar ler com a mesma entoação do refrão da dita cuja)
E por aqui, ficamos...
Então, o que foi?
Olhe, anda por aí uma canção
Tão triste e corriqueira em vão
Que quando vou à padeira, confesso-me
(Olhe, é que...)
Só me dá vontade de cozer cação!
Só que não tenho água quente
E portanto pensei, numa solução:
Porque não?
Porque não fazer esta canção?

Ahh...! Vou mas é dormir!

domingo, 22 de abril de 2018

Diversão noturna: antes e depois

Eu invejo a qualidade de vida que os nossos pais e avós tiveram, no que diz respeito à diversão noturna... Vamos beber...quer dizer... saber porquê?

Estamos nos anos 20, vamos sair, mas para onde? Há muito por onde escolher! Podemos começar por um bar, perdão, um clube, onde bebemos um copo ou dançamos ao som de uma big band, música de qualidade! Se esperarmos mais um pouco, podemos até assistir a um bocadinho de burlesco! Avançando mais uns anitos, temos outras alternativas como ouvir rock and roll ao vivo ou até dançar ao som de disco ou ritmos latinos. Mais? Bom, temos o cinema drive-in, cafés aristocratas onde a própria cocaína é servida ao lado de caviar, ou o parque de diversões "rua", que proporciona desafios surpreendentes como o "não saber se chego vivo a casa" (haja emoção!).
Agora, estamos no século XXI, vamos sair à noite... temos muuuuito por onde escolher, certo? Claro, desde que seja uma gruta escura com música de construção civil ou uma cave grotesca que passa música feita por um pedreiro com gonorreia, acompanhada por pequenas explosões luminosas que rebentam com as córneas. E no fim, ainda temos direito a experiências de perto-de-falecimento se a guarda real... quer dizer... se os seguranças, se passarem!

Ainda que passemos de grandes vestidos com armações de Empire State Building para calções curtinhos e tops caninos... percebo que tal simplificação se justifique.. agora, reduzir coisas diversificadas e de qualidade a danças de boneca hula hula em garagens ao som de uma orquestra em loop dirigida por um dedo de um indivíduo que se diz músico e que apenas carrega no play.. santo deus, o mundo está cada vez mais pobre! O problema não são apenas as alterações climáticas, mas também as alterações de palato social.

quinta-feira, 12 de abril de 2018

AMORCEF

Artigo 16º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: a partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião.

Muito bem, a pergunta que eu faço é: porque raio não existe nenhuma ONG responsável pelo auxílio amoroso?

Pois bem, quem tem fome, tem o Banco Alimentar, quem não tem casa, tem voluntários desgraçados a servirem refeições gratuitas de noite, quem não tem roupa, tem bazares chamados "contentores de roupa para doação", quem está desempregado, tem subsídio de desemprego, quem não tem país, tem estatuto de refugiado e até pode escolher onde quer viver, quem não tem pais, tem quem os acolha e até pode escolher com quem quer viver, quem não sabe comprar, tem quem lhes diga, quem é drogado, o próprio Estado fornece o pó, quem é burro, tem quem forneça apoio aos estudos, quem não sabe o que fazer ao dinheiro, tem as organizações religiosas, quem sabe demais o que fazer ao dinheiro, tem quem os apoie sem gastar mais... até os animais mal tratados não só por agressão como também por azeitice (vejam a porra do estilo dos caniches de alta sociedade) tem quem olhe por eles... mais, até as plantinhas, as águas, rios, mares, terras e pedras que são torturadas, têm apoio gratuito!
Portanto... porque raio é que não existe uma, uma única que seja, associação ou organização não governamental (ou até governamental!) que preste auxílio amoroso?? Trata-se apenas do único direito humano não protegido e não auxiliado do universo... e que, por acaso, é só a coisa mais importante do mundo: temos de nos reproduzir para não nos extinguirmos! Alguém, alguém pense nisto, senhores! (Ok, o único que pensou nisto foi o cupido, mas esse já cá não está.)

Podem defender que ter direitos significa apenas não ser privado de algo, mas porra, até uma múmia que recusa ajuda, recebe subsídios, habitação social e refeições gratuitas do estado e de ONGs!
Ok, talvez entenda a razão: raramente encontramos alguém com este tipo de problemas.. Em África, uma criança pode ter moscas na boca e comer 5g de comida por dia, mas de certeza que já está prometida a alguém, e irá casar no auge da sua idade: aos 12 anos. Na Índia, uma feia rapariga banha-se no rio Ganges, onde barcos, lixo e fezes flutuam, é uma desgraçada, certo? Errado! Tem marido e amante! Até bandalhos e cadáveres arranjam noivas e noivos! Portanto, é difícil acreditar que num mundo assim, existam problemas amorosos... mas existem! Daí que não entendo como é possível que não exista uma única organização deste género, mas exista uma associação de combate à lepra quando não há um único leproso em Portugal nem na Europa... e a lepra muito provavelmente está extinta desde o século XVIII!

Haja alguém que crie uma ONG dedicada a isto! Não será mais grave a taxa de natalidade de um país descer, do que a taxa de infelicidade de um drogado subir?

segunda-feira, 26 de março de 2018

O cidadão expiatório

Mais uma vez, lá vêm eles (não se sabe muito bem quem) a culparem o cidadão comum, por tudo e mais alguma coisa que está mal neste mundo! Pois é, este é o grito de revolta, caro amigo! Ora conheça agora, aquilo, que usam para fazer de si parvo:

  • O lixo no mar: é claro que a ilha gigantesca de lixo que existe no Pacífico, ou as ligaduras de latas que as lagostas adotam como xailes, são culpa do... cidadão! Meus amigos, eu não vou à praia deitar o meu lixo, deposito-o ou no contentor, ou na reciclagem. Nem sequer o enterro! E só tenho lixo, porque compro coisas em embalagens, que depois serão lixo! Portanto, como é que raio elas vão parar aos mares?? Será que há gente que deita garrafas pelo esgoto abaixo? Será que os funcionários da câmara, chateados com as pessoas que não fazem reciclagem, colocam essas embalagens no mar como vingança? Ou, da mesma forma que existem condutores suínos que deitam detritos borda fora enquanto conduzem, também há veraneantes que gostam de ir para a praia jogar golfe com plástico? Uma coisa é certa: é estúpido começar a comer menos só porque as embalagens, sabe-se lá como, vão parar aos mares!
  • Poluição devido ao consumo energético elevado: muito se tem falado nos últimos tempos em poupar luz, para diminuir a pegada ecológica. A única coisa poluidora que podemos imputar diretamente ao Zé Povinho são os peidos! O que tem a eletricidade que ver com a poluição? Não serão talvez, as empresas como a EDP, que não apostam suficientemente em energia renovável, que o deveriam fazer? Já que este ano tiveram tantos milhões de lucro, se calhar dava para fazer mais 10 ou 20 parques eólicos... digo eu...
  • Poluição devido ao uso do automóvel: porque só quem anda a pé feito parvo, ou de autocarro NÃO ELÉTRICO é que contribui para a preservação do planeta. E aqueles que querem comprar um carro de jeito elétrico e não podem, porque ainda não existe ou é caríssimo? Pois é... Eu até era capaz de fazer o meu carro a energia solar ou a energia de ciclista escravo, mas parece que depois não passava na inspeção! Enfim...
  • Bandalhismo omnívoro: o argumento que os vegans usam, é que quem come carne contribui para a poluição, porque "obriga" as empresas carniceiras a tratarem mal os animais. Meus amigos, eu tenho a dizer-vos que tanto eu como os animais, tivemos infâncias felizes numa quinta. Nunca vi animais tão contentes na minha vida, ainda mais do que aqueles que estão em jaulas ou aquários nas nossas casas. Forneciam leite, carne, estrume, tudo, e com muito gosto! As vaquinhas até pediam "por favor" para as ordenharem. E quem é o responsável por esta utopia animalesca não existir? Será que se deve ao cidadão comum bandalho que não arrenda casas aos animais a preço reduzido para que possam viver em paz.. ou será dos produtores, que não sabem criar animais com dignidade?
  • Falta de água: quando não temos comida em casa, podemos culpar ou o mamute que habita connosco e que parece um camião do lixo a assimilar alimentos, ou o/a diretor(a) de produção que não fez comida suficiente. Bom, eu nem vou falar da estupidez que é dizer, que um país que tem metade da fronteira ladeada por um oceano, está em seca severa... Mas, ainda que tenhamos de nos fiar apenas em água que cai do céu, será que a culpa será mesmo de quem descarrega autoclismos ou de quem tem quintais? Meus amigos, Las Vegas está no meio do deserto, e eles não se queixam da água! E de certeza que aquelas fontes luminosas todas, não são auto-suficientes! Até percebo, que possa ser parvo tomar banhos de Cleópatra ou encher a piscina com água da rede, mas por amor da santa, pedir às pessoas que esperem até ao final do dia para deitarem as fezes pelo cano abaixo ou que tomem banho na rua, é aquilo que a Índia tem feito até aos dias de hoje, e... pessoalmente não me agrada!

quinta-feira, 1 de março de 2018

Vento & "Chúvia"

Pois bem, a chuva regressou em força! Contudo, gostava que me explicassem o seguinte: porque é que raio fica tudo maluco??

Há chuva molha-tolos, mas eu acho que a chuva faz tolos! Eu não sei se os humanos são descendentes dos Gremlins, e temem transformarem-se em monstros, no caso de ficarem molhados, mas, tarde demais... ficam monstros só por verem chover. Meus amigos, trata-se apenas de água que cai do céu, nada demais... Porquê de repente criarem situações cataclísmicas como: a) trânsito exacerbado que mais parece o êxodo hebraico; b) condução extremamente lenta e cuidada que comparando com os idosos, torna-os pilotos de Dakar; c) e, circular com o guarda-chuva em modo vaza-vistas?
Chovesse vinho, e compreenderia, agora... água? Porquê alterar o normal quotidiano só porque...CAI ÁGUA?? Será que as meninas e os meninos não poderão continuar a deslocarem-se, como fazem sempre (direi que a pé)? Existem guarda-chuvas e impermeáveis... Porque raio se põe toda a gente na estrada, senhores? É que nem de transportes públicos.. têm de ir de carrinho, mesmo que esteja arrumado há meses, e ainda tenha pó de uma praia selvagem qualquer! Acredito mesmo, que as chaves de tais veículos, estão guardadas numa caixinha vermelha de vidro, que diz: partir em caso de chuva! Santo Deus! Tivéssemos nós no Reino Unido!

Ok, de certa forma até percebo... é tão raro chover, que as pessoas esquecem-se de como se protegerem de tal efeito climatérico estranho.. Como é possível que água, caia do céu? Será que também traz urina e outros detritos de aviões? Ou será que se trata de chuva ácida? Bom, vale mais não ser exposto! Ou em caso de força maior, usar sempre um fato Hazmat! Mas, tendo em conta o aquecimento global, ficarei a aguardar como será quando tivermos a nossa primeira tempestade de areia.. aí sim, perceberei o porquê de tudo o que acontecerá! E porquê? Porque será exatamente o mesmo daquilo que já acontece quando chove!

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Jogos Olímpicos de Inverno

Ahhh.... o que dizer dos jogos olímpicos de inverno... ou melhor, dos "desportos" que por lá aparecem...

Bom, comecemos pelo mais conhecido: curling. Basicamente consiste em varrer o chão para que uma pedra-pomes escorregue até um alvo. Preciso mesmo de continuar, ou a descrição do próprio "desporto" basta? Ok, eu continuo. Parece que esta atividade foi inventada numa prisão da Sibéria, e não por empregadas domésticas! Até o bólingue que desgasta mais glicose, é considerado passatempo em vez de desporto!
Vamos agora para aqueles "desportos" que consistem em simplesmente deslizar por ribanceiras abaixo: luge, bobsleigh e skeleton. Sim, tal como quando éramos crianças e deslizávamos de skate ou em carros de sabão, ou até de escorregas nas creches! Parece que afinal, na altura, poderíamos ser atletas olímpicos se praticássemos tais atividades na neve! Vamos lá ver uma coisa, ainda se tivessem de controlar a direção, talvez fosse coisa para estar ao nível do desporto infantil, agora deslizar por trilhos pré-definidos, qual montanha russa? Que grandes atletas, hein? Sim senhor!
E a patinagem artística? Não deveria ser antes um concurso de dança em vez de um desporto olímpico? Qualquer dia, um desfile da Victoria's Secret é uma modalidade olímpica!
Saltos de esqui? Bom, fossem semelhantes aos que se fazem para a piscina, tudo bem.. mas não, exigem ainda menos esforço do que um praticante de canhonismo humano do Circo Cardinalli...

Eu sei que esta época não é tão divertida em termos de eventos como o verão.. Também sei que a neve torna as vidas mais complicadas, e tal como as moscas as pessoas com o frio ficam mais lentas. Mas por amor da santa, parecem desportos de lares de idosos! Até o bingo e o dominó (que à luz destes, poderão ser grandes desportos olímpicos) são mais emocionantes, porra! Quem inventou isto? Aliás, quem acreditou no sermão do indivíduo que teve a ideia de criar jogos olímpicos de inverno? Enfim... Querem desportos de inverno a sério? Façam os de verão em pavilhões... ou... deixo-vos com algumas ideias: maratona de trenós puxados por huskies, 50km marcha na neve, 200m barreiras no gelo em patins, salto em comprimento de esqui (em que sim, o atleta teria de andar realmente no sentido de ganhar velocidade... nada de empurrar ou ser lançado!), ciclismo em neve ou em gelo (o que for mais divertido), natação sincronizada em ambiente de Titanic, bobsleigh a remos (e de preferência a subir!), skeleton à Roller Bob (Toy Story!), luge à vela...

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Motoqueiro

Ser motoqueiro... Bom, o que dizer?

Em primeiro lugar, gostaria de desafiar a mente filosófica do leitor, e perguntar: o que tem de especial ser motoqueiro? Trata-se apenas de circular num veículo de duas rodas, e levar com ventania e chuvada na fuça... Para que raio existe sequer o conceito de "motoqueiro"? Eu sou um "carreiro", hein? Também é... não é nada! É um indivíduo que anda de carro!
E depois... bom, depois há toda uma enorme cultura por detrás disto... parece Hogwarts, mas com menos classe e mais disenteria sonora. Porque claro, andar de mota é especial, e é obrigatório vestir cabedal, se possível com caveiras e outras coisinhas esquisitas cravadas nas costas, e ter companhia... muita companhia! Enfim, veja-se a seguinte analogia com os carros: é o mesmo que um individuo que conduz um Mercedes Classe E andar com lencinho de aristocrata e pantufas de Hugh Hefner, só porque conduz um Mercedes Classe E, o qual é muito especial... ou, um indivíduo que conduz um AIXAM, vestir-se rigorosamente para a ocasião com uma boina de agricultor e calças fabris, só porque é uma naçõn andar de AIXAM! Imagine agora, que de cada vez que um AIXAM saísse da garagem, não era apenas um, mas algumas dezenas. Pois! Mais valia declarar feriado nacional...
Porquê senhores?
Até o processo de ligar a moto, que é simplesmente "dar à chave", é mais complexo que um lançamento de um vaivém da NASA! Demoram imenso tempo, e muitas vezes precisam de autorização do comando MotoHoustin para descolar!
O mais incrível é o que vem depois. Porque isto de estar impregnado numa cultura ancestral e milenar com... menos de 100 anos, tem muito que se lhe diga! (Ler com voz épica a partir daqui.) E tal como uma academia de estudantes que sempre fez coisas incríveis pelo país como... praxes e... ok, mau exemplo... E tal como os Templários que defendiam os cristãos e lutavam pela religião cristã, sempre tiveram um lado heróico e exemplar... Também a condução destes indivíduos é igualmente exímia de tal maneira... que, circulam nas bermas, ultrapassam pela direita, circulam no meio dos carros, fazem cavalinhos, fazem no fundo o que lhes apetece quando circulam em manada e prejudicam o trânsito, portanto... Meus amigos, uma moto, é um mero veículo, ok? Não é um cavalo alado ou um unicórnio que defeca ouro! Uma moto, é uma maquineta com rodas, como todos os outros veículos... para quê esta merda toda de andar em grupinho e vestidinho de maneira especial??
Duas coisas: conduzam bem; e deixem essa treta da "cultura & etiqueta" para a maçonaria!

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Assédios sexuais

Muito se tem falado do assédio sexual por parte dos homens nestes dias... Mas será mesmo assédio? Bom...

Comecemos pela forma como tudo isto surgiu. Sabe-se lá como, uma pioneira descobriu que afinal apalpar nádegas não era algo que pertencia à classe de sedução, mas sim à de assédio.. e decidiu portanto anunciar publicamente tal coisa. Este tsunami epifânico teve tanto impacto, que de repente todas as mulheres se aperceberam que afinal, todo o protocolo tradicional, ancestral e animalesco masculino, é afinal, assédio! O que eu pergunto, é: porquê tanto tempo? Será que eram ensinamentos tabu tal como a religião?
Já agora que estamos numa de revelações, fiquem com esta: atenção aos bad boys bandalhos que arranjam para companheiros! Porque, é mais que óbvio que indivíduos com o bandalhismo no corpo, leva, entre outras coisas, à violência doméstica, à traição, e como vimos recentemente, ao falecimento precoce (depois de um bandalho ter fugido da polícia, a autoridade respondeu com tiros, e quem sofreu foi a esposa). Não acreditam? Enfim, daqui a 400 anos, na vossa próxima revolução, falaremos do assunto..

Para os homens, isto pode ser um problema. E porquê? Porque na realidade, qualquer avanço, inclusive um simples "olá", é assédio! Aliás, tudo isto se deve à habilidade que não temos, mas que o sexo feminino nos obriga a usar, que é a telepatia. Ou seja: nós temos de saber o que elas querem e não querem, sem que nos digam. Ora, tendo em conta, que quem cala consente, e elas estiveram caladas até agora depois de tanto "assédio", é porque pensávamos que queriam algo, e apenas estavam a fazerem-se difíceis! Mas afinal parece que não.. Só descobrimos agora, ok?
Será que é desta que vamos começar a ser mais claros e passamos a usar fala em vez da utópica e irreal telepatia? Esperemos que sim!

Mas calma lá, que também existe assédio sexual por parte das mulheres, todos os dias, e está na hora de igualmente, nós, nos revoltarmos!! Quando uma mulher se veste de forma provocante e se revela aos homens, levando a que estes, enfim, reajam de forma automatizada, isso é, claro está, assédio! E não, antes que as feministas venham com conversas de que é possível controlar o desejo, pois... não é! Se tivessem frequentado as aulas de biologia, em vez de irem fumar ganza, saberiam que parte do corpo, pelo menos do masculino, é completamente autónoma, e não, não existe nenhum botão para ligar ou desligar. Daí que, a culpabilidade está em vós! Com grande poder grande responsabilidade!
Imagine então a cara leitora, que num dia normal, um simples homem quer exercer a sua profissão, tranquilamente, no seu local de trabalho. Só que, e porque uma colega quer testar as novas tendências ultra-sexuais da moda, o desgraçado não pode trabalhar, não só pela distração, como também pela protuberância incómoda que se forma nas suas calças. Ora, tal impedimento, para além de chato, é claramente assédio.. Aconteceu algo, que não controlamos e não queríamos. Tal e qual! Daí que, acho que deveria existir um movimento para este acontecimento triste que afeta a maioria dos homens, e poderia chamar-se Keep It Down!