CarlosaxCritical Sketches - 10 anos!

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sábado, 9 de janeiro de 2021

Polígrafo: o veganismo é a solução para as alterações climáticas?

O que está em causa?
Desde há alguns anos que existe uma campanha intensa e muito ativa sobre veganismo e os benefícios do mesmo, no entanto, por alguém ser vegano e se abster de consumir produtos de origem animal estará realmente a beneficiar o ambiente?
Estaremos condenados a substituir a deliciosa manteiga por uma porcaria de baixa qualidade conhecida como "manteiga dos pobres", a margarina?

O que é ser vegan ou vegano? Significa não consumir nem adquirir qualquer produto de origem animal, ou seja, não comer carne, peixe, nem derivados (queijo, ovos) nem adquirir produtos derivados (lãs, couros). (Pergunto-me se o outro conceito, o de "comer alguém", também se aplicará?)
O que defendem? Por um lado, que evitamos o sofrimento causado aos animais pela sua criação e posterior abate, e por outro lado, que evitamos que o gás metano produzido pelas grandes manadas, que são produzidas para consumo, se infiltre na atmosfera contribuindo para o efeito de estufa. Para além disso, é dito que uma dieta vegetariana é mais saudável e é também a que nos é mais natural.
Será tudo isto verdade?

É verdade que o falecimento do que quer que seja provoca sofrimento. Acredito também que certas produções pecuárias se assemelham a campos de concentração nazi, como é o caso das americanas, mas, não são todas assim! Por exemplo, na europa e em Portugal é bem diferente, ou vão-me dizer que os animais que pastam livremente (e felizes) nos prados do Alentejo ou dos Açores são mal tratados? Para além disso, é um bocado parvo deixar de consumir algo só porque existe uma parte da indústria que parece que tem cocó em vez de massa cinzenta, seria como deixar de beber água só porque a água canalizada tem cloro! (Tens a engarrafada ou a filtrada, homem! É só escolher!)
E claro, não nos vamos esquecer que já está provado que as plantas também sofrem por serem abatidas (e neste caso até comidas vivas!) mas... como não gritam nem se mexem, que se lixem, não é?

Quando ao efeito de estufa, é verdade que o metano contribui para o mesmo, no entanto, não nos vamos esquecer que sempre existiram milhões de animais neste planeta mas as alterações climáticas só começaram a partir do momento em que fizemos a 2ª revolução industrial! Portanto, o problema não são os peidos dos animais, mas sim as fábricas poluentes e os milhões de veículos e aviões que "peidam" (esses sim) fumos tóxicos e poluentes! Portanto, afirmar que o metano contribui para as alterações climáticas é o mesmo que dizer que um terramoto consegue alterar a rotação do planeta: é possível, o sismo de 2011 no Japão alterou a rotação da Terra, mas, os dias só ficaram 0,0000018 segundos mais curtos!

Por outro lado, não nos vamos esquecer de que tanto o sofrimento dos animais como o aumento da produção do metano se deve ao modelo em si, ao modelo intensivo, que é precisamente o mesmo que é utilizado pela indústria vegetariana! Sim, os legumes e a fruta que os veganos comem, pelos menos a maior parte, não vêm da quinta da Ti Maria, mas sim de uma empresa qualquer colossal que - atenção, convém abrigarem-se - usa pesticidas, fertilizantes químicos, plantas geneticamente modificadas, imensa água para rega e que implica criar novas barragens e, eventualmente, desflorestar uma ou outra floresta para criar mais campos de cultivo devido à demanda crescente do número de veganos que pensam que estão a praticar o bem!
Para além disso, como a maioria não se contenta com couves e feijões, mas sim com coisas mais exóticas como soja e afins, está também a promover a importação via transporte intercontinental e altamente poluente.
Portanto, da próxima vez que pensar em ser vegano, não se esqueça que a sua pegada ecológica é igual ou maior à de um "mero" omnívoro.

Quanto à saúde, é verdade que uma alimentação que contém uma maior porção de vegetais é mais saudável, porém, não é verdade que uma alimentação exclusivamente à base de vegetais seja mais saudável. Apenas os alimentos de origem animal têm vitamina B12. A falta desta vitamina no nosso corpo pode provocar anemia, estomatite, incoordenação motora, perda da sensibilidade corporal, irritabilidade, falhas na memória, lentidão de raciocínio, depressão e até demência. Bem, diria que a carne e o peixe bem nos tentam seduzir com o seu aroma e sabor incomparavelmente superiores aos dos nhónhós vegetais, aliás, a forma de os cozinhar é a mais simples de todas: metam um pedaço de carne ou peixe numa chapa quente e fica delicioso; tentem fazer o mesmo com legumes... boa sorte! Portanto, o que os veganos não nos dizem é que, das duas uma: ou consomem produtos aditivados ou compram suplementos de vitamina B12 (que, como todos sabemos vêm da árvore suplementeira, não é?). E isto não revelam! Ora, se fôssemos naturalmente vegetarianos precisaríamos de consumir suplementos que a natureza não nos fornece? Pensem nisso...

Portanto, no limite, se quisermos evitar quer o impacto ambiental quer o sofrimento dos seres vivos é impossível consumir o que quer que seja. Não há hipótese! Peço desculpa pela deceção... A única coisa que podemos fazer é fazê-lo com responsabilidade. Uma coisa é certa - tal como os nossos antepassados, que não provocaram alterações climáticas, sempre fizeram - a pegada ecológica reduz-se se consumirmos um bocadinho de tudo (omnívoros), inclusive insetos. E se tivermos de abusar, bom, que seja do peixe, porque esse é o mais sustentável de todos tal como o David Attenborough disse e nós entendemos: é a natureza que o produz e nós só temos de o apanhar (apenas o necessário), nada mais simples!
Já o sofrimento é uma questão de sobrevivência! Digam-me, se realmente se preocupassem com o sofrimento, porque não foram para as savanas africanas proteger todas as presas de todos os predadores?? Ah pois é!

Assim sendo, tendo em conta que o veganismo tem um impacto igual ou pior nas alterações climáticas, no planeta e na poluição, é, obviamente, falso que seja solução para o que quer que for.

Na escala de classificação do CarlosaxCritical, esta afirmação é:
Falsa

sábado, 2 de janeiro de 2021

Manifesto pela Identidade Etária

Caros concidadãos,

Porque razão declaramos a nossa idade (através da data de nascimento) em formulários ou em perfis? Qual o objetivo? Bom, na maior parte dos casos, o objetivo é determinar se legalmente poderemos realizar determinadas coisas, como: beber álcool, conduzir ou jogar no casino. E nas restantes situações? Porquê dar a data de nascimento ao empregador (assumindo que somos adultos)? Porquê dar a data de nascimento ao banco? E numa aplicação de encontros? E num concurso? E no desporto? E num curso? E numa loja? E numa sondagem? E numa simples pergunta mais pessoal?

Meus amigos, ao contrário da identidade de género, que aqui já falei e, que tem implicações negativas para a sociedade, escolhermos a idade com que nos identificamos, e assumindo, claro, que a idade legal para realizar determinadas ações está sempre assegurada, tem não só vantagens para a nossa própria felicidade como vantagens concretas para o resto da sociedade. Por exemplo, em termos teóricos, assumimos que uma mulher que tem uma idade cronológica de 40 anos é "velha", no entanto, se tiver uma aparência incrivelmente jovem, se tiver uma idade biológica de 30 anos, e se se identificar com essa idade, porque não poderá fazê-lo? Tenho a certeza que mesmo quem procura por uma trintona também procuraria uma quarentona que parece ser trintona, não? Será justo prejudicar a sua vida e dos demais só por causa de uma mera certidão de nascimento?? Será justo julgarmos um livro apenas pela capa e uma pessoa só pela sua idade cronológica, sendo que muitas vezes a mesma está desfasada da idade biológica?

Por muitas vezes já ouvi "pareces mais novo", só pergunto: porque não oficializar isso? Se um travesti já pode oficializar que é mulher, porque não assumirmos (oficialmente, sem restrições e sem cometer perjúrio) a nossa idade biológica? Se faço os possíveis para envelhecer mais devagar, se pareço mais novo, se me identifico como sendo mais novo, porque não poder inscrever-me no que quer que seja pela idade com a qual me identifico e com a qual todos os que me veem acham que eu tenho? Porque tenho de dizer (sempre) a minha idade cronológica? Acham justo?

Caros senhores (especialmente os liberais de extrema esquerda que têm poder político), este é um manifesto pela identidade etária. Não pretendemos abolir a data de nascimento do Cartão do Cidadão nem mudá-la legalmente, até porque alterar o passado e a nossa biologia seria ridículo, porém, reparem na subtileza e na ironia, estou a falar de idade biológica que a ciência reconhece e deveria prevalecer sobre registos civis!
Aquilo que pretendemos é simples: sempre que a idade seja utilizada para nos agrupar a um determinado grupo etário, ou para decidir a forma como iremos ser tratados, ou para adequar tratamentos fisiológicos, deverá ser utilizada a idade com a qual nos identificamos (e a ciência confirma como sendo a nossa idade biológica) em vez da idade cronológica, a idade baseada na nossa data de nascimento.

Parece-me que temos mais uma escada para escalar para que consigamos chegar a uma sociedade mais justa e amiga de todos, não?
Para já, para quem quer começar a luta, é simples: comecem a referir, em detrimento da idade cronológica, e sempre que se justificar, a vossa idade biológica (acompanhado da designação "idade biológica" ou "identidade etária"). Vamos pessoal! A luta começa agora!