CarlosaxCritical Sketches - 10 anos!

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Reveja as 7 temporadas e as Rapidinhas da primeira série portuguesa de animação online

sábado, 14 de fevereiro de 2015

O rei idiota manda... falecer!

Ao fim de todo este tempo, continuamos a moer a palhaçada de teatro putrefacto que uns praxis fizeram numa noite triste no Meco...

Ora bem, imagine o caro leitor que nasceu num país governado por um Hitler, vamos supor, na Alemanha em plena 2ª Guerra, e que o seu país - que lembre-se que é governado por aquela casta de fezes - o convoca para o exército, pedindo-lhe para no fundo ser um bandalho e matar os bons... sim, tal como aqueles indivíduos sem família que são os escudeiros dos vilões do 007. Tem portanto 2 opções: 1) tal como as pêgas que decidem oficializar a profissão de prostituta, porque pensam que é a única saída (apesar de existirem 1001 empregos não qualificados e não fétidos que poderiam escolher), escolhe a profissão de assistente do diabo; 2) tem cabeça, pensa por si e, recusa-se a ser nazi.. por uma questão de princípio claro, só porque é um menino e não lhe apetece praticar o mal... chamem-lhe "ter manias"!

Na história das praxes acontece a mesma coisa. Eu vejo as famílias das vítimas enervadas com o dux.. Ah, aquele bandalho matou-os! Meus amigos, aquilo não era a mocidade portuguesa, eles estavam lá porque queriam, e só saltaram para o mar revolto porque quiseram.. Talvez pensassem que desse para apanhar mexilhão e vendê-lo por bom preço. Mas ninguém os mandou, ninguém os ordenou fazer o que quer que fosse.. muito menos um estudante de reserva candidato à maçonaria dos pipis...

Portanto fica o aviso: os reis não são reis e eles não mandam! Já se forem juízes a conversa é outra... sim, porque esses têm mais poder que os deuses do Olimpo e que a saca de batatas Merkel.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Compras sazonais

Quando cheguei ao mundo, apercebi-me que existiam estações do ano, dia e noite, fases lunares e que as mulheres mais novas eram bipolares mensalmente. Mas só mais tarde, é que apreendi que também o comércio tinha fases...

Imagine o caro leitor, que lhe apetece, só para desafiar o status quo, adquirir calções no inverno ou camisolas de lã blindada no verão. Dirige-se a uma loja, e transmite tal desejo ao génio do candelabro que o atende, quando para sua admiração, ele lhe responde que tal coisa é, não só impossível, como descabida, e própria de alguém com acefalia. E oferecem-se imediatamente para ligar para o hospício mais próximo, porque aparentemente a exposição excessiva a novelas e outros pós merdoactivos das minas da TVI, provocaram-nos gravíssimos problemas de saúde.

Ora vamos lá ver uma coisa. Mas será assim tão marinho-e-pinto querer comprar coisas de inverno no verão e coisas de verão no inverno?? A razão pode ser tão simples como querer viajar para outras zonas do globo (que malucos!); querer planear antecipadamente o guarda-fatos para a próxima estação, qual estilista; ou - ok também é possível - ter sofrido um derrame cerebral.
O mais interessante é que isto apenas acontece na industria têxtil. Porque vendem-se descapotáveis no inverno, vendem-se (e há astronautas que calçam) botas no verão, há indivíduos que vão à praia no inverno, há semi-humanos que deixam de ser deputados europeus no verão para formar novos partidos da treta no inverno, há programas de TV pimba de rua no inverno, há empresas públicas com lucro no inverno que são vendidas no verão e há bigfoots que gostam de andar de t-shirt no inverno...

Portanto o meu apelo (chinês) é simples: acontencem coisas desarrazoadas a toda a hora, habituem-se, o mundo é de loucos, preparem-se bem para o inesperado seus grandes mercantes de têxteis.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

A república dos porquês

Pedem-se explicações a toda a hora para justificar ações não ordinárias, comuns, e eu pergunto porquê? Porque temos de justificar tudo o que escolhemos e fazemos? Saímos mais cedo: porquê? Acordamos mais tarde: porquê? Chegamos mais tarde: porquê? Chegamos mais cedo: porquê? Mas as escolhas mais interessantes, são as que acontecem à mesa...

Pedem vinho, alguém diz que não bebe, e logo perguntam "porquê?". Mas és muçulmano? Foste feito refém por lombrigas jihadistas? És um purista da lei seca não é? Ou será para marcar posição? Hum? Porquê? (E não ficamos por aqui, logo a seguir entramos na fase de aprendiz de Cristo) Olha, eu vou fazer um milagre, tenta beber um bocadito, vais ver que vais gostar, ora prova. Vá anda lá, bebe para depois acreditares no que vais ver a seguir. (E por fim, entramos na fase do confissão do idiota) No início também não gostava de vinho, mas como queria ser grande, após 2 anos a tentar beber, e claro a incinerar as papilas gustativas, finalmente posso dizer que gosto, quer dizer, aprecio. (Até que finalmente acaba o espectáculo, quando a vítima tem de inventar uma desculpa socialmente mais aceitável) Ahm, tenho problemas de saúde, é por isso que não bebo. Ahh bom! E acaba a conversa.

Mas para quê julgamentos à O.J. Simpson? Até parece que é preciso uma boa justificação para não gostar de sumo de uva podre... Que tratamento qual um infiel no meio de Talibans! Não é não, e chega de conversas! Porque caso contrário vão suplicar por explicações que levaram a que os "discípulos" tenham ficado de repente com cara à xadrez, e aí é simples: porquê? Por causa dos porquês!

Mas porque é que escreveste isto hum? Porquê? Mas foi porque porquê por quê? Ou por porquê porque porquê? Hum? Porque é que escreveste isto?