Atenção, vem aí a paridade obrigatória! Meu deus!
Mas afinal que raio é isso?
Bom, pelos vistos não basta a natureza ter uma probabilidade aproximada de gerar homens e mulheres com um rácio de 50%, isto porque a Liga da Justiça Feminina defende que tal não chega. Mas antes de começarmos com guerras, vamos fazer uma pequena análise da situação com um problema matemático-filosófico muito bonito.
Imagine o leitor que temos 50 manicures/maquilhadoras topo de gama a concurso, contra 50 manicures/maquilhadores, não gay e com Parkinson, que fizeram cursos online de 1 mês das Segundas Oportunidades. Um centro comercial está a contratar 50 profissionais da área. Qual o resultado final?
Ora bem, tal como aconteceu com Cristo e Bolonha, agora temos 2 soluções possíveis. Pré-paridade e Pós-paridade. A primeira é simples: as 50 mulheres são contratadas e ficam todos felizes. No segundo caso, e após a intervenção heroica das feministas patrocinadas pela Benetton, iremos ter 25 mulheres e 25 homens contratados. E qual o problema? Bom, é que 50% dos clientes vão ter entrada VIP como artistas no Circo Chen ou vão tornar o livro de reclamações numa Bíblia!
Daí que pergunto: o leitor (caso não esteja alcoolizado) acha isto bem? Tanta justeza e tanta justiça aritmética serão mesmo realmente justas? Ou estaremos ironicamente a discriminar bons profissionais em detrimento do seu género?
Meus amigos, ainda que se queiram formar turmas com 50% de raparigas e 50% de rapazes, ou que a secção de roupa ou sapatos numa loja seja 50% para homens e 50% para mulheres, tudo bem. Agora obrigar pessoas a mudarem de profissão só porque parece melhor, santo deus! O que será do colégio militar ou dos conventos ou dos novos casais homossexuais com esta nova lei? Pensem nisso!
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